Ithrea, esse é o nome do mundo criado por McNish. Mundo em que ele colocava todas as histórias que contava para sua filha Rachel, mundo que tomou forma, cresceu e deu origem a uma trilogia, a Trilogia da Magia. Ithrea é um planeta que está sob o domínio de uma poderosa e maléfica bruxa, Dragwena. A Bruxa durante muitos anos tem, literalmente, roubado crianças do nosso mundo e as transformado em seus escravos, aqui chamados de Neutrana. Rachel e Eric foram suas mais novas vítimas e tudo porque Rachel parece conter poderes que muito interessam a Bruxa. Ela não está atrás de novos escravos, ela quer uma parceira, alguém para transformar a sua imagem e ajudá-la na conquista de novos mundos. Será que encontrará em Rachel aquilo que tanto procura?
Logo que chega a Ithrea Rachel se dá conta de que possui magia, seu potencial para a magia parece ser poderoso e logo desperta a atenção de duas pessoas: da Bruxa, que a muito sondava a menina (quando esta ainda estava em seu mundo) e de Morphet, um dos servos que a bruxa não controla, um Sarren. Morphet vê em Rachel uma figura com que todos os Sarren sonham há muito tempo, a “criança-esperança”, aquela que irá libertar dos grilhões da Bruxa todos os seus servos. A Bruxa faz um teste com a menina, teste no qual ela obtêm sucesso e com o sucesso a total atenção da Bruxa, que vê que a menina realmente pode vir a se tornar sua companheira. Por outro lado os Sarren lutarão para que a menina morena seja a da profecia, aquela que os libertará. Em meio a isso tudo, Eric, descobrirá que a magia também está presente nele, ainda que de maneira diferente. Passamos a acompanhar as aventuras dos irmãos, suas batalhas para escapar das garras de Dragwena e os confrontos dos Neutrana e Sarren. Conseguirá Rachel se livrar do controle da Bruxa, lutar contra ela e libertar as crianças escravizadas?
A narrativa de McNish é leve e ágil. A trama desenrola rápido, é possível imaginar a história sendo contada em uma roda de amigos ou antes de dormir. Isso faz todo sentido, pois a história surgiu das experiências do autor com sua filha, quem primeiro ouviu sobre Ithrea. Alguns poderiam dizer que o livro por esse motivo é ‘fraquinho’, afinal, o autor poderia ter desenvolvido melhor sua ideia e conferido um pouco mais de complexidade a sua obra. Fraquinho o livro não é, mas também não posso dizer que é um dos melhores livros de fantasia que li nos últimos tempos, é um livro divertido, de leitura rápida, que prende a atenção e aguça a curiosidade pelos acontecimentos vindouros. Se livros de fantasia te interessam e você não prima por mundos e personagens complexos, gostará de passar uma tarde na companhia do povo de Ithrea.
Os próximos volumes da série são:
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Ai guria que ótima resenha=p Eu não conhecia esse livro deve ser mega caro né? Rocco!
Não achei a capa muito bonita não sabe?Quer dizer, gostei da coruja da menina e tal.. mas o nome da letra ficou muito nada ver né? Adorei o post Núbia. Sinto sua falta.=p Cade minha leitora predileta?
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Obrigada Karlinha!
Se vc ver a capa do segundo então….. hauhauau
Pois é, a Rocco nos mata com os seus preços, faz um tempão que queria ler essa trilogia e só estou lendo-a agora porque meu amigo me emprestou os livros. E estou em falta com o Coffie mesmo, correndo já para lá…. XD
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Solicitei esse no Trocando Livros há tempos e ainda não consegui ler, gostei demais da resenha 🙂
estrelinhas coloridas…
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