No que é, cronologiamente, a quarta história sobre o Lord John, finalmente conhecemos mais o irmão de John: Hal. Os irmãos estão prestes a conhecer o novo padrasto e, com ele, seu novo irmão. Tudo parece estar caminhando bem para o casamento, quando Hal descobre em seu escritório uma página de um dos diários de seu pai que sua mãe dissera ter queimado.
John instantaneamente acredita que alguém roubou o volume que narrava os últimos dias de vida do duque. Acidentalmente, no clube White, descobre também que seu irmão, normalmente um homem frio que não acredita em apostas, colocou uma larga quantia na mesa, apostando que o pai não morreu de maneira desonrosa.
A história se desenrola com John “treinando” o afilhado de seu padrasto, que logo se juntará ao regimento de Hal enquanto procura a verdade sobre a morte de seu pai: será que o homem havia, propositadamente, enganado e roubado seus compatriotas antes de morrer? Neste volume, John vai a Helwater pedir a ajuda de Jamie Fraser, e vemos, em primeira mão, o que o escocês causa no soldado.
Acho que este é o livro em que John está mais solto e ciente de sua sexualidade, o que o torna mais leve e menos rígido. Nos outros volumes, ele raramente demonstra o que sente por outros, o que não acontece aqui. De uma maneira geral, é reconfortante ver que ele não tem total controle do que faz.
Como os demais livros da série, Brotherhood of the Blade é um romance policial muito bem escrito, que nos deixa quase sem fôlego pela solução do enigma. A única coisa que eu estranhei em todos os livros é que no decorrer da história, John se depara com alguns enigmas, relacionando pessoas diferentes, mas no fim, todos eles estão interligados na solução do caso, o que parece meio forçado. Ainda assim, estou ansiosaa por Lord John and the Scottish Prisioner, que, espero, fala mais de Jamie Fraser.
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