Duas jovens são unidas por um místico baralho de tarô. A história de Léonie, uma simples garota francesa é entrelaçada na de Meredith, que busca apenas desvendar os mistérios envolvendo Claude Debussy, e quem sabe no caminho conhecer mais de sua família. Em Sepulcro, assim como em Labirinto: o primeiro sucesso da autora, Kate Mosse alterna a narrativa entre as duas personagens, desvendando aos poucos os mistérios da trama.
Meredith Martin está tentando juntar os pedaços da vida de Claude Debussy, para escrever “A” biografia do compositor. Este pretexto a leva à França munida da única herança que lhe foi deixada: a foto de um soldado e a partitura de uma música, com o escrito “Sepulcro 1891”. Durante a sua busca por pistas na capital francesa, seu caminho se cruza com o de uma cartomante, Laura, que lê seu destino nas cartas de tarô.
Ao visitar a cidade onde a foto de seu antepassado foi tirada, a trama de Meredith se junta à de Hal, filho de um dos donos do hotel Herdade do Cade, e seu tio, obsecado por achar tesouros de outras eras, dentre eles, um baralho que conseguiria invocar espíritos.
Léonie Vernier é convidada por sua tia Isolde a passar algumas semanas em sua propriedade no interior da França. Encantada, a garota aceita e, assim que chega à casa da tia, já se enterra no folclore local. A descoberta de um sepulcro na floresta deixa a jovem inquieta e curiosa. Um livro escrito por seu tio sobre o momento passado no sepulcro – descrevendo exatamente o que a jovem presenciou – e as cartas do tarô por ele criadas e guardadas em algum lugar da propriedade a fascinam e apenas uma promessa feita a impede de procurá-las.
Mais ou menos metade do livro se passa sem que se saiba o porquê de ter sido escrito. E o porquê de as personagens estarem ligadas. Quando o mistério se desanuvia, tudo deslancha e a narração prende ainda mais. É como se a autora preparasse com todos os detalhes o terreno para o final. Lógico que, com tanto detalhe, a mente mais aberta consegue detectar precocemente os fios soltos da trama e atá-los antes que a autora o faça, mas não é nada que estrague a história. O livro é muito bem escrito, narrado de maneira que permite visualizar facilmente as personagens e cenários. As personagens, especialmente Léonie, em sua ingenuidade, nos cativam, nos fazem torcer para que tudo dê certo no fim. Pena que histórias interessantes sempre têm algo no meio que eliminam essa possibilidade…
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Olá!
Apesar de não gostar muito desse tipo de temática, o livro me chamou a atenção. Não conhecia essa escritora nem seu trabalho, e espero poder ler em breve!
Abraços e sucesso!
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Eu gosto bastante de livros misteriosos, em que o clima de tensão é mantido sempre. Acho super divertido ficar na expectativa do que virá
Abraços!
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