Livros separados no nascimento: Blue Bloods e Vampire Academy

Oi? Do que essa Feanari está falando? Eu explico: assim como existem pessoas tão parecidas que parecem que são irmãos separados no berçário, ultimamente tenho visto livros que têm traços bastante semelhantes, ou que fazem praticamente o mesmo comentário, mas com palavras diferentes. Embora não considere isso plágio, acho interessante quando acontece, porque eu já venho me perguntando até quando o homem vai conseguir inventar histórias novas totalmente originais. Talvez eu faça até mais de um post sobre isso, mas hoje vou me estender mais no assunto da moda: vampiros.

Nos últimos meses, conheci duas séries que tratam de vampiros: Blue Bloods e Vampire Academy*. E, já tendo lido cinco livros da primeira série e três da segunda, encontrei alguns elementos em comum no universo dos dois livros.

Primeiramente, depois de Stephenie Meyer, existem vários motivos diferentes pelos quais os vampiros podem andar no Sol. Enquanto os Cullen exibem pele de diamante, para Melissa de la Cruz (autora da série Blue Bloods), um órgão da sociedade vampiresca chamado “Conspiração” é a responsável por disseminar entre os mortais a lenda de que vampiros não podem sair à luz do Sol, o que seria total balela. Já em Vampire Academy, Lissa e seus companheiros vampiros até podem sair à luz solar, mas por um tempo curto, pois ficam mais fracos quando expostos.

Depois vem a questão das classes sociais. Tanto em Blue Bloods quanto em Vampire Academy, os vampiros são a elite: são os mais ricos e influentes. No caso dos Blue Bloods mais do que os Morai de Vampire Academy, pois estes não se metem nos assuntos dos humanos, mas ainda assim, estão em outro patamar na sua sociedade.

E os humanos de ambas as séries podem ser divididos em duas classes: os que sabem que vampiros existem e os que são alheios à sua existência. E, novamente presente em ambos os mundos, existem os humanos que protegem os vampiros (em Blue Bloods são os Conduits e em Vampire Academy são os Guardiões, como Rose) e os humanos que servem “apenas” de almoço – e novamente, em ambas as séries, o humano que se submete à mordida fica bastante felizinho. Ah! Também é condenável drenar todo o sangue de um humano.

A última característica em comum entre os livros (de que eu lembro agora), e a que eu achei a semelhança mais estranha, é o “inimigo”. Quando um vampiro bebe todo o sangue de um outro vampiro (em Vampire Academy pode ser de qualquer pessoa, vampiro, guardião ou mortal), ele vira outra criatura, imortal, temida e mais poderosa do que o vampiro original – isso porque teoricamente o sangue de um vampiro é mais “power” do que o de outro ser.

Apesar de serem bastante semelhantes, Blue Bloods e Vampire Academy não poderiam ser mais diferentes, e eu adoro ler ambas as séries! O que prova, novamente, que vampiros, por mais que estejam em alta, ainda podem ser explorados de várias maneiras diferentes e igualmente deliciosas.

*Sobre as séries existem os seguintes posts aqui no Blablabla (momento propaganda!):

–> Blue Bloods:
Série Blue Bloods (Melissa de la Cruz)
Misguided Angel (Melissa de la Cruz)

–> Vampire Academy:
Vampire Academy (Richelle Mead)
Frostbite (Richelle Mead)
Shadow Kiss (Richelle Mead)