Atenção: Este post trata da série Temeraire e pode conter spoilers, ou seja, revelar parte do enredo dos livros anteriores. Para ler a resenha do primeiro livro da série, O Dragão de Sua Majestade, clique aqui.
Nosso reencontro com o capitão Lawrence e Temeraire se dá em uma situação difícil para a dupla: como foi descoberto anteriormente, Temeraire não é um dragão qualquer, mas um Celestial, uma raças rara e respeitada. Ele foi presenteado pelos chineses a Napoleão Bonaparte ainda no ovo, mas nunca chegou às mãos do imperador, já que o navio comandado por Lawrence os derrotou em alto-mar, tornando o ovo espólio de guerra. Agora os chineses consideram que o dragão foi roubado e estão tendendo a acreditar que os ingleses agiram de má-fé. Para evitar guerra com a nação ocidental, os ingleses se submetem a quaisquer termos propostos por eles, inclusive a devolução do dragão. Assim sendo, dragão e capitão estão ameaçados por uma separação eterna.
Trono de Jade, o segundo livro da série Temeraire traz a história da viagem de Lawrence e Temeraire até a China, onde os dois terão de convencer a todos de que não podem ser separados.
A maior parte do livro trata da viagem em si, que não poderia, é claro, ser simples. Ainda mais quando um dos passageiros é o irmão do Imperador da China, cujo maior desejo é separar Lawrence e Temeraire, e que não poupará esforços para cumprir esta meta. O livro todo eles desejam se livrar do infeliz, mas seria inconveniente diplomaticamente, então não fazem nada a respeito.
Temeraire continuou a me conquistar com seu jeito inteligente e meigo. Ele enxerga o mundo como uma criança veria, e isso é o que mais apaixona nele. Ele só peca ao ter se alimentado de pinguins em uma das paradas da viagem…
Agora eu estou me segurando para não partir imediatamente para a leitura de Guerra da Pólvora Negra, o terceiro livro da série. Só que eu não quero ficar sem livros para ler, então vou esperar a Record lançar mais um antes de retomar a leitura de uma das séries que mais me cativou nos últimos anos. Recomendo!
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Fernanda Mathièu,
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