Atenção, este post trata do segundo livro da série As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley e pode conter spoilers do enredo dos livros anteriores.
No segundo livro da épica série As Brumas de Avalon, voltamos a acompanhar a vida das mulheres da vida de Artur. Morgana está com sua tia Morgause, no norte da Bretanha, esperando os longos meses que antecipam o nascimento de seu filho, gerado nas fogueiras do Beltrane.
O rei, enquanto isso, é convencido de que deve se casar, e escolhe a donzela que vem com o maior dote: Gwenhwyfar*, que vem com cavalos para a cavalaria que Lancelote está treinando. Gwen e Lancelote já haviam se conhecido, anos antes, quando ela se perdeu nas proximidades do convento em que estava e se encontrou em Avalon. E não é segredo que os dois se apaixonam. Quando Gwen não consegue engravidar e Artur pede que tenha um filho de um jeito ou de outro, o que a menina criada em conventos fará?
*Não se assustem, o nome da rainha de Artur é um dos que mais tem grafias diferentes. Já vi Genevieve, inclusive, embora o mais comum seja, sem dúvida, Guinevere. Esta maneira de grafá-lo se aproxima da maneira que os bretãos o escreviam. Por questões práticas, vamos chamá-la de Gwen como as personagens às vezes fazem no livro.
Morgana, após ter seu filho, fica algum tempo na corte de artur, servindo a Gwen, mas depois de um desentendimento, opta por partir. Quando não encontra a coragem para retornar a Avalon, para onde vai a sacerdotiza?
Viviane, a Senhora de Avalon, está ficando velha demais para o cargo e deseja nada além de reencontrar Morgana para que esta possa herdar o posto, mas Morgana não se encontra em lugar nenhum do mundo!
Eu gostei bastante do segundo livro das Brumas, achei que a Marion soube dosar a história bem e não enrola para narrar. Considerando as poucas páginas do livro (229) até acho que ela poderia ter se detido mais um pouco na história. Eu sou fã de Artur, esta deve ser a quarta série sobre ele que eu leio, e não deixa a desejar no quesito “contar a história”. Eu só mudaria o linguajar, que é formal demais, até porque o livro não é tãããão velho assim.
Espero que o resto da série se mantenha nesse ritmo de festa que torna a leitura rápida e gostosa. Estou ansiosa para ler O Gamo Rei, a continuação!
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Adoro As Brumas de Avalon… Foi uma das coleções que comecei ler sem ter muitas expectativas, acabou virando uma das minhas preferidas, os livros são ótimos!
Você vai gostar do próximo, pois tem o mesmo ritmo…
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Que bom que continua assim 😀
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