Quando você tem um autor favorito, muitas vezes é atraído a outros livros apenas porque ele disse que são bons. Eu já comprei livros sem nem saber do que se tratavam só porque o Bernard Cornwell falou bem deles. E a minha vontade de ler Os Portões de Roma, escrito por Conn Iggulden começou assim, pela citação de Bernard Cornwell escrita na capa:
“Uma história brilhante, com personagens vivos, ação e ritmo fantásticos! Eu queria tê-la escrito.”
Quando eu tive a chance de ler o primeiro livro da sére O Conquistador: O Lobo das Planícies, escrita pelo Conn Iggulden, a vontade de ler a outra série, O Imperador, apenas aumentou. E ter conhecido o autor na Bienal do Livro em São Paulo me deixou simplesmente desesperada pela leitura. Meu namorado, sabendo dos estágios da loucura, me deu os quatro livros da série no começo do ano, como presente de formatura/aniversário. E eu guardei a leitura, porque eu faço isso com os livros que eu não quero terminar de ler xD. Mas este fim de semana eu finalmente li Os Portões de Roma, e vim compartilhar as minhas impressões. Então chega de lenga-lenga.
O livro começa com Caio e Marco voltando para casa antes de se perderem e entrarem na propriedade de um vizinho, cujo filho os espanca. Esse início nos deixa meio sem entender o propósito do livro, afinal, cadê o imperador prometido? Mas logo nos localizamos: o autor optou por narrar a infância de Caio Júlio César, e nos mostrar de onde ele veio, ao invés de simplesmente nos jogar uma personagem já formada e crescida.
Assim se passam as primeiras páginas do livro. Acompanhamos o fim da infância e o começo da adolescência de Caio e Marco, quando ambos são treinados para serem legionários, os guerreiros de Roma. Após a morte do pai de Caio, este vai à capital romana para ser treinado por seu tio, o general Mário na arte de ser político e comandante de exército. O menino, agora homem, conhece mulheres e bebida e o leitor se pega pensando “como que esse pivete vai passar disso a imperador?!!?”, mas Conn não acelera a narrativa. Uma vez adulto, Caio adota o nome com o qual se tornará imortal: Júlio César. Mas é claro que o caminho até se tornar o imperador sobre o qual aprendemos não será fácil. E tampouco será narrado em apenas um livro.
A série começa bem, com um livro que passa rápido demais. Caio, ou Júlio, é uma personagem bem descrita e carismática, e aprendemos a gostar dele logo no começo. O livro também conta com capítulos narrados sob a ótica de Marco e Mário, embora a narrativa seja sempre em terceira pessoa.
Concordo totalmente com o que Bernard Cornwell disse sobre o livro ter um ritmo fantástico. Li as páginas como se não houvesse amanhã, ávida por mais informações. Se os demais livros da série se mantiverem assim (e pelo que eu conheço do Conn, vão) esta com certeza virá a ser uma das minhas séries favoritas.
Série O Imperador:
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Que bom que você gostou 🙂
Claro, era óbvio que ia gostar, mas ainda assim fico feliz xD
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Era mto óbvio que eu ia gostar ahuehaueau
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Essa série é excelente! Fiquei fã do Conn…^^
Bjocas
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É mesmo! Incrível. Ele escreve DEMAIS!! aiai quero ler o próximo 😀
bjos
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Eu comprei os Portões de Roma justamente na Bienal, para pegar o autógrafo e conversar um pouco mais com ele (como se eu já nao tivesse feito perguntas suficientes durante a palestra dele né?! 😛 ). Gostei bastante do livro, apesar de preferir a série do Conquistador. Eu ainda preciso ler o restante da coleção, sempre quero comprá-los, mas eles estão sempre TÃO caros, acabo sempre protelando. Inclusive, acho que vou acabar comprando do Book Depository, vai sair mais barato do que comprar os nacionais. E como eu nao tenho TOC, nao tem problema ter edições distintas na estante…hehe
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Eu lembro de vc com os Portões. XD e sim, vc fez perguntas demais pra ele. Mas tbm, o povo não tinha coisa pra perguntar hahaha vc estava nadando na razão de monopolizar o Conn ijaeiaeuahea Que sortudo você não ter TOC. Eu tenho e tenho também um namorado perfeito que aceita o TOC e o respeita ❤ =D Depois me fala se deu certo sua compra no BD =)
bjo
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