“Hoje de manhã eu saí para dar um passeio com a minha família.
E, agora, aqui estou eu, mais sozinha do que jamais estive nessa vida.
Tenho 17 anos. Não é isso que deveria ter acontecido na minha vida.”
Mia tem 17 anos, nasceu e cresceu em meio à muito rock mas, durante o percurso acabou conhecendo a música clássica e se apaixonando. Às vezes ela sente que de alguma forma decepcionou seu pai ao não se tornar uma roqueira, mas, ninguém pode negar que Mia tem um relacionamento muito forte com a música e que toca violoncelo muito bem. Se não fosse assim, a admissão pleiteada em uma das mais famosas escolas de música, a Juilliard, não seria algo cada vez mais palpável. Admissão essa que pode colocar em xeque seu relacionamento com Adam, vocalista de uma banda punk rock. E antes que alguém comece a pensar que Se Eu Ficar trata da “disputa” entre dois estilos musicais ou algo do estilo, não se engane a história lhe reserva mais lágrimas do que o script acima poderia provocar.
Em um dia de neve fina, daquelas que não duram muito tempo, seus pais decidiram fazer um passeio em família. O alegre passeio que começara com Teddy, o irmão caçula, pedindo para ouvir Bob Esponja acaba de forma trágica quando um acidente ocorre. Passamos então a acompanhar Mia em sua experiência extracorpórea, acompanhando a batalha dos médicos para não deixar seu corpo desistir de viver e na dúvida se irá ficar nesse mundo ou se irá partir para aquele para os quais seus pais foram. Acompanhamos sua luta no hospital, o pesar dos parentes, a força de uma amiga e o desespero de Adam, entremeados por flashbacks de sua curta vida.
Como a escolha entre ficar e partir, como um ambiente estéril de uma UTI pode transpirar tanta vida e emoção? Forman utilizou apenas 24 horas, mas recheou cada hora com toda uma vida (ainda que esta ainda fosse breve), com tantos detalhes, tantas histórias que somos fisgados para o mundo de Mia e deixados na espera ansiosa e lacrimejante por sua escolha final.
PS: Além das lágrimas a narrativa de Forman contribuiu com algo mais, me fez descobrir o musicista favorito de Mia, o excelente violoncelista Yo-Yo Ma.
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Interessante… 😀
Nunca fui de música, pior ainda de música clássica :X
Beijo,
Lariane – http://www.leiturasedevaneios.com.br
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rsrs, ah, mas mesmo vc não curtindo música clássica é capaz de gostar da história. =)
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