Os romances de Amanda Grange narram a história dos livros da Jane Austen sob a perspectiva de um homem (o par romântico em questão). Eu já resenhei a visão do Mr. Knightley, de Emma, e desta vez, li a história sob a ótica do Capitão Wentworth, de Persuasão.
Quem já conhece a história de Persuasão, sabe que começa em 1814, quando a irmã do capitão e seu marido alugam a propriedade da família de Anne e o convidam a passar uma temporada com eles. Wentworth hesita porque não gostaria de reencontrar Anne, que em 1806, oito anos antes, recusou seu pedido de casamento. No entanto, ele vai e reencontra Anne. E a história flui a partir deste reencontro.
Bom, já que a autora ia narrar a história a partir do ponto de vista do rapaz, nada a impedia de narrar os acontecimentos a partir de 1806, com os fatos que levaram ao pedido de casamento do capitão… Então é assim que o diário começa: com Wentworth longe de ser capitão indo visitar a paróquia de seu irmão.
Após narrar o que viria antes do romance de Jane, finalmente Amanda Grange nos conta o que se passava pela mente do capitão quando ele reencontra o amor da juventude. Como é o caso com o Mr. Knightley, é encantador ver o lado dele da história, e torna o romance original muito mais interessante.
Espero conseguir colocar minhas mãos nos outros livros que a autora escreveu, especialmente no do Wickham, o “vilão” de Orgulho e Preconceito. O do Mr. Darcy foi o meu primeiro e eu simplesmente amei!
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