Gone – Lisa McMann

Atenção, este post trata do terceiro livro da série “Wake Trilogy” e, por mais que eu evite, pode conter spoiler da trama do livro anterior (nunca do próprio livro). Para ler a resenha do primeiro livro da série, Wake, clique aqui. Para ler a resenha de Fade, clique aqui.

A Núbia já resenhou Gone. Para ler o que ela achou, clique aqui.

Durante a trama do segundo livro, Fade, Janie descobre que deve tomar uma decisão sobre como quer viver sua vida. Devido à sua habilidade de navegar e mudar os sonhos alheios, Janie pode escolher se quer ajudar as pessoas ou se isolar. Cada uma das opções trará problemas para ela, tornando a escolha mais do que difícil. Não é como se ela estivesse dividida entre dois cursos para cursar na faculdade: ela tem que decidir qual fim quer para sua vida. E isso não pode ser fácil.

Some a isso a mãe alcólatra (cuja história é apresentada no encerramento da série), a melhor amiga pródiga e um romance oscilante. Ah, e a fama de ser a pessoa que causou a prisão de três professores da escola. Para piorar a confusão na cabeça da protagonista, aparece em sua vida outra pessoa, que vai trazer à tona mais um fator que ela terá que considerar antes de tomar qualquer decisão.

Nas 214 páginas do livro (em inglês), acompanhamos Janie tentando decidir seu futuro. E, com tanta coisa acontecendo ao seu redor, não sobra espaço para a parte policial da trama, presente especialmente no segundo livro. Mas isso não faz com que o livro perca o mérito. A vida de Janie é agitada o suficiente sem que ela tenha que trabalhar sob disfarce para a polícia.

O terceiro, e último, livro da série fecha com chave de ouro a história de uma apanhadora de sonhos. Conhecemos, ao longo dos livros, as personagens principais o suficiente para conseguirmos imaginar bem o que lhes acontecerá. E a autora proporcionou um final feliz na medida do possível, sem tirar do chapéu uma solução mágica para todos os problemas. Isso é real, mesmo que apanhadores de sonhos não o sejam.

A série Fade é bastante surpreendente. A história narrada não tem luta contra demônios – a não ser os pessoais. Não tem um vilão tentando separar os mocinhos. A única coisa sobrenatural é a habilidade de Janie. E mesmo assim, a história gira em torno da vida dela, dos problemas, das dúvidas. É difícil encontrar um livro, hoje em dia, que conte tão bem um dilema pessoal. Não é bem contra mal, é Janie, e só. E por isso que a série Fade é um refresco, um descanso da maré de livros de amores adolescentes entre mortais e seres sobrenaturais.

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