Gabriella Mondini é médica no fim do século XIV. Seu pai, também médico, deixara a família na busca por novas curas pelo mundo, e a situação de Gabriella com a ordem dos médicos fica complicada sem seu respaldo. Quando a Guilda retira seu título de doutora, Gabriella decide ir atrás do pai, crente que se trouxer o pai de volta a Veneza, a Guilda mudará de opinião.
Gabriella e seu pai estavam compilando um compêndio das curas conhecidas às mais diversas doenças, e nós, leitores do romance, podemos ler algumas dessas curas no decorrer da história. Durante sua viagem pela Europa, seguindo os passos de seu perdido pai, Gabrielle passa por duras situações, mas sua obsessão por encontrar o pai não permite que ela desista da missão.
Numa época em que as mulheres tinham que se casar aos 15 anos para não serem consideradas velhas, é difícil imaginar a vida de uma pessoa que preferiu se casar com a profissão. Nós sempre ouvimos falar que a vida para mulheres nessa época era dura, que elas não tinham liberdade, etc. Por isso, achei que a época seria muito mais restritiva à viagem de uma mulher acompanhada apenas por dois criados. Também fiquei um tanto surpresa pela aceitação de uma mulher médica – especialmente em uma época em que haviam tantas caças às bruxas.
Quando eu comecei a ler este livro, logo o comparei ao inesquecível “O Físico”, de Noah Gordon. A saga de um médico que busca se aprimorar e sua viagem pela Europa e Oriente Médio. Em alguns momentos durante a leitura, pensei que O Livro das Loucuras e das Curas pudesse ser a continuação da história de Noah Gordon.
Em suma, se você gosta de medicina e de história, este livro é recomendado para você. Também é para você se você gostar de personagens femininas fortes, da Europa no fim do século XVI ou de romances históricos.
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Blablabla Aleatório 