*Atenção, este livro é o quarto da série As Crônicas de Gelo e Fogo e esta resenha pode conter spoilers dos livros anteriores. Quer saber o que nós achamos dos livros anteriores? No final da resenha disponibilizo os links.
Com a maior parte dos combatentes da Guerra dos Cinco Reis fora do tabuleiro, George R. R. Martin nos mostra como ficaram as peças restantes. Temos olhos em boa parte dos Sete Reinos graças às personagens espalhadas pelo mapa. Os aspirantes ao Trono de Ferro tramam para vencer a guerra dos tronos, e a trama se complica.
O quarto livro da série “A Game of Thrones” “A Song of Ice and Fire” é, inicialmente, o mais fraco. Cheio de personagens novas, com as quais ainda não simpatizamos, e sem nossos já definidos favoritos, é complicado de ler. Afinal, o que nos importa o que acontece em Dorne frente a Daenerys e seus dragões? E por que ler sobre as Ilhas de Ferro quando queremos é Tyrion?? Sim, é difícil, mas é necessário. Inicialmente, o autor havia planejado um “Cinco anos depois…” entre o terceiro e o quarto livros (e o quinto livro seria o quarto). No entanto, ao escrever a história desse modo, ele se viu precisando descrever muitos flashbacks, ou com um prólogo de 200 páginas. Então pareceu lógico diluir isso ao longo do livro – o qual ficou então muito longo para ser publicado em apenas um volume.
O autor optou então por contar metade da história, com metade das personagens, no quarto livro, e voltará no quinto livro para contar o que aconteceu às demais personagens, para então dar continuidade à trama. É o que dá querer escrever uma história sob a ótica de tantas pessoas, gente!
Como fiz anteriormente, deixarei as personagens que nos emprestam seus olhos em branco, entre os parênteses: (The Prophet [=The Drowned Man =Aeron Greyjoy], The Captain of Guards [=Areo Hotah], Cersei, Brienne, Samwell, Arya [=Cat of the Canals], Jamie, Sansa [=Alayne], The Kraken’s Daughter [=Asha Greyjoy], The Soiled Knight [=Arys Oakheart], The Iron Captain [=The Reaver = Victarion Greyjoy], The Queenmaker [=The Princess in the Tower =Arianne Martell]). Sim, muitas vozes novas à narrativa, o que aumenta o número de páginas entre os capítulos de quem realmente interessa. Isso sem contar as mudanças nos nomes delas, e as personagens com apenas um capítulo ou outro o livro todo. George R. R. Martin realmente testa a paciência de seus leitores…
Antes de começar a ler este volume, meus amigos anteciparam que seria o mais chato. Não posso dizer que concordo. Eu diria que é cansativo, pois queremos chegar às partes das personagens de que mais gostamos, e como essas personagens são novas, ainda não gostamos delas. Mas apesar disso, o livro fluiu bem para mim. O autor construiu em sua narrativa algo que eu acho muito interessante em séries, que é dar uma dica do que está por acontecer – e isso manteve minha vontade de ler/ouvir.
Eu acompanhei este livro por audiobook, igual fiz com o terceiro, e devo reforçar o quanto audiobooks são úteis! Demorei apenas 29 dias para ouvir todo o livro e sei que demoraria mais se tivesse que achar o tempo para ler o livro físico. E isso sem contar a leitura de Roy Dotrice, que até entrou no Guiness pelo número de vozes diferentes que fez para as personagens.
Leia as nossas resenhas dos outros livros da série:
- A Guerra dos Tronos [Resenhas – Mari, Núbia]
- A Fúria dos Reis [Resenhas – Mari, Núbia]
- A Tormenta de Espadas [Resenhas – Mari, Núbia]
- Festim dos Corvos [Resenha – Núbia]
- A Dança dos Dragões
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