Morte dos Reis – Bernard Cornwell

Morte dos Reis

Quando Uhtred é vítima de uma emboscada momentos antes de ser enviado para negociar a paz entre os reinos cristãos, ele prontamente desconfia de que os líderes dinamarqueses Cnut e Sigurd vão se esforçar para impedir que o acordo seja selado. De fato, antes mesmo que chegue aos salões de Eohric, outra emboscada lhe aguarda. Boatos de uma bruxa profetiza chegam a Uhtred, e ele viaja para conhece-la e saber o que ela está dizendo.
Sete reis morrerão,

Uhtred de Bebbanburg, sete reis e as mulheres que você ama. Este é o seu destino. O filho de Alfredo não governará e Wessex morrerá, o saxão matará o que ele ama e os dinamarqueses ganharão tudo, e tudo mudará e tudo será o mesmo que sempre foi e sempre será.

Alfredo está ficando velho, e sua morte será uma grande oportunidade para os dinamarqueses atacarem Wessex. A questão da sucessão também inquieta Uhtred: embora Alfredo tenha um filho (Eduardo), seu irmão que fora rei antes dele também tinha um filho, que não assumiu o trono por ser novo demais. Assim, Aethelrod tem mais direito ao trono, e vai buscar aliados para poder toma-lo de seu primo.

Este livro envolve bastante política, acho que mais do que qualquer outro da série. Alianças bélicas, traições, complôs, tudo faz parte da trama tecida por Bernard Cornwell para o sexto livro das Crônicas Saxônicas. O livro é dos mais rápidos da série, com muitas coisas acontecendo simultaneamente. A leitura fluiu rapidamente, e foi muito gostosa – como sempre é com os livros do Bernard Cornwell.

Assim como As Crônicas de Artur, esta série é narrada em retrospectiva. É um Uhtred velhinho que descreve os acontecimentos em cada um dos livros. E com isso, podemos perceber o tanto que ele evoluiu como pessoa ao longo dos livros. Também permite que os livros tenham uma cronologia mais solta, e não me surpreenderia que o autor fizesse como em Sharpe e publicasse livros fora da ordem cronológica.

Com a produção do seriado baseada no primeiro livro desta série, sugiro fortemente a quem ainda não pegou para ler que o faça, especialmente porque o Bernard Cornwell prometeu escrever livros o suficiente para alimentar a série.

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Arquivado em Grupo Editorial Record, Lendo aleatoriamente, Resenhas da Feanari

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