Kvothe está vivendo uma vida simples como dono de uma estalagem. No entanto, a sua vida pacata está para ser perturbada com a chegada de Chronicler, um colecionador de histórias. Ele enxerga através da farsa de “estalajadeiro” e convence Kvothe a contar a sua historia, que já virou boato em todos os cantos do mundo.
É assim que começamos a ouvir a versão verdadeira da lenda que ele virou. A história é dividida entre os três livros, e cada um representa um dia em que Kvothe a conta ao Chronicler. Como bom narrador, ele começa a narrativa com sua infância, para dar um bom pano de fundo sobre a personagem. Em alguns momentos, achei que ele se estendeu demais na narrativa – e que nada aconteça de fato, mas não acho que eu teria conseguido tirar alguma parte.
O autor conta bem os momentos que tiram Kvothe de onde está em um dado momento, e não senti que as coisas lhe vinham fácil demais, mas me irritou bastante o tanto que ele é convencido. Kvothe é bastante inteligente e aprende rápido, e por isso, ele acha que é melhor que todos ao seu redor (tudo bem que em alguns momentos ele é, mas um pouco de humildade não faz mal a ninguém).
A história deste livro pode ser dividida em três momentos: infância com família, anos nas ruas de Tarbean, e estudante da Universidade. É nesse último que sua reputação começa a se espalhar – eu achei legal que histórias dessa época são contadas (distorcidas) na estalagem.
De um modo geral, eu gostei muito da história. Estou curiosa para ler o segundo livro – O Temor do Sábio (The Wise Man’s Fear). Minha expectativa para os próximos livros são – lógico – saber mais sobre o que o Kvothe fez para virar lenda, mas também descobrir porque ele resolveu virar estalajadeiro. Também fiquei com a impressão de que o mundo em que eles vivem está mudando – e ficando mais perigoso – e queria saber o motivo. Finalmente, queria conhecer mais do mundo… Tirando o mapa no começo do livro, e as poucas descrições dos lugares em que Kvothe morou, ficamos sabendo de poucos lugares. Queria que o autor explorasse melhor esse mundo que criou (nem que seja em livros secundários).
Ainda não entrei para o clube dos fãs incondicionais do Rothfuss, mas isso pode mudar quando ler o segundo. Eu gostei da leitura, e recomendo o livro a quem não sabe o que ler agora.
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O segundo é ainda melhor (: e eles exploram mais o mundo, então fica sussa 😀
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Acho que o Fábio comentou algo do gênero… Eu não estou preocupada, mas ficaria chateada se o autor perdesse a chance de explorar esse mundão… enfim, a leitura do segundo está marcada para daqui a 3 livros hehe
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Hahaha, adoro o fato de saber de mais pessoas que “marcam” a leitura de um livro para daqui a X livros. Os meus ficam até em uma pilha separada na estante. =P
Essa é uma série que tenho vontade de ler, mas há tantos livros na frente que nem sei quando (ou se) lerei, até porque preciso comprar os livros ainda.
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Eu tenho uma meta de páginas para ler cada dia, e organizo isso no domingo para a semana que começa. SE eu acabar um livro no meio, eu pego o próximo da lista que está na primeira página da agenda. Se eu não agendar leituras, é capaz de eu ficar relendo tudo pra sempre uaheauheuaheua
Quanto à série, vale bastante a leitura, mas eu esperaria o terceiro sair… Porque não tem nada pior do que ficar ansioso para ler o próximo e ele _NAO EXISTIR_ u.u’
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LOL, você é muito mais organizada que eu. Acho que merecia um post falando sobre esses métodos de leitura hein. 😉
Nem me fale, é horrível. Estou com várias séries assim. Vou passar esse bem pra frente na lista de futuras compras.
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