Margaret Beaufort é prima do Rei da Inglaterra – Henrique IV. Aos nove anos, ela tem uma visão de Joana D’Arc que a convence de que Deus tem um plano para ela. Mesmo quando é forçada a se casar com um homem com o dobro de sua idade, Edmund Tudor, ela não deixa de ser devota. Seu marido morre antes de ver seu primeiro filho, Henrique, nascer. É o começo da Guerra das Rosas, e Henrique Tudor é o terceiro na linha de sucessão, depois do Rei e seu filho.
Como a história nos conta, o fim dessa disputa se dá com Henrique, herdeiro Lancaster, se casando com Elizabeth, a herdeira York. Neste livro, a Rainha Vermelha, Margaret da família Lancaster, conta essa história.
Cronologicamente, este livro vem depois de A Senhora das Águas. Ele também foi o segundo a ser publicado – depois de A Rainha Branca. A verdade é que os quatro livros dessa série se sobrepõem cronologicamente. Ainda não li A Rainha Branca (Elizabeth Woodville) nem A Filha do Fazedor de Reis (Anne Neville), mas já folheei os livros e vi que eles também vão cobrir o período entre 1464-1485.
Assim, acho que dá para ler os três últimos em qualquer ordem sim, sem muitos problemas. Eu achei muito interessante que nessa série os mesmos fatos são narrados por personagens de famílias e objetivos diferentes. Como isso não acontece no mesmo livro, mas em livros diferentes, o que poderia ser repetitivo se torna apenas mais um elemento ligando a série.
A Philippa Gregory é uma das minhas autoras favoritas; em termos de romance histórico, é uma das melhores do mercado. O foco dela são as mulheres que fizeram história, e os seus livros são enriquecidos pela ótica feminina. Mulheres fortes, dedicadas, devotas (a Deus e suas famílias) e inteligentes. Seus livros não focam muito nas batalhas (como os romances históricos de Bernard Cornwell e Conn Iggulden), mas eu gosto dessa diferença de ótica. (A série nova do Conn Iggulden é sobre a Guerra das Rosas, e com certeza ele vai enfatizar mais as batalhas – aguardem! Lerei e resenharei!).
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |