Inocência? (Gail Carriger)

Atenção, esta resenha trata sobre os acontecimentos do terceiro livro da série O Protetorado da Sombrinha e pode haver spoilers dos livros anteriores. Para saber o que eu achei deles, confira os links no fim da resenha.

Inocência

“Lady Maccon também pensara nisso durante o chá com torradas. Se tinha de ir, buscaria informações. Se tinha de fugir, melhor fazê-lo de forma a provar sua inocência. Somente um país demonstrava ter conhecimentos significativos sobre preternaturais.

– Ouvi dizer que a Itália é uma beleza nesta época do ano. ” (Página 65)

Com o terceiro livro, a série O Protetorado da Sombrinha começa a se encaminhar para sua conclusão. Neste volume, Alexia continua intrépida, dona das próprias opiniões, não leva desaforo para casa e ainda diz umas boas verdades a quem precisa, e mesmo assolada pelos hormônios em sua condição mais que interessante, ela continua forte e determinada a esfregar os erros nas fuças de quem ousou colocar a sua reputação em dúvida. O pior é que nem dá para sentir pena de Lorde Maccon, porque ele mereceu.

Em Inocência? reencontramos Lady Maccon pouco depois dos eventos que colocaram seu casamento em suspenso, o que além de garantir a inconveniência dela ter de lidar com a mãe e as irmãs sob o mesmo teto, também ocasionou sua demissão do Conselho Paralelo da Rainha, a falta da proteção da alcateia e, o que é pior, mas em se tratando de Alexia, nem é tão novidade assim, a transformou em um alvo ambulante para joaninhas mecânicas homicidas e colocou vampiros perseverantes e bem armados em seu encalço. E, enquanto Lorde Maccon afoga suas mágoas em bebidas para lá de peculiares, Lorde Akeldama sai de Londres inesperadamente. Alexia está determinada a provar sua inocência e permanecer ilesa durante o processo e juntamente com o inabalável Floote e a misteriosa Madame Lefoux, ela foge para a Itália à procura dos misteriosos templários, que ao que parece sabem o bastante sobre preternaturais e talvez possam lhe explicar como sua atual condição foi possível.

Com Alexia tendo de lutar por sua vida, incluindo uma fuga desesperada pela Europa, o ritmo da história é frenético e a narrativa concisa, sarcástica e bem-humorada de Carriger, garante uma leitura fluída e rápida. Inocência? é daqueles livros que você começa a ler e quando se dá conta já chegou ao fim. E como já é de praxe, temos a conclusão da vez e Carriger já fornece um aperitivo do mistério que será desenvolvido nos próximos livros. A curiosidade está grande para saber como ela resolverá o impasse e quais implicações ele terá para o casal Maccon e para a sociedade londrina. Além disso, a renovação de alguns papeis no conselho da Rainha, promete deixar tudo mais animado e com potencial para provocar rebuliços épicos.

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