Star Wars – Império Despedaçado é uma minissérie gráfica composta por quatro volumes publicada pela Marvel. Elas fazem parte do novo cânon da franquia e ajudam a criar a ponte entre os filmes seis e sete. No Brasil, os quatro volumes foram reunidos em um único encadernado pela Panini. As histórias têm roteiro do Greg Rucka (autor de Star Wars: A Missão do Contrabandista e Star Wars: Antes do Despertar), arte do Marco Checchetto, Ángel Unzueta e Emilio Laiso e cores de Andres Mossa.
A trama tem início nos momentos derradeiros e desesperadores do sexto filme, quando os rebeldes quase perderam a Batalha de Endor e exploram os minutos finais da destruição da segunda Estrela da Morte do ponto de vista dos pilotos rebeldes. Luke, Han, Leia e todos os outros personagens tão conhecidos por nós têm seu espaço, mas há dois que nos são apresentados e que têm seu merecido destaque: a tenente (piloto) Shara Bey e o sargento Kes Dameron, os pais do piloto Poe Dameron. Foi uma decisão super acertada do Rucka pois ele não coloca para escanteio nossos já tão queridos personagens, que participam ativamente da trama, e, ao mesmo tempo prepara o terreno para os personagens vindouros. Shara e Kes, especialmente a piloto, são personagens extremamente empáticos, e que vivem no limite, dando tudo deles para contribuiu para a neutralização das forças imperiais. Assim, ele garantiu que os fãs antigos se identificassem com as histórias e nos apresentou Poe Dameron (ainda que só por menção) e sua família, além de lançar as raízes de teorias que podem vir a ser exploradas nos próximos filmes. Há evidências envolvendo Palpatine, Luke, Shara e Kes. E com um espaço dedicado as personagens femininas digno de nota. Com belos traços e cores que não ficam atrás, Star Wars – Império Despedaçado é um bom ponto de partida em direção aos novos filmes da franquia.
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