Durante a Guerra da Independência dos EUA, tropas britânicas foram enviadas ao estado de Massachusetts com o objetivo de construir uma fortificação que seria a base da Marinha Real Britânica, para diminuir os ataques de corsários na região. O major McLean leva seus 700 homens a Majabigwaduce e começa a construir o Forte George. Pouco tempo depois, as forças rebeldes do estado se organizam e partem em uma campanha para expulsá-los.
Do lado britânico, além de Mc Lean, temos o —— Mowat e o tenente John Moore, que viria a revolucionar o exército britânico. Os rebeldes contam com Solomon Lovell, Peleg Wadsworth, Dudley Saltonstall e Paul Revere, este último famoso por sua cavalgada noturna avisando da chegada dos ingleses. E logo aprendemos que Lovell e Saltonstall não se dão bem, e que Paul Revere se ressente todos e não gosta de receber ordens.
Após explorar os detalhes de cada uma das campanhas, os dois exércitos estão frente a frente. O que eles vão fazer ficará para sempre registrado nas páginas da história. Este livro é bastante diferente dos outros livros do autor. Aqui, ele foca bastante nos detalhes dos bastidores dos dois lados da batalha, normalmente, sabemos mais ou menos a mesma coisa que o herói (Sharpe, Uhtred, Thomas ou Derfel). Se por um lado os vários nomes possam deixar o leitor confuso, por outro, a não ser que você já saiba quem ganhou, a história retém seu suspense.
No fim, como de costume, tem uma nota histórica para esclarecer exatamente onde o autor fez alterações em prol da história. Acho que é a maior nota histórica dos livros do Bernard Cornwell, e o motivo é que o desfecho da batalha é tão surpreendente.
Se você se interessa em ler romances históricos em ordem cronológica, O Forte se passa no mesmo ano de “O Tigre de Sharpe”- o primeiro das Crônicas de um Soldado nas Guerras Napoleônicas (leia a resenha da Núbia aqui). É uma ótima opção se você está esperando por mais livros do Sharpe, e como ele já está disponível há 5 anos, deve ser mais fácil de achar.
Leia uma amostra aqui.
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