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The Music

Olá pessoal, hoje vamos a mais um capítulo da nossa jornada pelo mundo mágico da música. Desta vez, gostaria de compartilhar com vocês um pouco sobre uma banda que eu gosto muito, mas que infelizmente não teve muita repercussão, os ingleses da banda The Music. A banda se formou em 1999, enquanto os integrantes ainda estavam no colegial, e já em 2001 emplacaram seu primeiro single, You Might As Well Try To Fuck Me. Já nesta primeira música é possível perceber o que viria a ser a sonoridade mais marcante da banda: guitarras com muita distorção e power chords,  com predominância de riffs ao invés de solos. Esta quase ausência de solos, embora detrimental para alguns, colabora para dar destaque à voz de Robert Harvey, com amplitude vocal mais puxada para os agudos, e resiliência esbanjada para seus (muitos) gritinhos.

Em 2002, a banda lançou seu primeiro álbum, The Music, promovido pelos singles The People, Getaway e The Truth Is No Words. Getaway foi a primeira música da banda que eu ouvi, e é uma das músicas que nunca sai do meu iPod, sendo uma das músicas mais marcantes da minha adolescência. A música começa já embalando o ouvinte em uma batida crescente, com as guitarras de Harvey e Adam Nutter ditando o ritmo, apenas para explodirem em distorção numa seção vocal logo após os refrões. Quanto mais alto colocar o som, melhor!

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Wincing The Night Away – The Shins

Caros leitores do Blablabla Aleatório, hoje em nossa jornada pelo mundo da música, gostaria de falar para vocês sobre um de meus álbuns favoritos, Wincing The Night Away, da banda norte-americana The Shins, de 2007. Este é o terceiro álbum da banda de Portland, e na minha opinião, aquele em que o som da banda mais amadureceu. A ambientação mais alegre e animado de seu antecessor, Chutes Too Narrow, de 2003 dão lugar para uma tonalidade mais soturna e perturbadora, perceptível desde os primeiros segundos da faixa de abertura, “Kissing The Lipless”, e estampada na arte do álbum. Além disso, as letras das músicas tratam de temas um pouco mais pesados, e, segundo o vocalista James Mercer, expressam situações inerentes à condição de ser humano.

Este não é um álbum que se pega gosto à primeira ouvida; ao contrário, as canções parecem ir se desenvolvendo à medida em que são ouvidas repetidas vezes, a cada ouvida, uma nova nuance percebida, um novo elemento descoberto. É o disco mais experimental da banda, abrangendo diversos estilos musicais, com efeitos que lembram desde músicas tradicionais havaianas até o mais moderno hip-hop. Continuar lendo

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Mais um pau da canoa + Atomic Tom

Caros leitores do Blablabla Aleatório, tenho o prazer de me apresentar a vocês: meu nome é Pedro Russo, e a partir de agora, iremos juntos explorar o mundo da música.
Sou um apaixonado por esta forma de arte, provavelmente uma das poucas pessoas por aí que ainda compram CDs, sendo um dos meus passatempos preferidos passar o olho por prateleiras de lojas apenas para ver se as mesmas possuem os CDs que toda loja que se preze “deve ter”. Sou pianista amador, aprendi a tocar violão pelo YouTube e adoro aquelas canções que fazem mexer alguma coisa lá no fundo de cada um, aquela sensação difícil de explicar, mas que todo mundo conhece. Assim, nessa colaboração no blog espero poder dividir com vocês algumas dessas músicas, álbuns e bandas que mexem comigo e, quem sabe, com vocês também.

Há quem diga hoje em dia que o rock acabou, que o rock morreu. E como um amante do gênero, entendo o lado de quem defende esta posição. O rock simplesmente não está mais no gosto do público atualmente, e isso me entristece muito. Porém, assim como muitas vezes os melhores filmes não são aqueles nas telas de cinema, aquele que se esforça para encontrar uma boa música ou artista muitas vezes é recompensado.

Assim, meu primeiro post no blog será a respeito da banda Atomic Tom, que conheci após várias horas gastas em um de meus sites favoritos, o StumbleUpon. Provenientes da Cidade de Nova Iorque, Luke White, Eric Espiritu, Ethan Mentzer e Tobias Smith imprimem nas dez faixas de seu excelente álbum The Moment, de 2010 uma lição refrescante em rock and roll. Os conflitos do início da vida adulta, abrangendo desde o desejo pela liberdade até amores e amizades que vêm e vão são os maiores assuntos do álbum, e os vocais potentes de White, mostram que o Atomic Tom é uma banda destinada a deixar um legado. Continuar lendo

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