Atenção! Esta resenha trata do último livro da duologia Starters e pode trazer spoilers do enredo dos livro anterior. Para saber o que eu achei do livro anterior e dos contos extras, confira os links no final desta resenha.
“Não havia como escapar daquilo. Eu não estava lidando com um inimigo com quem pudesse lutar; ele estava dentro da minha cabeça.” página 39.
Com Starters, Lissa deu início a um romance distópico, com muito mistérios e vários elementos de ficção científica. Callie Woodland, à primeira vista pode parecer uma protagonista bobinha e pouco empática, mas no decorrer da história cresce perante nossos olhos e nos cativa assim como quem não quer nada. Aliás, assim é a história de Lissa. Ela pegou um Estados Unidos detonado pela guerra, com parte da sociedade (pessoas entre 20 e 60 anos) dizimada por terrorismo biológico, e com os sobreviventes assumindo lados opostos na sociedade. De um lado, os Enders, em sua maioria ricos, ou pelo menos em algum cargo de poder; do outro os Starters, se ricos nada tem a sofrer, mas em sua maioria, são jovens órfãos que perderam os pais na guerra e vivem às margens da sociedade ou confinados em casas de detenções. Um recurso abundante para ser utilizado por grupos com interesses escusos, como a Prime Destinations que contratava Starters para alugarem seus corpos aos Enders que desejassem experimentar a juventude novamente. Grupo com o qual Callie acabou envolvida e do qual tornou-se a principal algoz, promovendo a sua destruição. Continuar lendo