A data (25 de maio) foi escolhida como uma homenagem póstuma ao Douglas Adams (autor da série de livros de ficção científica O Guia do Mochileiro das Galáxias, que não, não temos resenhas publicadas aqui no blog, mas já li e recomendo), daí o nome Dia da Toalha, mas nessas coincidências do destino, acabou que a data escolhida coincidiu com o dia em que o primeiro filme de Star Wars foi exibido pela primeira vez nos cinemas (25 de maio de 1977). O que era o Dia da Toalha (e continua sendo) acabou tomando proporções maiores e agregando mais fãs, não somente de Arthur Dent, Ford Prefect ou Marvin, mas também de sabres de luz, de naves interestelares, phasers, super-heróis, varinhas mágicas, cajados, anéis de poder e povos mágicos, agregando todos no que ficou conhecido como Dia do Orgulho Nerd. E como boas nerds que somos é claro que eu e a Mari já andamos resenhando vários livros de ficção científica, fantasia e distopias por aqui. Não deixem de conferir os links (algumas já foram publicadas aqui há um bom tempo). Vida longa e próspera né, sabe como é. Continuar lendo
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K-dorama – Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo
Um eclipse solar total lança uma mulher de 25 anos do século 21 diretamente para o século 10, em plena Dinastia Goryeo. Não como uma mulher de 25 anos, traída pela melhor amiga e pelo namorado e desencantada pela vida, mas como uma garota mais jovem e pertencente a uma família bem relacionada com a família real. E, entenda bem relacionada como pertencente ao círculo de convivência diária dos residentes palacianos, que envolve a quantia pequena de oito príncipes e boa parte deles não demoram a cair de amores pela protagonista. Você pode estar pensando que em sua vida passada ela provavelmente deve ter salvado um reino para ser abençoada com tantos belos príncipes encantados por ela.

Assim, fazer fanservice se torna até mais fácil. [Fonte]
Mas, Scarlet Heart Ryeo é mais do que isso. É claro que o romance está presente em boa parte da trama, mas, por ser essencialmente um drama histórico, há muitas intrigas palacianas, conspirações políticas, traições e dramas familiares. Há cenas fofas e cenas engraçadas, mas não se deixem enganar por elas, há também muitos embates, muita injustiça e sangue aos borbotões. E, ainda que desde o início alguns personagens já despontem como vilões, é ao longo da trama que muitos deles vão sendo construídos (ou desconstruídos), então preparem-se para eventualmente se decepcionar e ficar com muita raiva de uns e outros. Apesar disso, e talvez justamente por isso, o dorama te pega de jeito e é impossível não querer ver um capítulo atrás do outro. Continuar lendo
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K-dorama: The Master’s Sun
Quando comecei a assistir doramas a maior parte das legendas disponíveis eram feitas pelos fansubs e a maior dificuldade na época era esperar por novos episódios ou que aqueles doramas recém-lançados fossem colocados na fila para tradução. Hoje em dia com a sua popularização temos o DramaFever e o Viki disponibilizando rapidamente a legenda de produções recentes e até o Netflix conta hoje com um bom catálogo de doramas. A dificuldade hoje é escolher o que você vai assistir em meio à tantos títulos disponíveis. Sempre que decido ver um (o que ocorre a cada seis meses, shame on me) é bem difícil optar por um título e a lista dos doramas para ver aumenta cada vez mais. O último que escolhi foi The Master’s Sun das irmãs Hong, porque na maioria das vezes é bem difícil elas errarem (até agora parece que isso só aconteceu com Big) e sempre acabam nos presenteando com histórias com muito romance, muita comédia e uma boa dose de drama. E mesmo quando elas se aventuram pela fantasia (My Girlfriend is a Gumiho) o fazem muito bem, logo não iria ser um toque de horror e alguns fantasmas que iriam me tirar a vontade de conferir esse drama.
- Título: 주군의 태양 / Joogoonui Taeyang
- Também conhecido como: The Sun of My Master / The Sun of the Lord
- Gênero: horror, fantasia, romance, comédia, drama
- Episódios: 17
- Período em que foi ao ar: 07/agosto/2013 a 23/outubro/2013
- Rede de televisão: SBS
- Diretor: Jin Hyuk
- Roteiristas: Hong Mi Ran, Hong Jung Eun
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K-dorama: The Heirs
- Título: 왕관을 쓰려는자, 그무게를 견뎌라 – 상속자들 / Wangkwaneul Sseuryeoneunja, Geumoogereul Gyeondyeora – Sangsokjadeul
- Também conhecido como: The Inheritors / The One Trying to Wear the Crown, Withstands the Weight – The Heirs
- Gênero: romance, drama, comédia, juventude, escolar
- Episódios: 20
- Período em que foi ao ar: 09/outubro/2013 a 12/dezembro/2013
- Rede de televisão: SBS
- Diretor: Kang Shin Hyo
- Roteirista: Kim Eun Sook
Não tem como começar a assistir The Heirs e não lembrar de Boys Before Flowers, principalmente porque coube ao Lee Min Ho dar vida ao protagonista Kim Tan, herdeiro do Grupo Empire e pertencente ao topo da alta sociedade. Mas, se o papel anterior pode ter facilitado o trabalho de interpretação do Min Ho em alguns aspectos, o trabalho da Kim Eun Suk como roteirista foi essencial para afastar a trama de The Heirs da de Boys Before Flowers e mostrar que ainda era possível reinventar a fórmula garoto rico, garota pobre e ambiente escolar. A começar pelo fato do ambiente escolar só ser inserido mais para frente na trama. Toda a apresentação dos personagens e o primeiro encontro do casal de protagonistas ocorre fora da escola e fora da Coreia. Continuar lendo
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Downton Abbey
Em 1912, a notícia do naufrágio do Titanic abala uma família da aristocracia britânica, os habitantes de Downton Abbey. Além de perder membros da família, o navio levou os herdeiros do conde Grantham. Robert (Hugh Bonneville) se casou com uma herdeira americana, Cora (Elizabeth McGovern), para adicionar fundos à propriedade, e sua fortuna foi agregada às posses da sua propriedade. À moda daquela época, a terra e os títulos do conde devem passar para um homem, e não para suas filhas, que ficarão destituídas após sua morte.
O plano original era que a filha mais velha do casal, Mary (Michelle Dockery), se casasse com o herdeiro, de modo que ela ainda teria o título, e ele, com sorte, passaria para seu filho. A morte do herdeiro faz com que Mary se sinta livre do compromisso, e ela deseja que seu pai lute para contestar a linha de herança, e nisso ela é apoiada por sua mãe e avó, Violet (Maggie Smith), que não querem que toda a fortuna da família fique nas mãos de um desconhecido. Quando essa possibilidade lhes é negada, Cora e Violet passam a conspirar para que Mary conquiste Matthew, o novo herdeiro. As duas irmãs mais novas de Mary, Sybil (Jessica Brown Findlay) e Edith (Laura Carmichael), não recebem tanta atenção da família, já que elas não são as primogênitas. Enquanto Sybil aproveita isso para ser (mais ou menos) a filha rebelde, Edith é apenas má – pelo menos no começo da série. Continuar lendo
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J-dorama: Ikemen Desu Ne
E um bom tempo depois eis que decido compartilhar com vocês mais uma experiência minha com as produções asiáticas, desta vez um dorama japonês. Quem acompanha (acompanhava né, porque eles já estão virando peça rara por aqui, shame on me) meus posts sobre doramas sabe que eu tenho uma predileção pelas produções coreanas e são poucas as produções japonesas que eu realmente fico com vontade de conferir. Alguns gêneros são extremamente exagerados para o meu gosto e não é à toa que os doramas dramáticos ou com pegada mais adulta (p. ex. Buzzer Beat) são os que realmente conseguem me cativar. Levando isto em consideração, seria bem improvável que eu viesse a assistir um dorama que apesar de estar classificado no gênero drama contém uma carga de comédia bastante acentuada que poderia facilmente ser exagerada a décima potência. Contudo, Ikemen Desu Ne é a versão japonesa de uma das minhas histórias favoritas das irmãs Hong (roteiristas de doramas coreanos), You’re a Beautiful, [tem resenha aqui no blog] e a curiosidade foi maior do que o meu preconceito. Além disso, descobri que há também uma versão taiwanesa (Fabulous Boys) que também estou tentada a conferir. Continuar lendo
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Livros na telinha da TV
Livros na telinha da TV
Se nos anos 2000, a moda era pegar os best-sellers e transformá-los em filmes, agora temos uma nova tendência: transportar os livros para a telinha. Não vou fingir que sei quando (e com qual livro) que a moda começou, mas temos vários exemplos de séries de sucesso que começaram como palavras em uma página: Continuar lendo
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