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Meu Quintal é Maior do que o Mundo (Manoel de Barros)

“Todas as coisas cujos valores podem ser

disputados no cuspe a distância

servem para poesia. ” (página 45 – Matéria de Poesia)

Apesar de conterrâneo, só conhecia a obra de Manoel de Barros por meio de pequenos fragmentos: uma citação aqui outra acolá. Decidida a finalmente conhecer um pouco mais sobre aquele que é conhecido como o ‘poeta das infâncias’ por tratar de temas tão singelos em seus poemas, peguei a antologia Meu Quintal é Maior do que o Mundo publicada pela Editora Alfaguara em 2015. A antologia propõe trazer uma pequena amostra de cada uma das principais obras de Manoel de Barros, abarcando sua produção de 1937 até 2010. Há excertos de dezoito obras do autor. Continuar lendo

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Desafio Literature-se 2020

Como já comentei por aqui, este ano decidi fazer uma troca nos Desafios Literários dos quais participo desde 2018. Este ano decidi não fazer o Desafio Livrada! porque decidi experimentar o Desafio Literature-se idealizado pela Mell Ferraz do Literature-se, Vejam o vídeo de apresentação do desafio aqui.

Mas, por que a troca? Este ano decidi priorizar desafios que me fizessem finalmente ler os livros que tenho na estante, mais do que me tirar da zona de conforto por me levarem a ler algo que nunca leria por minha própria escolha. Deixarei essa tarefa à Tag Curadoria que a tem realizado com muita propriedade. Então, sem mais delongas, vamos às categorias e aos livros que escolhi para cada uma delas. Para algumas eu tenho mais de uma opção, ainda não decidi qual lerei, quem sabe os dois?

1. Um clássico pouco conhecido.

Uma galera escolheu Jude, O Obscuro do Thomas Hardy, mas como já o li ano passado, resolvi ficar com o romance da Harriet Beecher Stowe, que antes das novas edições era pouco conhecido. Na verdade, aqui é uma releitura, desta vez na edição completa (porque eu o li ainda na infância naquelas edições adaptadas).

Título escolhido: A Cabana do Pai Tomás (Harriet Beecher Stowe)

2. Romance Policial.

Vamos de Dennis Lehane nessa, preciso continuar a ler os livros da série Kenzie e Gennaro. É mais uma releitura, mas já tem mais de uma década que o li pela primeira vez e desta vez estou lendo ou relendo os livros dessa série na ordem cronológica.

Título Escolhido: Gone, Baby, Gone (Dennis Lehane)

3. Literatura de cárcere. Continuar lendo

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Muito Longe de Casa (Ishmael Beah)

““Quantas vezes mais vamos ter que enfrentar a morte até encontrar segurança?”, perguntou.

Ele esperou alguns minutos, mas nós três não dissemos nada. Ele continuou: “Toda vez que somos perseguidos por gente que quer nos matar, fecho os olhos e espero pela morte. Apesar de ainda estar vivo, sinto como se, a cada vez que aceito a morte, parte de mim morresse. Muito em breve eu vou morrer completamente e tudo que sobrar de mim será meu corpo vazio, andando com vocês. Ele será mais silencioso do que eu. ”” (Página 79)

Ishmael Beah, serra-leonense, até os dez anos de idade só tinha tido contato com a guerra pelos filmes e notícias de jornais. Aos 12 anos, a guerra o alcançou pela primeira vez. Em Muito Longe de Casa, Ishmael compartilha um bom pedaço (quiçá o mais impactante dele) de sua experiência como menino-soldado. Em um texto conciso e fluído, mas de “difícil” leitura pela crueza da verdade que encerra, Ishmael relembra como teve sua infância extirpada; como se perdeu dos pais em meio ao caos instaurado pelos ataques, e a vida em constante fuga na qual acabou portando fuzis AK-47; e, como quando achou que a guerra havia ficado para trás, ela adentrou na sua vida novamente.

Serra Leoa começou como um aglomerado de tribos africanas, espalhadas por um território que primeiramente começou a ser explorado pelos portugueses estabelecendo-se um comércio de escravos bastante lucrativo. Até que abolicionistas britânicos começaram a lutar pela alforria de escravos, de várias etnias e tribos, que se estabeleceram em Freetown (atual capital de Serra Leoa). Serra Leoa se torna colônia britânica. De um passado de exploração, passando por uma nova colonização mascarada de acesso à liberdade, Serra Leoa conquistou sua independência a duras penas e ela foi seguida por revoltas, golpes de estado, corrupção desenfreada e um crescimento do governo absolutista. É nesse contexto de um conflito armado iminente que Ishmael nasceu. Em 1991 a guerra civil explode. Em 1993 ela atinge a aldeia que Ishmael e seu irmão mais velho estavam visitando. Os sinais claros da guerra eram desesperadores, ainda mais para dois garotos que se viram impedidos de retornar e ir atrás de seus familiares. Continuar lendo

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Desafio Literário Viaggiando 2019

O segundo desafio literário que decidi participar este ano foi o recém criado Desafio Viaggiando proposto pela Camila Navarro (veja o vídeo de apresentação do desafio aqui). Para quem não sabe a Camila é a idealizadora do Projeto 198 Livros aqui no Brasil e foi por influência dela que resolvi embarcar nessa viagem de ler um livro de cada país, então, claro que me animei em participar de um desafio que irá contribuir para dar um gás ao meu xodó dentre os meus projetos de leitura para a vida. São apenas dez categorias e somente uma regra, escolher livros de países diferentes para cada categoria. Vejam as minhas escolhas:

[Editado em Janeiro/2020]

  • 1. Um livro censurado em seu país de origem. [Comecei a leitura em 2019, não finalizei]
  • Foi a categoria que mais tive dificuldade em escolher um título, por falta de conhecimento mesmo, acabei tendo de apelar para a Svetlana.Título escolhido: A guerra não tem rosto de mulher (Svetlana Aleksiévitch)
  • 2. Um livro que retrate uma religião não-cristã.Estou ensaiando ler a história de Malala há muito tempo, acho que finalmente é chegada a hora.Título escolhido: Eu sou Malala (Malala Yousafzai) [Lido – Resenha].
  • 3. Um livro sobre a ditadura.Pensei em colocar a Lygia Fagundes Telles aqui, mas como já selecionei um do Brasil em outra categoria, vamos explorar a ditadura chilena com a Isabel Allende.Título escolhido: A Casa dos Espíritos (Isabel Allende) [Li Primavera num espelho partido (Mario Benedetti) no lugar – Resenha]
  • 4. Um livro que retrate a situação das mulheres.Vamos de Venezuela nessa categoria.Título escolhido: Ifigênia (Teresa de la Parra) [Não lido].
  • 5. Um livro que retrate a vida de imigrantes.Tenho vários livros aqui que se encaixam nessa categoria, mas vamos de Amin Maalouf porque quero garantir o Líbano para o projeto.Título escolhido: Os desorientados (Amin Maalouf) [Não lido].
  • 6. Um livro sobre uma guerra fora da europa.A história de Ismael Beah até poderia ser ficção, mas na verdade é o retrato nu e cru de um sobrevivente de uma guerra que transformou crianças em soldados e dizimou milhares de serra-leoneses.Título escolhido: Muito longe de casa (Ismael Beah) [Lido – Resenha]
  • 7. Um livro sobre genocídio.Outra guerra civil que dizimou milhares, dessa vez no Camboja.Título escolhido: À sombra da figueira (Vaddey Ratner) [Não ido].
  • 8. Um livro sobre colonialismo.Vou de Jean Rhys nessa porque quero ler mais sobre a Dominica.Título escolhido: Vasto mar de sargaços (Jean Rhys) [Lido – Resenha].
  • 9. Um livro sobre escravidão.Maria Firmina dos Reis é a primeira autora negra de que se tem notícia na literatura brasileira, foi também uma abolicionista e escreveu histórias em que defendeu os direitos dos negros. Nada mais justo do que escolher um livro dela para esta categoria.Título escolhido: Úrsula e outras obras (Maria Firmina dos Reis) [Lido – Resenha].
  • 10. Um livro sobre um conflito ainda vigente.Infelizmente há muitos e muitos livros que se encaixam nesta categoria. Acabei escolhendo o livro do Atiq Rahimi que escolhi para representar o Afeganistão no projeto 198 livros.Título escolhido: Syngué sabour: pedra de paciência (Atiq Rahimi) [Lido – Resenha].

O desafio proposto pela Camila ficou bem legal né, nos propõe a ampliar bastante nossos horizontes de leitura. E aí, ficou animado(a) para participar também? Para quem quiser acompanhar as leituras do pessoal este ano, fiquem de olho na hashtag #desafioviaggiando nas redes sociais.

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Desafio Livrada! 2019

Depois de ter comentado por aqui sobre o porquê continuarei participando de Desafios Literários, mesmo não tendo cumprido todas as metas dos desafios que topei participar no ano passado (veja aqui). Segue a primeira lista dos três desafios que escolhi participar este ano.

O Yuri do canal Livrada, já há um tempo lança todos os anos o Desafio Livrada! contendo algumas categorias nas quais o participante é que escolhe os livros que encaixam em cada uma delas e tenta concluí-las ao longo do ano vigente. Veja abaixo as categorias criadas pelo Yuri para o desafio deste ano e os livros que escolhi para cada uma delas.

  • 1. Um livro para se ler em um único dia.

Pensei seriamente em colocar O velho e o mar do Ernest Hemingway aqui, mas como não quero fazer uma releitura a jato, acabei decidindo por um volume menor.

Título escolhido: Sejamos Todos Feministas (Chimamanda Ngozi Adichie)

  • 2. Uma peça de teatro grego.

Será minha primeira experiência com o teatro grego, então é claro, recorri ao Kindle. Vamos de Sófocles nessa.

Título Escolhido: Édipo Rei (Sófocles)

  • 3. Um romance húngaro.

Está aí uma ótima categoria para finalmente me fazer esse livro que já está há muito tempo na minha estante.

Título Escolhido: O Rei Branco (György Dragomán)

  • 4. Uma escritora brasileira viva.

Uma boa oportunidade para finalmente começar a ler a Conceição Evaristo.

Título Escolhido: Ponciá Vicêncio (Conceição Evaristo)

  • 5. Uma ficção política.

Vamos de Lygia Fagundes Telles, mais uma autora de quem irei ler uma obra pela primeira vez.

Título Escolhido: As Meninas (Lygia Fagundes Telles)

  • 6. Um vencedor do Goncourt.

Escolhi o livro do Atiq Rahimi que escolhi para representar o Afeganistão no projeto 198 livros.

Título Escolhido: Syngué sabour: pedra de paciência (Atiq Rahimi)

  • 7. Um livro de filosofia.

Estou em dúvida entre Rotterdam e More.

Título Escolhido: Elogio da Loucura (Erasmo de Rotterdam) ou

A Utopia (Thomas More)

  • 8. O primeiro romance de um autor que você gosta.

Como dos meus autores favoritos da vida, eu já li seus primeiros romances, acabei optando pela Allende de quem só conheço os livros juvenis.

Título Escolhido: A Casa dos Espíritos (Isabel Allende)

  • 9. Um livro escrito por um xará de nome ou de sobrenome.

Já me decidi pela Ana Miranda, só não sei se vou de Gregório de Matos ou Álvaro Dias

Título Escolhido: Boca do Inferno (Ana Miranda) ou

Dias e Dias (Ana Miranda)

  • 10. Um livro com uma capa feia.

A capa da antiga e esgotada edição da Companhia das Letras para o livro do Ismail Kadaré é terrível.

Título Escolhido: O Palácio dos Sonhos (Ismail Kadaré)

  • 11. Um livro sobre artes plásticas.

As chances dessa categoria flopar são grandes, mas vamos lá dar uma chance ao tema.

Título Escolhido: Arte Como Terapia (Alain de Botton & John Armstrong)

  • 12. Uma HQ adaptada a partir de um livro.

Sei que a ideia era escolher uma HQ de uma obra que ainda não leu e quiçá depois de se aventurar pelos quadrinhos enveredar-se pelo romance original. Sigo na contramão porque sempre prefiro ler a obra original e depois suas adaptações.

Título Escolhido: O Ladrão de Raios (Rick Riordan, Robert Venditti, Attila Futaki & José Villarrubia)

  • 13. Um livro que se passa na época dos seus avós.

Vamos de Jorge Amado, meu segundo livro dele.

Título Escolhido: Capitães da Areia (Jorge Amado) 

  • 14. Um autor falecido em 2018.

A lista de perdas não é pequena, mas acabei optando pelo Cony que conheci lá na adolescência e não lia desde então.

Título Escolhido: Quase Memória (Carlos Heitor Cony)

Alguém aí também irá participar do Desafio? Para quem quiser acompanhar as leituras do pessoal este ano, fiquem de olho na hashtag #desafiolivrada2019 nas redes sociais.

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Porque continuarei a participar de Desafios Literários

Finalizadas as leituras de 2018, ficou faltando eu fazer um balanço geral sobre os desafios literários que pela primeira vez topei participar e sobre o projeto literário Volta ao Mundo em 198 Livros.

No ano de 2018 resolvi encarar os Desafio Livrada e Desafio #LendoMaisMulheres e apesar de ter “falhado” em algumas categorias, até que o saldo foi bastante positivo.

No Desafio Livrada foram 15 categorias. Consegui cumprir dez (confiram o post original do desafio para ver a lista final de livros lidos). No Desafio #LendoMaisMulheres foram 12 categorias, das quais consegui cumprir nove (confiram os livros aqui). No Projeto Volta ao Mundo em 198 Livros, consegui ler apenas mais oito novos países (Colômbia, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido, Romênia, Sudão, Suíça e Zimbábue), mas como esse é um projeto sem prazo para terminar vou seguir mantendo meu ritmo e as oportunidades.

Com 2019, as listas dos desafios foram renovadas e outros tantos desafios legais estão sendo propostos e, mesmo tendo “falhado” nos que topei participar em 2018, vou encarar o desafio novamente. Até o momento me decidi por três (logo posto as listas aqui) mesmo sabendo que as chances de flopagem são enormes. Porquê? Os desafios dos quais participei em 2018 promoveram uma ótima renovação nas minhas metas de leitura. Em 2018 li mais autoras, conheci inúmeros autores, me enveredei por novas culturas e outras realidades e me permiti ler livros que talvez de outra forma nunca pegasse para ler. Talvez esteja aí o maior incentivo e a grande vantagem desses desafios. Como diria a Dilma, em se tratando de Desafios Literários “não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta”!

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Dôra, Doralina (Rachel de Queiroz)

Esta é mais uma daquelas leituras que foram fomentadas por um desafio literário, no caso o Desafio Lendo Mais Mulheres 2018. Nele há a categoria ler um livro de uma autora sul-americana e eu não pude deixar passar a oportunidade de colocar o único livro da Rachel de Queiroz que tenho na minha estante. Não é que eu nunca tenha ouvido falar da Rachel de Queiroz, mas ela não fulgurava entre os autores que li no ensino médio. Não comecei pelo O Quinze nem Memorial de Maria Moura (duas de suas obras mais emblemáticas), mas Dôra, Doralina cumpriu seu papel de me apresentar uma escritora de narrativa afiada, muito ligada às suas raízes nordestinas e sempre preocupada com a situação política do país.

Dôra, Doralina foi publicado originalmente em 1975 e traz a história de uma protagonista que vive em uma fazenda no agreste nordestino sob o jugo da mãe, passando por seu grito de liberdade, seu envolvimento com uma trupe de teatro mambembe, seu desembarque no Rio de Janeiro em tempos de guerra e a descoberta do amor. Apesar de não acompanharmos Dôra desde sua infância, este é essencialmente um romance de formação e para refletir as diferentes fases pelas quais Dôra transita, Rachel estruturou a obra em três livros. Continuar lendo

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Post Mortem (Patricia Cornwell)

Acho que já deu para perceber pelas minhas leituras que eu gosto de ler romances policiais e thrillers investigativos (gosto das séries de TV também). Gosto do formato procedural com casos a serem esmiuçados e resolvidos em cada livro, que muitas vezes fazem parte de uma longa série de livros estrelados por casais de detetives, inspetores de polícia, antropólogos forenses, peritos criminais e por aí vai. Na minha busca por autores do gênero, já tinha esbarrado no nome da Patricia Cornwell. Ela é muito conhecida no meio e Post Mortem, o seu primeiro romance policial, protagonizado pela médica-legista Kay Scarpetta, foi publicado em 1990. A autora que trabalhou como repórter policial e como analista de informática no Instituto Médico Legal de Richmond na Virginia (EUA) trouxe de suas experiências profissionais a inspiração para as histórias envolvendo sua protagonista.

Neste primeiro volume, a já médica-legista chefe de Richmond há dois anos, Kay Scarpetta está às voltas com as investigações de um assassino que começou a atuar há dois meses (ao menos em Richmond) e que está matando mulheres e deixando para trás um resíduo brilhante nos corpos das vítimas. Scarpetta é responsável pelas necropsias, mas acaba se envolvendo nas minúcias da investigação para desgosto de Pete Marino, o policial de carreira responsável pelo caso. E, enquanto a “dupla” segue aos tropeços e disputas, interesses políticos, passados inescrupulosos, crianças prodígio e uma pitada de narrativa de redenção; tornam a trama de Cornwell bastante envolvente. Continuar lendo

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Desafio #LendoMaisMulheres – ANO III

A pessoa pouco adepta às metas de leituras rígidas e aos desafios, ficou viciada neles. Sim, é de mim que estou falando. Acompanhando alguns instagramers literários, descobri que estão rolando vários desafios literários pelas redes sociais (vários mesmo) e acabei me deparando com o perfil @mulheresnaliteratura – mantido pela Mika Andrade e que também conta com um blog  – no qual está rolando pelo terceiro ano o Desafio Lendo Mais Mulheres, que pode ser acompanhado pela hashtag #lendomaismulheres2018. Veja abaixo a imagem com as categorias do desafio deste ano e os livros que escolhi para cada uma delas. Fiz o possível para contemplar os livros que já tenho na estante e para as categorias para as quais não tenho livros, coloquei mais de uma opção, para mais para frente comprar ou emprestar. Como uma das categorias é idêntica a uma proposta pelo Yuri no Desafio Livrada, acabei mudando a minha escolha inicial para o Livrada, para poder contemplar com um mesmo livro os dois desafios.

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Desafio Livrada 2018 – Minhas Escolhas

Quem me conhece há algum tempo, sabe que eu não sou muito adepta de metas, até faço as minhas “metas de leitura” no Skoob, mas ela muda constantemente ao longo do ano, mas nunca participei de nenhum desafio ao longo desses anos enquanto leitora. O Yuri do canal Livrada, já há um tempo lança todos os anos o Desafio Livrada contendo algumas categorias nas quais o participante é que escolhe os livros que encaixam em cada uma delas e tenta concluí-las ao longo do ano vigente. Conheço o desafio de acompanhar alguns canais literários que participam todos os anos, mas o do ano passado foi o primeiro que realmente eu acompanhei alguns participantes desde a escolha, passando pelos vídeos resenhas, até a conclusão, o que me deixou com muita vontade de participar também. No ano passado não deu (já peguei o bonde andando), mas este ano, assim que o Yuri lançou o post com as categorias no Instagram e depois fez o vídeo explicando cada uma delas, não perdi tempo em elaborar minha lista e começar as leituras.

Veja abaixo as categorias criadas pelo Yuri para o desafio deste ano e os livros que escolhi para cada uma delas. Já aviso de antemão que a lista não é definitiva e é totalmente passível de sofrer mudanças ao longo do ano. E para unir o útil ao agradável, aproveitei para espalhar os livros escolhidos para o Projeto de Leitura “Volta ao Mundo em 198 Livros” pelas diversas categorias. Continuar lendo

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