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Graffiti Moon (Cath Crowley)

graffiti moon

“Quase sempre, quando observo os trabalhos do Sombra e do Poeta, vejo algo diferente do que as palavras me dizem. É disso que gosto na arte, o que você vê às vezes diz mais sobre quem você é do que sobre o que está na parede. Olho para o grafite e penso que todo mundo guarda algum segredo, algo adormecido, como esse pássaro amarelo. ” página 24.

Acho algumas artes com grafite muito bonitas, entretanto sou totalmente contra a cultura do vandalismo cultuada por muitos. Pintar áreas não destinadas para essa atividade, modificar à revelia bens públicos e privados, pior que isso só o que é feito pelos adeptos das pichações, que além de contribuírem para sujar as cidades, não respeitam nem os trabalhos alheios, distribuindo rabiscos sem sentido como se só isso importasse. Talvez a adrenalina de trabalhar sob o risco de ser pego seja uma busca inevitável para alguns (como o Poeta bem exemplifica em uma passagem), mas acho que assim perde-se o foco no que realmente é importante: a arte. Tendo isso em mente, sabia que era bom começar a leitura de Graffiti Moon sem esperar muito da história, afinal, havia o risco de nem mesmo rolar empatia com o personagem principal. Afinal, tinha todo esse lado da ilegalidade da arte com grafite que era impossível relevar. Mas a narrativa da Crowley é cativante e com uma história envolvente e ótimos personagens, ela conseguiu superar essa barreira e no fim, me vi acompanhando avidamente as aventuras de Lucy e Ed. Continuar lendo

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