Sobre a emoção de ver sua banda favorita ao vivo

Em minha relativamente curta vida, tive a oportunidade de ir em alguns shows. Nem todos de bandas que eu amo de paixão, mas tem alguns que eu daria o rim para ir de novo. Para a minha infinita sorte, o primeiro show da minha vida FOI o da minha banda favorita: The Rasmus. E eu fiquei na grade, e gente, é surrealíssisisisiisisimo!

Nada se compara à emoção de estar a alguns passos da sua banda favorita. Eu lembro de olhar pra cima e pensar “Meu! Esses caras vieram da (insira nome do país de origem da banda aqui – no caso era Finlândia) SÓ pra tocar pra gente!”. É embasbacante (nem sei se existe essa palavra!). É um momento incomparável aquele em que você olha o vocalista nos olhos e pensa “OMG ELE TÁ OLHANDO PRA MIM!!!!!”.

Aquele povo ao seu redor que divide a mesma paixão, e que você nunca acredita que pode gostar mais do que você da banda. O mesmo povo que você quer morrer se está na sua frente, com mãos e braços e caras (porque eu sou baixinha) atrapalhando a vista; e que, quando estão atrás, são seus maiores inimigos, porque querem te tirar da sua posição. É o povo que fica seu amigo na fila e deixa você ficar na frente deles, na grade, devido à sua estatura baixa (SIM, acontece!). É o povo que te acha no Orkut depois, e vocês ficam horas falando do show, como se ele ainda estivesse acontecendo.

É surreal a sensação de ouvir ao vivo as músicas que você antes só ouvia no CD/MP3/Youtube… O simples fato de eles estarem fazendo a música na hora, tocando nota atrás de nota exatamente como você sempre as ouviu é incomparável. Ver o efeito dos backing vocals, que nas gravações pode nem sempre estar tão óbvio, mas que no show não poderia ser mais claro, ver as dancinhas ridículas que alguns vocalistas fazem (NÉ BONO?!?).

E o desespero de perceber que o show está acabando? Porque uma vez que ele começou, ele está fadado a terminar, e não tem nada que você possa fazer que não curtir cada segundo, chorar cada lágrima, cantar cada música e simplesmente torcer para o seu cérebro tornar inesquecíveis aquelas poucas horas de êxtase.

E aí ele acaba, e as memórias já estão se fragmentando, e todo o show acaba virando alguns momentos filmados em câmera lenta pelo cérebro e muitas dores pelo corpo, de ter sido prensado pelo povo ansioso por chegar mais perto do palco, do artista, daquela pessoa que é tão humana quanto a gente, mas é tão mais.

Agora só resta esperar outra banda favorita marcar data de show aqui no Brasil e correr pra comprar ingressos para reviver toda a emoção. (DIZEM que vai ter show do The Killers *___* ainda este ano, vamos torcer)

Juro que ainda esta semana sai um post do show do U2 de domingo. Quero fazer um post de qualidade.