Dia 10 – Se você pudesse escolher um único livro para ganhar/comprar até o final do ano, qual seria?
É fato, quando se trata de livros (e principalmente quando isso envolve compras) sou muito indecisa. A não ser que eu tenha ido à uma livraria (ou entrado em um site) para comprar um livro em específico para dar de presente é perda de tempo fazer uma lista prévia dos livros que irei comprar, já cansei de falar que quero comprar um livro A, mas quando vou fazer minhas compras, vou de B até Z, mas nada de A. Whatever… isso tudo é só para dizer que não consegui me decidir por um livro só. xD
Estou em uma fase contemplativa da cultura oriental, não só no que diz respeito à música e aos doramas como também na literatura, muitos autores orientais figuram na minha lista de desejados e espero poder começar a conhecer seus textos logo, nessa lista Tanizaki aparece com As irmãs Makioka (Junichiro Tanizaki). A história começa no outono de 1936 e termina em abril de 1941, sob o impacto da Segunda Guerra Mundial e retrata a vida de uma abastada família da região de Kyoto e Osaka, no oeste do país. As irmãs Makioka (Tsuruko, Sachiko, Yukiko e Taeko) tentam resolver juntas seus problemas familiares e arranjar um casamento para a terceira das irmãs, Yukiko, uma mulher de crenças tradicionais, que aos trinta anos ainda não conseguiu se casar. Ao mesmo tempo representante da inércia das relações, esta personagem é também um estandarte da tradição.
Esse outro sempre está na pergunta livro que mais deseja comprar do meme mensal, mas sempre que vou comprar livros acabo esquecendo-me de comprá-lo (shame on me). O único final feliz para uma história de amor é um acidente (João Paulo Cuenca), esse romance se passa em um futuro próximo na cidade de Tóquio e é centrado na figura de Shunsuke Okuda, conquistador inveterado, ele cria uma identidade para cada namorada que conhece nos bares do distrito de Kabukicho. Mas sua rotina é abalada pelo aparecimento de Iulana, uma garçonete por quem fica obcecado. Iulana é apaixonada por uma dançarina e mal fala japonês, mas nada disso impede que os dois mergulhem numa relação conturbada. O maior problema, contudo, é que estão sendo observados. O pai de Shunsuke, sr. Okuda, paira sobre o livro como uma figura onipresente e maligna que parece querer destruir qualquer chance de felicidade do filho. Operando um complexo sistema de espionagem, Okuda grava os passos de Shunsuke, e poderá pôr em perigo a vida do casal. O romance se apropria da cultura japonesa de ontem e de hoje – dos quadrinhos, dos seriados -, para narrar uma história de amor surpreendente e perturbadora, em que a vida fragmentada das metrópoles, o voyeurismo e a perversão figuram como vilões onipresentes.











