Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).
Keith Donohue
Keith Donohue nasceu em 1 de janeiro de 1960 em Pittsburgh na Pensilvânia. Obteve seu bacharelado e o seu mestrado em Artes pela Universidade de Duquesne e seu doutorado em Inglês pela Universidade Católica da América. Seu primeiro romance, The Stolen Child, foi publicado em 2006 e recebido muito bem pelos críticos, chegando a lhe render o prêmio de melhor romance adulto do Mythopoeic Fantasy Award em 2007.
Atualmente ele é diretor de comunicações da Comissão de Publicações e Registros Históricos do Arquivo Nacional de Washington DC. Ele também escreve artigos para o The New York Times, Washington Post, entre outros jornais.
Livros
O autor tem três romances publicados, dos quais apenas The Stolen Child (A Criança Roubada) foi publicado no Brasil pelo selo Alfaguara da Editora Objetiva.
The Stolen Child (2006) – A Criança Roubada (2008)
Sinopse: A criança roubada é uma emocionante fábula sobre os desafios da vida. Henry Day tem 7 anos quando foge de casa e se esconde na floresta. Só que ele não sabe que é seguido de perto por pequenos seres que vivem na mata e, de tempos em tempos, roubam a identidade de uma criança humana.
Rebatizado de Aniday, Henry ficará para sempre aprisionado no corpo de um desses seres, a não ser que, algum dia, consiga roubar o lugar de um garoto. Aniday cresce em espírito, lutando para se lembrar da vida e da família que deixou para trás, e busca se adaptar à terra de sombras em que se encontra, ameaçada constantemente pelo avanço do mundo moderno.
Enquanto isso, em seu antigo lar, um duplo assume sua personalidade, ocultando sua verdadeira natureza. À medida que cresce, esse novo Henry Day é assombrado por lembranças tênues, mas persistentes, de uma outra vida, que levou há mais de um século, antes de ter se tornado um desses seres da floresta. São memórias que o farão ir em busca de sua verdadeira identidade, da mesma forma que, na mata, Aniday tentará reconstruir seu passado. Nessa jornada, eles nem sequer pressentem que seus destinos irão se cruzar mais uma vez.
Angels of Destruction (2009)
Sinopse: em uma noite fria de Janeiro, uma estranha aparece na porta de Margaret Quinn, uma viúva que levava uma vida solitária na Pensilvânia. Norah é uma órfã de nove anos que faz Margaret lembra-se de sua filha Erica, desaparecida 10 anos antes. Ela então faz a menina se passar por sua neta e a matrícula na escola, onde Norah começa a mostrar misteriosos poderes sobrenaturais. A chegada da garota também instiga a irmã de Margaret, Diane, a investigar o desaparecimento de Erica que em 1975 uniu-se a um bando de anarquista que se autodenominavam de Anjos da Destruição. Nesse meio tempo, Margareth e Norah estão sendo vigiadas por um estranho homem que também apresenta poderes sobrenaturais. Ambas as histórias colidem no final com a cidade ficando contra Norah e seus amigos e Diane descobrindo a verdade por trás dos Anjos da Destruição.
Centuries of June (2011)
Sinopse: situado no banheiro de uma casa antiga, pouco antes do amanhecer de uma noite em junho, o livro é uma comédia de humor negro sobre um homem que está tentando contar a história de como ele terminou no chão com um buraco na cabeça. Mas ele continua sendo interrompido por uma série de suspeitos – oito mulheres deitadas no quarto do fundo do corredor. Cada mulher conta uma história de cinco séculos de mitos e lendas americanos em um medley selvagem de estilos e vozes.
Donohue no Blablabla
Resenha A Criança Roubada
Donohue inspirou-se no poema de mesmo nome de William Butler Yeats, publicado em 1889 no The Wanderings of Oisin and Other Poems, segue abaixo o poema:
Where dips the rocky highland
Of Sleuth Wood in the lake,
There lies a leafy island
Where flapping herons wake
The drowsy water rats;
There we’ve hid our faery vats,
Full of cherries
And of reddest stolen berrys.
Come away, O human child!
To the waters and the wild
With a faery, hand in hand.
For the world’s more full of weeping than you can understand.
Where the wave of moonlight glosses
The dim gray sands with light,
Far off by furthest Rosses
We foot it all the night,
Weaving olden dances
Mingling hands and mingling glances
Till the moon has taken flight;
To and fro we leap
And chase the frothy bubbles,
While the world is full of troubles
And anxious in its sleep.
Come away, O human child!
To the waters and the wild
With a faery, hand in hand,
For the world’s more full of weeping than you can understand.
Where the wandering water gushes
From the hills above Glen-Car,
In pools among the rushes
That scarce could bathe a star,
We seek for slumbering trout
And whispering in their ears
Give them unquiet dreams;
Leaning softly out
From ferns that drop their tears
Over the young streams.
Come away, O human child!
To the waters and the wild
With a faery, hand in hand,
For the world’s more full of weeping than you can understand.
Away with us he’s going,
The solemn-eyed –
He’ll hear no more the lowing
Of the calves on the warm hillside
Or the kettle on the hob
Sing peace into his breast,
Or see the brown mice bob
Round and round the oatmeal chest
For he comes the human child
To the waters and the wild
With a faery, hand in hand
From a world more full of weeping than he can understand
Links Interessantes
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Keith_Donohue_(novelist)
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Stolen_Child
http://www.bookbrowse.com/author_interviews/full/index.cfm/author_number/1303/keith-donohue
Compre aqui:













