Dia 21 – Quanto tempo em média você demora para ler um livro?
Meu ritmo de leitura não é fixo e é totalmente dependente do livro que estou lendo, já me peguei lendo livros em apenas um dia, dois dias, uma semana, alguns mais do que isso. Esse ano até o momento são 56 livros lidos, já que o ano tem 52 semanas posso assumir a média de um livro por semana, ocasionalmente mais.
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Dia 20 – Você gosta de poesias? Qual o seu poeta ou poema favorito?
Antes costumava ler mais e até “colecionava” poemas, tinha um caderninho onde transcrevia todos os meus poemas favoritos. Lembro que Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Pablo Neruda, Cecilia Meireles, Castro Alves e Fernando Pessoa eram figurinhas carimbadas. Um dos meus poemas favoritos é:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
(Fernando Pessoa)
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Dia 19 – Qual é o livro que você leu, gostou e recomenda para todo mundo ler também?
Na verdade minha recomendação vem em pacotes, como sempre a indecisa aqui não conseguiu se decidir por um livro só, logo recomendarei séries!
A primeira é O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien) lendo O Hobbit primeiro é claro e se quiser fazer melhor ainda lendo O Silmarillion antes dos outros dois. Eu fico tão maravilhada com o mundo criado pelo professor cada vez que leio suas obras que fico com vontade de alardear aos quatro ventos essas maravilhas e fazer com que novos leitores tenham o privilégio de conhecer suas obras.
A segunda é brasileira, uma série e uma autora que descobri há pouco tempo (no final do ano passado), mas que já fulguram na minha lista de preferidos. Estou falando da autora Paula Pimenta e da sua série Fazendo Meu Filme. Leitura juvenil de ótima qualidade.
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Dia 18 – Você lê livros que não são para sua idade? Como livros infanto-juvenis ou YA para quem é adulto, ou livros adultos para quem é adolescente.
Eu engrosso as fileiras dos que defendem que livros não têm faixa etária. Sim eu sei que uma criança de 8 anos não leria (e se lesse) não compreenderia toda a carga sentimental de um Vidas Secas ou um Crime e Castigo, mas daí tolher a sua curiosidade por obras mais densas é um longo caminho. Acho que o fato de ter sido criada livre para desenvolver meus gostos literários, e isso incluiu ler desde os volumes da coleção Vagalume e da Série A Inspetora passando por Agatha Christie e Sidney Sheldon (isso lá com meus 11, 12 anos), me fez ser muito flexível e desacreditar essa história de faixa etária literária. Se quando criança/aborrencente lia livros adultos, hoje adulta permito-me o prazer de ler YA, livros infanto-juvenis e até mesmo alguns mais infantis. Só lamento por aqueles, que por puro preconceito se negam este tipo de diversão.
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Dia 17 – Cite um livro que você achou que iria gostar e acabou não gostando. Fale sobre ele.
Sempre tive vontade de ler a trilogia A Bicicleta Azul da Régine Deforges desde a primeira vez que me deparei com o segundo livro na biblioteca da escola, tinha romance, mas tinha a ver com a Segunda Guerra Mundial e livros ambientados nessa época sempre me interessaram. Não li na época, porque só tinha o segundo e o terceiro volume na biblioteca (vê se pode). Ano passado minha mãe me deu os três primeiros volumes e no início deste ano li o primeiro e confesso que me decepcionei, senti falta de uma heroína mais forte e que suscitasse maior empatia, senti falta da guerra e de como ela influenciou a vida das pessoas na época. Para mais detalhes sobre as minhas impressões sobre o primeiro livro, leia resenha que fiz aqui.
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Dia 16 – Cite um livro que você achou que não iria gostar e acabou adorando. Fale sobre ele.
Meus amigos sempre falaram muito bem sobre a série O Guia do Mochileiro das Galáxias do Douglas Adams, eu nunca havia lido e em 2009 decidi sanar essa minha falta. Contudo, minha primeira experiência com o livro foi desanimadora, foi uma boa leitura, mas não tudo aquilo que eu esperava. Desanimei, pensei que a série não era para mim e já havia desistido de continuar a ler os livros. Até que este ano aproveitando uma das inúmeras promoções do Submarino (quem falou que ter um lado Becky Bloom literário não é bom), comprei todos os livros da série (escritos pelo Adams) e decidi dar uma chance novamente, inclusive relendo o primeiro livro. Acho que dessa vez o botão Don’t Panic foi acionado e aquilo que eu esperava na primeira leitura aconteceu, curti o humor do Adams, fui cativada por seus personagens e me vi mudando a classificação do livro no skoob e lendo todos os livros um logo após o outro.
Para os que não conhecem a série ainda ela conta a história de Arthur Dent, um típico inglês que, num dia que pode ser considerado tudo menos típico, descobre não só que Ford Prefect, um de seus melhores e únicos amigos, é um extraterrestre, mas também que a Terra está prestes a ser destruída pelos Vogons (uma raça alienígena extremamente burocrática e malvista em toda a Galáxia) para dar espaço a uma nova via hiperespacial intergaláctica. Com a ajuda de Ford, Arthur foge momentos antes da demolição do planeta, pegando carona clandestinamente em uma das espaçonaves Vogons. Assim começa a jornada de Arthur Dent e Ford Prefect pelo Universo em busca da Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais, sempre guiados por um fantástico livro de viagens: O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Para mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hitchhiker’s_Guide_to_the_Galaxy
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Dia 15 – Qual é o seu vilão literário favorito? Por que?
Enumerei vários vilões, cogitei escolher Morgoth ou mesmo Sauron, mas vou escolher o vilão da minha adolescência, um personagem que era vilão para mim porque detestava certo menino que sobreviveu. Um vilão que eu sempre odiei, mas que sempre gostei (vai entender) e que quando teve sua “vilania” demonstrada no sexto livro da série me fez engrossar as fileiras dos que ainda acreditavam em sua bondade. Escolho o Snape, porque ele sempre tentou demonstrar quem de fato ele não era e me fez ter grande empatia mesmo sem querer. Só irá entender minha escolha quem durante muito tempo teve como lema: Eu confio no Snape!
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Dia 14 – Se você pudesse fazer uma pergunta para o seu escritor preferido (vivo ou morto), qual seria o escritor e qual seria a pergunta?
J.R.R. Tolkien
Quais outras obras suas você gostaria que fossem publicadas? Você bem que podia mandar uma mensagem do além para o Christopher pedindo para ele liberar mais alguns tesouros, hein?
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Dia 13 – Se você pudesse trocar de lugar com o personagem de um livro, qual seria? Que história dessa personagem você gostaria de viver?
Quando eu tive que escolher um lugar para conhecer meu lado tolkieniano falou mais forte, mas meu lado potteriano me faz escolher ser a personagem Hermione Granger. E como meu sonho sempre foi ter um vira-tempo gostaria de viver as aventuras do terceiro livro da série, um dos livros em que ela tem grande destaque e ainda tem o Bicuço! \o/
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Dia 12 – Se você pudesse conhecer um lugar/mundo que só existe nos livros, qual seria? Por que?
Eu poderia escolher o mundo mágico de Harry Potter, mas de certa forma ele existe né, só os trouxas é que não podem ver; tá a piadinha foi infame, mas é só para deixar que claro que por mais que ele seja mágico e coisa e tal, ainda podemos situá-lo em nossos mapas. Por isso a minha escolha (que pode ser até óbvia para alguns) é a Terra Média. Esse mundo fascinante, imaginado em todos os seus detalhes por J.R.R. Tolkien, com direito até a ter seus próprios idiomas, com criaturas únicas e com uma riqueza inimaginável de lugares para se conhecer.
Lugares que Tolkien soube descrever com tal maestria que é impossível não imaginar em detalhes estar a visitar uma toca hobbit, descansando em Valfenda, passando muito medo nas minas de Moria, deleitando-se com o esplendor da natureza de Lothlórien, visitando os rohirrim, descendo o Anduin e passando pelas Argonath, conhecendo os Portos Cinzentos, conhecendo alguns Ents e conversando com Barbárvore e visitando a bela cidade de Gondor. A Terra Média tem lugares belos o suficiente para ter suas próprias sete maravilhas do mundo e isso já é mais do que suficiente como razão.
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Blablabla Aleatório 