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Meme Literário 2011 – Dia 11

 

 

Dia 11 – Cite um livro que fez você rir. Fale um pouco sobre ele.

 

 

Não me lembro de um livro que só tenha me feito rir, costumo gargalhar e chorar (não na mesma proporção) em um mesmo livro. Este que vou falar aqui é um desses casos, chorei e ri lendo O Grande Mentecapto de Fernando Sabino, mas, apesar das cenas tristes terem sido chocantes e dramáticas ela foram pautadas por vários momentos hilariantes. Como não gargalhar quando um cano de ventilação é usado como latrina e uma festa da sociedade é interrompida porque literalmente jogaram merda no ventilador? Ou quando um interno de um hospício acaba candidato à prefeito? Sempre falo que este livro é uma montanha russa de emoções, com cumes de alegria entremeados com fossos de tristeza,  o bom é que os cumes são mais constantes.

Sinopse: Fernando Sabino começou a escrever este livro em 1946, aos 23 anos, como uma distração para a obsessão literária que então o sufocava. Dez anos mais tarde, preocupações de outra ordem levaram-no a escrever o romance ‘O encontro marcado’, que tanto sucesso alcançou, com sucessivas edições até os dias de hoje – além das crônicas, contos e novelas com que conquistou seu numeroso público desde então. Um dia, já em 1979, remexendo velhos papéis, encontrou algumas folhas amareladas pelo tempo, com o princípio da história do grande mentecapto Viramundo. Como um desafio, decidiu retomá-la e, em 18 dias de trabalho contínuo e ininterrupto noite adentro, deu por terminado o romance iniciado 33 anos antes. A sua impressão é a de que teve o livro dentro de si durante todo esse tempo, ansiando por sair. O certo é que nele reencontrou a sua vocação de romancista. Tamanho esforço redundou numa obra a um tempo hilariante e dramática, cuja ação, circunscrita a Minas Gerais, adquire uma dimensão universal, remontando às origens franco-ibéricas do romance picaresco medieval.

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Meme Literário 2011 – Dia 10

 

Dia 10 – Se você pudesse escolher um único livro para ganhar/comprar até o final do ano, qual seria?

 

 

É fato, quando se trata de livros (e principalmente quando isso envolve compras) sou muito indecisa. A não ser que eu tenha ido à uma livraria (ou entrado em um site) para comprar um livro em específico para dar de presente é perda de tempo fazer uma lista prévia dos livros que irei comprar, já cansei de falar que quero comprar um livro A, mas quando vou fazer minhas compras, vou de B até Z, mas nada de A. Whatever… isso tudo é só para dizer que não consegui me decidir por um livro só. xD

Estou em uma fase contemplativa da cultura oriental, não só no que diz respeito à música e aos doramas como também na literatura, muitos autores orientais figuram na minha lista de desejados e espero poder começar a conhecer seus textos logo, nessa lista Tanizaki aparece com As irmãs Makioka (Junichiro Tanizaki). A história começa no outono de 1936 e termina em abril de 1941, sob o impacto da Segunda Guerra Mundial e retrata a vida de uma abastada família da região de Kyoto e Osaka, no oeste do país. As irmãs Makioka (Tsuruko, Sachiko, Yukiko e Taeko) tentam resolver juntas seus problemas familiares e arranjar um casamento para a terceira das irmãs, Yukiko, uma mulher de crenças tradicionais, que aos trinta anos ainda não conseguiu se casar. Ao mesmo tempo representante da inércia das relações, esta personagem é também um estandarte da tradição.

Esse outro sempre está na pergunta livro que mais deseja comprar do meme mensal, mas sempre que vou comprar livros acabo esquecendo-me de comprá-lo (shame on me). O único final feliz para uma história de amor é um acidente (João Paulo Cuenca), esse romance se passa em um futuro próximo na cidade de Tóquio e é centrado na figura de Shunsuke Okuda, conquistador inveterado, ele cria uma identidade para cada namorada que conhece nos bares do distrito de Kabukicho. Mas sua rotina é abalada pelo aparecimento de Iulana, uma garçonete por quem fica obcecado. Iulana é apaixonada por uma dançarina e mal fala japonês, mas nada disso impede que os dois mergulhem numa relação conturbada. O maior problema, contudo, é que estão sendo observados. O pai de Shunsuke, sr. Okuda, paira sobre o livro como uma figura onipresente e maligna que parece querer destruir qualquer chance de felicidade do filho. Operando um complexo sistema de espionagem, Okuda grava os passos de Shunsuke, e poderá pôr em perigo a vida do casal. O romance se apropria da cultura japonesa de ontem e de hoje – dos quadrinhos, dos seriados -, para narrar uma história de amor surpreendente e perturbadora, em que a vida fragmentada das metrópoles, o voyeurismo e a perversão figuram como vilões onipresentes.

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Meme Literário 2011 – Dia 9

 

Dia 09 – Você costuma ficar com todos os livros que compra? O que faz com aqueles que não gosta? Troca? Dá? Fica?

 

 

Antes eu costumava ficar, mas, estou praticando o desapego e o Skoob está me ajudando muito nessa empreitada. Qualquer livro que não tenho pretensão de ler, ou li e provavelmente não lerei ou não tenho vontade de mantê-lo em minha biblioteca eu troco por lá.

 

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Meme Literário 2011 – Dia 8

 

Dia 08 – Quantos livros você tem? Qual o autor que você tem mais livros? Fale um pouco sobre isso.

 

 

Segundo o Skoob tenho 264 livros. O autor que mais ocupa espaço na minha estante é também um dos meus favoritos, J.R.R. Tolkien com 11 livros e esse número poderia ser bem maior, vários livros dele ainda não tenho (mesmo entre os já traduzidos) e ainda sonho com o dia que terei todos os 12 volumes das HoME (em português) na minha estante. Esse ‘grande’ número se deve ao fato de eu ter mais de um volume da mesma obra (um no idioma original e outro da tradução brasileira). Logo depois, empatadas com 10 livros cada, estão J.K. Rowling e Agatha Christie.

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Meme Literário 2011 – Dia 7

 

Dia 07 – Você costuma emprestar ou pegar livros emprestados? Sim? Não? Por que?

 

 

Antes de eu assumir meu lado bibliófila consumista eu frequentava mais bibliotecas e emprestava muitos livros, hoje basicamente só empresto livros de amigos. Quando comecei a comprar livros e montar minha pequena biblioteca também era muito ciumenta e muito controladora no que dizia respeito a emprestar livros, hoje faço questão de emprestar e fazer meus livros circularem, é claro que sempre acompanhados por marcadores e com algumas recomendações, afinal, é bom que eles circulem, mas, é melhor ainda se voltarem em ótimas condições.

 

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Meme Literário 2011 – Dia 6

 

Dia 06 – Quem (ou o quê) inspirou seu amor por livros? Conte como foi.

 

 

 

Com certeza várias das professoras que tive de uma forma ou de outra (umas mais do que outras) souberam incentivar meu gosto pela leitura, mas, sem dúvida nenhuma a grande responsável por hoje eu ser uma leitora de carteirinha é a minha mãe. Foi ela que além de me presentear com brinquedos também me presenteava com livros (e eu gostava tanto dos brinquedos quanto dos livros). Foi quem primeiro leu histórias para mim e ouviu as primeiras que eu li. Foi quem me apresentou a uma biblioteca e quem me ensinou a buscar o livro desejado através das antigas fichas catalográficas (em tempos pré-internet). Ela me apresentou muitos autores e hoje retribuo apresentando outros tantos à ela. Enfim, criou uma leitora, quero dizer não somente eu como também minhas irmãs, que aprendeu a incentivar novos leitores. Obrigada mãe!

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Meme Literário 2011 – Dia 5

 

Dia 05 – Você costuma abandonar a leitura de um livro? Você está no meio da leitura de um livro, só que está odiando. É chato, sem graça, mal escrito… O que faz? Larga-o na mesma hora ou persiste até o final?

 

 

Até hoje só me recordo de ter abandonado um livro, mas também fui inventar de querer ler O Pêndulo de Foucault (Umberto Eco) quando estava no primeiro ano do Ensino Médio, o resultado foi que não aguentei a densidade da narrativa e acabei desistindo ainda no começo. Porém, tenho vontade de pegá-lo hoje em dia e dar mais uma chance. Não tenho o costume de abandonar livros, não depois que eu começo a lê-los. Eu costumo abandonar livros antes mesmo de começar, se eu ganho um livro e de início não me empolgo para lê-lo vai para a estante, depois de um tempo se continuo sem vontade de lê-lo dou um jeito de passá-lo adiante. Quero começar a cultivar o hábito de interromper uma leitura que não está me agradando, há tantos livros bons por aí, tantos desejados na minha estante do Skoob que é um sacrilégio perder tempo com um livro que não lhe traz prazer.

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Meme Literário 2011 – Dia 4

 

Dia 04 – Onde você gosta de ler? No sofá? Na cama? No ônibus? O lugar onde você costuma ler é o lugar onde você gosta de ler?

 

 

Eu gosto de levar meus livros para passearem, eles vão ao médico, à universidade, ao shopping, ao banco, ao cinema e até à festa já cheguei a levar alguns; se é a ocasião que faz o leitor, procuro sempre contribuir para que essa ocasião aconteça. Adoro ler em um lugar tranquilo, uma rede embaixo de uma árvore é tudo de bom, mas, acima de tudo, adoro ler e na relação eu-livro o que menos importa é o lugar.

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Meme Literário 2011 – Dia 3

 

Dia 03 – Você lê resenhas de livros? Elas influenciam na escolha de um livro? Ou na opinião que você tinha sobre um livro lido?

 

 

Leio, mas procuro ser seletiva com os autores. Adoro ler resenhas, porque através delas sempre acabo descobrindo uma obra nova de um autor que eu gosto ou mesmo novos autores, porém, ao mesmo tempo em que gosto de saber um pouco mais sobre uma obra e as sensações que ela provocou em um leitor, não suporto spoilers e tenho ódio mortal de quem faz isso, chegando ao cúmulo de entregar o final de um livro em sua resenha, nesse caso seu resumo da obra. Já tenho alguns resenhistas que sempre confiro seus textos, porque sei que não fazem spoiler e que realmente escrevem resenhas (segue uma pequena lista de alguns deles no final do post) que me permitirão formar uma opinião sobre um livro e decidir comprá-lo ou não. Isso não quer dizer que não me permito conhecer novos resenhistas, mas, nessa descoberta sempre faço uso da cautela e leio resenhas de livros que já li, além de me permitirem avaliar se continuarei ou não a acompanhar o trabalho do resenhista elas podem até não mudar a minha opinião sobre a obra, mas contribuem para expandir a minha visão sobre a mesma.

Alguns resenhistas que valem a pena conhecer seus textos:

A Taize (ou Izze) do r.izze.nhas.

Blog Meia Palavra, um blog que surgiu a partir de um fórum, fórum que surgiu a partir de um blog (nunca me lembro) e que conta com vários colaboradores publicando suas experiências literárias.

A Nanda do Viagem Literária.

A Hérida do Lendo nas Entrelinhas.

A Thaís e a Pri do Viaje na Leitura.

As resenhas divertidas das meninas do Nenhum um Pouco Épico.

O blog Sobre Livros que também conta com muitos colaboradores.

 

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Meme Literário 2011 – Dia 2

 

Dia 02 – Qual foi o último livro que leu e qual é o próximo livro que lerá? Fale um pouco sobre eles.

 

 

Acabei de ler Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook (Ben Mezrich) – logo mais terá resenha aqui no blog – como uma viciada em redes sociais e usuária assídua do Facebook não posso negar que estava curiosa para saber como o site/empresa surgiu, ainda mais por causa da fama (não tão boa assim) que a criação da rede social conferiu ao seu criador Mark Zuckerberg. Assisti ao filme A Rede Social, inspirado no livro, antes e a obra cinematográfica é bastante fiel ao retratado por Mezrich. Só senti falta de conhecer o lado de Zuckerberg da história, ainda que o autor não tenha tomado partido seria interessante saber como a cabeça de Mark funcionava e o que ele pensava quando estava criando essa febre.

Logo depois de Uma Crença Silenciosa em Anjos pretendo ler O Herói Perdido (Rick Riordan) – a Mari já resenhou o livro aqui – depois de acompanhar as aventuras de Percy e seus amigos do Acampamento Meio-Sangue e gostar, o que só foi acontecer a partir do segundo livro (mas, isso não vem ao caso), eu não poderia deixar de conferir as aventuras da próxima geração de semideuses que terão que enfrentar uma nova e aterrorizante profecia e nem deixar passar a oportunidade de rever antigos personagens. Mais uma série para ajudar a lotar minha estante!

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