Atenção: Esta resenha comenta os acontecimentos do terceiro e último volume da série Wake e pode conter spoilers, ou seja, revelar parte do enredo do livro anterior. Para ler as resenhas que fiz sobre os livros anteriores da série, clique aqui e aqui.
Se em Fade McMann nos mostra como o dom de Jane pode ajudar à desvendar crimes e quais são as conseqüências do uso do seu dom. Em Gone, bem, no último livro da trilogia esse lado heroína que tem um poder e que ajuda a polícia é deixado de lado, o que é uma pena para os que gostam de um romance policial. Eu mesma, ao iniciar a leitura não fiquei muito contente com o rumo que a história parecia tomar. Afinal, a autora inicia a série com a dificuldade de Jane em “acostumar-se” (se é que isso um dia pode acontecer) com o seu dom, uma garota sem confiança, com poucos amigos, isolada. No segundo livro temos uma Jane bem mais confiante, alegre até e que passa a enxergar seu dom como uma forma de ajudar a sociedade, auxiliando a polícia. Em Gone, nos encontramos novamente com aquela garota insegura do primeiro livro, é verdade que saber sobre o que o futuro lhe reserva foi um baque e tanto, mas como fica o aprendizado das experiências que ela passou? Não valeram de nada? A sensação que tive era que a autora estava subestimando a personagem ao agir assim, mas depois entendi que ao deixar de lado a face criminalística da obra e se aprofundar no psicológico de Janie, McMann nos permitiu um maior contato com sua protagonista e nos deixou claro como esse dom influenciou e influenciará a vida da garota. No fim, era disso que a trilogia tratava. A vida de uma jovem apanhadora de sonhos…
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