Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).
Elizabeth Eulberg
Elizabeth nasceu e cresceu em Portage, Wisconsin e é a mais nova de quatro filhos. Sua mãe é bibliotecária e sempre incentivou a leitura dos filhos, e segundo Elizabeth era bastante flexível no que os filhos estavam lendo, sem exigir livros mais “literários” ficava contente em apenas saber que os filhos eram frequentadores assíduos de bibliotecas. A música sempre teve um papel fundamental na vida Elizabeth, durante o ensino médio ela vivia para a música, fosse nas aulas de piano, tocando nas bandas de torcida, de jazz ou simplesmente ouvindo música. Nessa época ela aspirava seguir carreira na indústria da música, mas acabou optando pela carreira de relações públicas e foi para a faculdade de Comunicações Públicas da Universidade de Siracusa. Após a formatura conseguiu trabalho em uma pequena empresa de relações públicas de entretenimento, mas sentindo-se infeliz em seu trabalho acabou optando por um trabalho de publicidade quando teve a chance.
Elizabeth trabalhou no mercado editorial por mãos de dez anos, mas nunca se imaginou seguindo a carreira de escritora. Mas, de tanto lhe falarem que ela deveria escrever já que vivia a inventar histórias, ela decidiu experimentar. O momento eureca que a inspirou para escrever The Lonely Heats Club veio em uma conversa com uma amiga da época, segundo ela, essa amiga era daquelas garotas que sempre tinham que ter um namorado, não conseguia sobreviver sem um e mudava de atitude para agradá-los. Aquele era um dos raros momentos no qual estava solteira e cercada por caras e antes de cair em um momento de autopiedade por estar solteira e sem ninguém de olho nela, Elizabeth pensou no quanto aquilo era ridículo, em quantos amigos ela tinha e como seria muito bom reunir a galera e sair todo sábado à noite… Daí o insight. Porque não escrever sobre um grupo de meninas solteiras e felizes que formam um clube? A inspiração para o nome do clube e para as personagens partiu de sua grande paixão pelos Beatles e assim surgiu o Lonely Hearts Club (LHC) e as quatro meninas Paula, Jonatha, Georgina e Rita, porque Ringa simplesmente não rolava (ainda que eu ache Jonatha bem estranho também) então ela teve que apelar para a personagem da música Lovely Rita. E tomando outra música deles surgiu a protagonista: Penny Lane Bloom. LHC começou a ser escrito em 2004, mas o trabalho como publicitária acabou impedindo que Elizabeth se dedicasse mais a história. Entre 2005 e 2007 cerca de sete versões da história foram escritas antes do livro ser enviado às editoras. Em 2009 The Lonely Hearts Club foi publicado e a partir de 2011 ela decidiu se dedicar integralmente à carreira de escritora.
Livros
No Brasil, apenas o primeiro livro da autora foi publicado, pela Editora Intrínseca.
The Lonely Hearts Club (2009) – Lonely Hearts Club (2011)
Sinopse: Em Lonely Hearts Club, após mais uma decepção amorosa, Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo e ela não irá mais namorar enquanto estiver na escola. Ao ver que, definitivamente, não é a única a sofrer nas mãos dos garotos nem a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, Penny decide criar o Lonely Hearts Club, o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. O clube, é lógico, vira o centro das atenções na escola McKinley e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?
Prom & Prejudice (2011) [Goodreads][Skoob]
Take a Bow (2012) [Goodreads][Skoob]
Revenge of the Girl with the Great Persoanlity (2013) [Goodreads][Skoob]
Eulberg no Blablabla
Resenha de Lonely Hearts Club
Links Interessantes
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