A Mari já leu e resenhou Anna e o Beijo Francês, para saber o que ela achou, clique aqui.
“E, então, minha mãe faz algo que, apesar de toda papelada, passagens aéreas e apresentações, eu não esperava. Algo que teria acontecido de qualquer forma daqui a um ano, assim que eu partisse para a universidade…
Minha mãe vai embora. Eu estou sozinha!”
Anna Oliphant é uma jovem americana de Atlanta que acaba de ser matriculada na SOAP, School of America in Paris, para cursar seu último ano do ensino médio. Isso mesmo, em Paris! Só que a garota não está muito contente com a decisão paterna de mandá-la para o outro lado do Atlântico, longe da sua família (em especial de seu irmãozinho Sean), de sua inseparável amiga Bridgette e de Toph o garoto por quem está interessada. Mas, em seu primeiro ataque de pânico após ser deixada sozinha em Paris, Anna conhece Meredith que acaba por entrosar Anna em seu grupo de amigos na SOAP: Josh, Rashimi e Étienne St. Clair, o americano-francês com sotaque britânico por quem Anna (apesar de resistir, afinal o garoto tem namorada) acaba sentindo algo mais. A partir de então passamos a acompanhar a adaptação da garota na nova escola, sua relação com os novos amigos e o relacionamento complicado com St. Clair. Um relacionamento que às vezes parece ao ponto de deslanchar, mas que ao mesmo tempo tem tantos impedimentos que parece destinado a não acontecer. Em meio a desencontros, mal entendidos, brigas e discussões, Anna aprende a repensar suas relações e agir de forma diferente com as pessoas que fazem parte de sua vida.
Ah gente, é um romance juvenil e por mais que a história pareça bobinha é impossível largar o livro depois que você começa a ler. A premissa pode até ser simples, mas Stephanie soube dar profundidade aos seus personagens e criar uma história divertida de se acompanhar. É Anna que nos conta sua história e em alguns momentos a autora utilizou a técnica do fluxo de consciência com a personagem. O que contribuiu para rechear a história com comentários bastante pertinentes e com divagações hilárias na maioria das vezes. Com Anna também descobrimos Paris, mas mais do que um route tour pela cidade luz, a garota nos descortina os cinemas parisienses, que se tornam praticamente sua segunda casa e fazem esse ano longe de casa nem parecer mais tão ruim assim. E, como boa aficionada por cinema, Anna nos brinda ao longo da narrativa com seus comentários sobre diversas obras: roteiros, diretores, atrizes, todos passam por seu crivo e pelo blog que ela mantém. Continuar lendo











