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Um Autor de Quinta #79

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

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Foto: Muriel Berthelot

Marilyn Kaye

Marilyn nasceu em 1949 em New Britain, Connecticut, mas morou durante boa parte da sua infância em Atlanta, Georgia. Quando criança tinha ambicionava ser professora, bibliotecária, presidente dos EUA e escritora. Ela pode não ter conseguido se tornar presidente, mas Marilyn trabalhou como professora, bibliotecária e tem uma carreira consolidada como autora de muitos livros infantis e juvenis.

Marilyn é formada em Inglês pela Universidade de Emory, fez mestrado em biblioteconomia pela mesma universidade e é doutora pela Universidade de Chicago. Durante vinte anos lecionou sobre literatura infantil na St. John’s University de New York. A carreira de autora começou oficialmente em 1984, quando publicou seu primeiro romance sob o pseudônimo de Shannon Blair. Atualmente a autora vive em Paris, França. Continuar lendo

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Penelope (Marilyn Kaye)

penelope marilyn kaye

Todo leitor um pouquinho mais devotado sempre acaba implicando com algo quando um livro que já leu é adaptado para um filme ou série. E em grande parte das vezes, essas reclamações repousam no fato de que o filme ficou muito superficial e que os roteiristas não conseguiram passar para a tela as características mais marcantes de um determinado personagem. E quando é o contrário? Quando a adaptação parte do filme para o livro? Isso não é muito comum, mas vez ou outra acaba surgindo uma novelização de um roteiro cinematográfico. Penelope foi minha primeira experiência nessa modalidade. E já digo de antemão que não esperava muito da história, porque se dos livros para as telas já perdemos a profundidade dos diálogos, da tela para os livros temos como ponto de partida roteiros mais enxutos que se não forem bem explorados e mesmo expandidos pelo autor, acabarão culminando em uma narrativa pobre ainda que a história seja muito boa. E ainda que algumas das minhas preconcepções tenham se concretizado, gostei do trabalho que Marilyn Kaye fez com o roteiro da Leslie Caveny.

Penelope Wilhern é uma garota rica e tem tudo o que pode querer menos o que mais deseja: a liberdade. Tudo porque nasceu em uma família amaldiçoada. Tudo começou com seu tataravô que se apaixonou e engravidou uma empregada com a qual se recusou a casar quando a família assim determinou. A garota acabou suicidando-se e sua mãe que era bruxa rogou uma praga sobre a família Wilhern. A próxima menina nascida na família teria cara de porco e a maldição só seria desfeita quando alguém de sua mesma classe, alguém de sangue azul, a aceitasse como ela era. E Penelope teve o azar de ser essa próxima menina. Continuar lendo

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