
“Podemos ser loucos, mas existe uma lógica por trás até mesmo das coisas mais loucas que fazemos. ” (Página 237)
Já tem um bom tempo que Bea não sabe o que é ser uma garota normal. Semanalmente ela tem consultas com a Dra. Pat, que tenta ajudá-la com suas obsessões e compulsões. Mas, fica difícil quando o alvo mais recente de sua obsessão frequenta o mesmo consultório e terapeuta que ela. Bea foi diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsivo, mas a obsessão dela não é tão “banal” (se é que podemos chamar qualquer obsessão de banal) quanto lavar as mãos inúmeras vezes, colecionar objetos estranhos, comer sempre nos mesmos lugares, ou fazer atividades em uma determinada ordem. Sua obsessão é um pouco mais comprometedora e na maioria das vezes (e com razão) é mal interpretada. Bea é uma stalker de caras. Daquelas que quando fica obcecada por alguém, começa a segui-lo (para certificar-se de que ele esteja bem), anotar os mínimos detalhes da vida do alvo em seu caderno, e, como no caso do alvo mais recente, até mesmo entreouvir partes de suas sessões de terapia.
Para ajudá-la com o TOC, a Dra. Pat decide fazê-la participar de sessões de terapia em grupo. Ali, ela reencontra/conhece Beck, o garoto que ela ajudara durante um blecaute em uma festa escolar, um cara sarado e com obsessão compulsiva por lavar as mãos e frequentar academias. Bea tem quase certeza de que apenas outra pessoa tão ferrada quanto ela, seria capaz de entendê-la e permanecer ao seu lado mesmo com todos os seus defeitos. Será Beck essa pessoa? Será que ele conseguirá superar suas obsessões e ceder um pouco mais de tempo para Bea? Será que ela conseguirá parar de stalkear sua atual obsessão e redirecionar (de forma menos acentuada de preferência) sua atenção? Continuar lendo









