O Aroma da Magia (Cliff McNish)

*Atenção, esta resenha contém spoilers referentes ao primeiro livro da série (O Sortilégio), leia por sua própria conta e risco.

Em O Sortilégio acompanhamos o embate de Rachel e Dragwena, embate esse que a menina venceu com a ajuda do mago Larpskendya.  Com Ithrea livre do poder da bruxa às criaturas foi permitida uma escolha, retornar a Terra como crianças ou permanecer em Ithrea e fazê-la dela seu lar. Rachel e Eric voltam para casa, mas não voltam sozinhos, um Morphet criança os acompanha, além de alguns prapsis e outras criaturas. Mas, a Bruxa que todos acreditavam estar destruída para sempre ainda preparara uma surpresa. Dragwena sem que ninguém percebesse empreendeu uma longa jornada até Ool, o lar das bruxas, essa jornada foi empreendida sob a forma de uma fonte de energia; energia essa que não foi suficiente para trazer a bruxa de volta a vida, mas foi o suficiente para que Dragwena relatasse seus infortúnios e sua sede de vingança à Heebra sua mãe.

É disso que se trata a continuação das aventuras narradas por McNish, a vingança que Heebra irá empreender para vingar a morte de sua filha, daquela que ela considerava muito e que seria sua sucessora natural no comando de Ool. Com esse intuito, Ithrea deixa de ser  o palco dessas ações e cede lugar para a Terra, é para lá que as bruxas se dirigirão afinal, é lá que Rachel e Eric se encontram. Mas não é só esse o objetivo de Heebra, ela quer destruir as crianças sim, mas também quer se vingar daquele que as ajudou a derrotar Dragwena, Larpskendya. E com isso em mente seu plano é mais maligno: criar um exército de crianças com altos poderes de magias para que elas destruam o mago. As bruxas chegando na Terra começam então a buscar essas crianças, mas Rachel que percebe que algo está errado vai fazer de tudo para impedir que esse plano seja concluído. E assim  conhecemos Heiki e seu ódio que será muito bem trabalhado pelas bruxas,  Yemi, apenas um bebê, mas com um traço de magia tão extraordinário que ninguém sabe do que ele realmente é capaz; e outras tantas crianças com poderes extraordinários. As bruxas conseguirão criar seu exército formidável? E Rachel, conseguirá impedi-las? Quem são as Gridas que Heebra libertou e quão mal elas ainda irão causar? Porque Larpskendya não responde aos pedidos de ajuda da menina? O que Yemi tem de tão especial?

Como no primeiro livro, McNish mantém a narrativa leve e ágil, que parece ser a marca dessa trilogia. No início a leitura demora um pouco a engrenar, pela falta de ritmo, mas depois fica difícil largar o livro. Ainda continuo achando que o autor poderia ter explorado um pouco mais as aventuras criadas por ele e descrever com mais detalhes algumas passagens, confesso que gosto de livros com descrições ricas. Ricas, porém, claras. O autor em algumas partes faz uso desse recurso nas descrições de alguns personagens, por exemplo, as bruxas, mas para um livro infanto-juvenil suas descrições são um tanto quanto complexas de se imaginar. Se alguém já leu o primeiro livro e se lembrar da cena em que ele descreve a transformação de Rachel vai saber do que estou falando. Apesar disso, a narrativa de McNish me cativou e agora não vejo a hora de ler o último livro da trilogia e saber como os acontecimentos se concluirão.

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6 Comentários

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6 Respostas para “O Aroma da Magia (Cliff McNish)

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  2. Oi, eu sou do Meia! Nossa muito legal sua resenha, fiquei com vontade de ler…
    Posso linkar seu blog no meu?

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