O quinto volume das Crônicas Saxônicas foi lançado em maio deste ano. Sim, demorei pra ler e resenhar, mas fazer o quê? Esqueci meu exemplar na casa dos meus pais mais de uma vez, e só consegui ler quando coloquei ele na bolsa e levava pra todo canto…
Enfim! Neste volume, Uhtred se encontra, ainda, em comando da guarnição de Alfredo em Lundene (Londres). Gisela está, novamente, grávida, e tudo parece estar bem. Mas as fiandeiras parecem não ter pena de Uhtred e fazem com que ele tenha que enfrentar as forças quase invencíveis de Harald Cabelo de Sangue, que vêm devastando o interior de Wessex.
Uhtred faz a defesa de maneira espetacular e, apesar de ser amaldiçoado por Skade, a mulher de Harald, consegue expulsar os invasores – por ora.
O retorno a Londres traz notícias ruins, e Uhtred se vê numa posição de abandonar o juramento feito a Alfredo e tentar retomar sua fortaleza em Bebbanburg. Será que as fiandeiras vão permitir que Uthred abandone o rei adoecido? O herdeiro, Eduardo, estará pronto para governar o que se torna o começo da Inglaterra como a conhecemos? Uhtred conseguirá reconquistar Bebbanburg?
As batalhas, como sempre, são descritas de maneira única, que apenas quem já teve a oportunidade de ler um livro escrito por Cornwell experienciou. Nas Crônicas Saxônicas, assim como nas Crônicas de Artur, o principal estratagema adotado é a parede de escudos. Cornwell descreve de maneira sem igual a sensação de estar escudo contra escudo, o homem do seu lado te protegendo enquanto você estoqueia seu inimigo. O esmagamento quando as duas linhas se encontram, a gritaria, a fúria. E a maneira com que minutos pareciam horas no furor da batalha.
Mas não é só isso que Bernard nos permite conhecer. Como todos os romances históricos bem escritos, somos transportados da nossa vida no século XXI para outra totalmente nova e desconhecida. Não que, no quinto livro, sejamos apresentados a uma maneira nova, mas não deixa de ser bom voltar. Bernard Cornwell é o mestre (na minha humilde opinião) de passar através de simples palavras a vida em outros tempos, e não é diferente em Terra em chamas: entramos em contato com o que era ser saxão na Inglaterra de Alfredo.
Quanto ao ritmo da história. Nada de novo: sempre que as coisas parecem estar dando certo, alguém faz algo que muda todo o rumo da história e te deixa boquiaberto (e, às vezes, irritado – no meu caso foram mais do que algumas vezes…). A narrativa eu achei mais rápida e dinâmica do que as dos demais livros da série, mas pode ser porque os eventos se sucederam rapidamente. No entanto, isso não compromete a leitura nem um pouco.
E, como sempre, a nota histórica, desmembrando o que é ficção do que é fato, e deixando aquele gostinho de quero mais revelando que, sim, haverá mais um volume… ainda bem. Pena que ainda não começou a ser escrito e, portanto, ficaremos algum tempo esperando, ansiosos
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Comecei a ler, mas vi que ia ter spoiler e parei xD
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O spoiler eh algo que acontece tão cedo que nem achei q fosse spoiler xd
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Eu nem comecei a ler, sorry Mari, porque ainda não li nenhum livro da série. Mas pretendo sanar essa falta ano que vem e ler todos os cinco livros já publicados. =D
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Hahuhea, ok ok… Acho que consigo te perdoar =P
Mas juro que não falei nada mto absurdo xD
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Terminei de ler o quinto livro creio que mês passado (lembra que comentei na Bienal que iria le-los? hehe).
Gostei bastante da série como um todo, principalmente porque dessa vez aprendemos sobre as peculiariedades dos povos nórdicos, sua religião e seus costumes. Nesse volume mesmo, fiquei embasbacado quando ele explica a origem dos dias da semana! Muito interessante.
Fiz uma resenha do primeiro livro lá no Vortex, se tiver um tempinho, da uma passada la e comenta tb. Acho q vc talvez tenha alguns pontos a discordar do que escrevi, mas nao se acanhe se este for caso, comentários são sempre bem vindos.
Cheers
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Olha só! Não é que vc leu hahaah
Meio que te invejo, já que você os leu todos juntos e eu fui lendo um de cada vez, naquela demora típica da Record =(
Mas o jeito dele descrever a cultura nórdica não faz você achar que ele realmente viveu lá? O cara é fantástico!
Depois eu passo no Vórtex e leio sua resenha =D
bjos
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É…realmente ler todos na sequência foi bem prazeroso e imersivo.
Agora eu estou na espera também…sabe-se la quando vai sair o sexto…hehe.
Com certeza, ele descreve muito bem a cultura nórdica, realmente outro clima histórico.
Passa la sim… 😉
cheers
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