Atenção, esta resenha trata dos acontecimentos ocorridos no terceiro livro da série A Saga dos Corvos e pode haver spoilers sobre fatos dos livros anteriores. Para saber o que eu achei dos outros livros, confira os links no final desta resenha.

“…o que ela não tinha percebido a respeito de Blue e seus garotos era que todos estavam apaixonados uns pelos outros. Ela não estava menos obcecada por eles do que eles por ela, ou uns pelos outros (…). Blue sabia perfeitamente que era possível existir uma amizade que não tomasse tanto sua vida, que não a cegasse, que não a ensurdecesse, que não a enlouquecesse, que não a excitasse. A questão era que, agora que ela tinha uma desse tipo, não queria a outra. ” (Página 25)
Em Lírio Azul, Azul Lírio, o terceiro livro da Saga dos Corvos, Blue e os garotos continuam em sua busca por Glendower. Eles estão cada vez mais próximos de atingirem seus objetivos, mas por outro lado, os empecilhos, perigos e perdas, se tornam mais frequentes. Eles precisam entender as demandas de Cabeswater, enfrentar novas ameaças que chegam a cidade e lidar com o desaparecimento de Maura e uma profecia envolvendo o rei adormecido e um perigo que não deve ser despertado.
Depois do ritmo frenético estabelecido em Ladrões de Sonhos, Stiefvater vende uma pretensa calmaria em Lírio Azul, Azul Lírio, o que torna a leitura deste terceiro volume a mais arrastada dentre os três livros já publicados. Grande parte dos dramas e embates iniciados aqui, arrastam-se por quase todo o livro (e seguem além), tornando muito difícil enxergá-lo como uma obra completa e coerente como os livros anteriores. A impressão que tive foi que este volume poderia ter sido facilmente diluído entre as tramas do segundo e do último volume, sem prejuízo para a história. Continuar lendo









