Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

Katherine Boo
Katherine J. Boo nasceu no dia 12 de agosto de 1964. Ela cresceu nos arredores de Washington, D.C., para onde a família se mudou quando o pai assumiu o cargo de assessor de Eugene McCarthy. Ela graduou-se com honras na faculdade Barnard College filiada à Universidade de Columbia.
Boo é uma jornalista premiada e conhecida principalmente por seus trabalhos sobre pessoas de comunidades pobres e desfavorecidas. Sua carreira no jornalismo começou no Washington’s City Paper, até que foi contratada pelo Washington Post onde trabalhou de 1993 a 2003. Seu primeiro “trabalho grande”, aliás, foi um perfil do Al Gore, o tipo de trabalho que ela admitia que não fazia muito sua praia. Ela não queria escrever perfis sobre pessoas que estavam no poder, seu interesse residia em saber mais sobre as vidas dos mais pobres do país. Acompanhá-los, ouvi-los, descobrir como viviam, evidenciar os locais necessitados de reformas políticas e sociais. Em 2000, sua série de reportagens sobre casas de assistências (group homes) para pessoas com retardo mental lhe garantiu o Prêmio Pulitzer por Serviços Públicos. Segundo os juízes do prêmio, seu trabalho evidenciou a negligência para com essas casas (além de ter revelado dezenas de mortes inexplicáveis) e obrigou as autoridades a começarem reformas para suprir essas carências. Em 2003, Katherine se juntou ao staff do The New Yorker. Continuar lendo












