Arquivo da tag: literatura infanto-juvenil

Linhas (Sophia Bennett)

Quem me conhece sabe que eu não dispenso uma boa leitura juvenil e não só romances YA, mas também aqueles direcionados a um público mais jovem. Gosto da leveza e da agilidade que as histórias direcionadas a este público possuem, se a história é bem escrita e o enredo é interessante as horas de diversão durante a leitura são certas. Foi esperando isso que comecei a leitura de Linhas e fui surpreendida, pois Sophia Bennett optou por incluir em sua trama um assunto que alguns podem achar um tanto árido para os mais jovens. Mas ela o fez com muita sensibilidade, não com o objetivo de chocar, mas de conscientizar. Eis mais uma série que me cativou.

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Gatos Guerreiros: Na Floresta (Erin Hunter)

Eu havia feito uma promessa de tentar parar de começar a ler uma série atrás da outra, mas essa é uma promessa que desde quando surgiu estava tendenciada ao fracasso. Sério, as editoras descobriram um quinhão lucrativo, no qual as vendas dos exemplares do primeiro volume serão quase que equivalentes às vendas dos demais livros das séries. Com tanta oportunidade de lucrar bobo são aqueles que não garantem o seu bocado. E quem sofre somos nós leitores, sofremos não porque as séries que estão sendo publicadas são ruins, se bem que há algumas por aí que realmente o são, mas isso é um assunto para outro post, mas porque quando começamos a ler um nova série nos atrelamos (às vezes por anos) à uma editora e lá se vai nosso parco dinheiro. Se você também fez alguma promessa parecida com a minha não recomendo que leia esse post, nele falo sobre mais uma série que está sendo publicada. Agora se você já desistiu de tentar economizar e gosta de séries porque a partir de um momento os personagens praticamente se tornam membros de sua família e você curte a sensação que isso lhe traz, então, lhe apresento a série dos Gatos Guerreiros.

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Luka e o Fogo da Vida (Salman Rushdie)

Não há como não comparar a aventura de Luka com a de seu antecessor Haroun, tanto pelo fato dos dois serem irmãos quanto pelo fato de ambas as histórias envolverem de certa forma o pai deles, Rashid. Se você já leu Haroun e o Mar de Histórias vai entender meu comentário. Dezoito anos se passaram desde a aventura de Haroun, a família Khalifa vivia feliz, mas mais uma vez a conexão com o mundo mágico será estabelecida e o aventureiro desta vez será Luka. As histórias de Rushdie continuam cheias de cor e som, mas na de Luka um acréscimo é feito; como bom aficionado por jogos de videogame, Luka vê sua aventura se transformar em um. Se com Haroun nós desbravamos o Mar dos Fios de Histórias, com Luka nos enveredamos pelo mundo mágico tecido por Rashid com os fios provenientes desse mar.

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Haroun e o Mar de Histórias (Salman Rushdie)

      

O país se chama Alefbey, que em hindustâni significa alfabeto. E como não poderia deixar de ser, os lugares são nomeados por ele: vale de K, túnel de I… A cidade da história, é uma cidade tão triste, mais tão triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Nesta cidade vivia um garoto deveras feliz, seu nome era Haroun e ele era filho de um exímio contador de histórias, Rashid Khalifa. Seu pai era tão bom em contar histórias que recebera dois apelidos: Rashid o Mar de Ideias, por parte de seus admiradores; e Xá do Blá-blá-blá, por parte de seus rivais invejosos. Rashid era casado com Soraya e eles eram felizes, porém, esta felicidade estava com os dias contados… Porque no dia em que Soraya saiu de casa, abandonando Rashid e Haroun, as palavras também resolveram abandonar Rashid…

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O Livro do Cemitério (Neil Gaiman)

Começo esta resenha de trás para frente, dos agradecimentos para ser mais específica,  para contar-lhes o que Gaiman não fez questão de esconder: seu livro foi inspirado na obra O Livro da Selva de Rudyard Kipling, Ninguém Owens de certa forma é o seu Mogli e sua selva, o Cemitério da Colina…

Gaiman, como ninguém, sabe conferir um tom sombrio às suas histórias e o fato de um livro seu ser dedicado ao público infanto-juvenil não o impede de fazê-lo com maestria. É com um tom sombrio que começamos a acompanhar os fatos narrados em O Livro do Cemitério.

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A Promessa do Mago (Cliff McNish)

Nunca gostei  muito de resenhar séries e trilogias, talvez pela dificuldade em lidar com a continuidade e os spoilers, dos quais você não consegue fugir a partir do segundo livro. Ou talvez, por não ter tido a oportunidade de começar a resenhar uma série desde o início, se não resenhei o primeiro livro podem ter a certeza de que não resenharei o segundo e isto foi sempre algo que me limitou, ainda mais quando eu não tinha o hábito escrever resenhas. Pela primeira vez li e resenhei todos os livros de uma trilogia e espero que tenham gostado, ou pelo menos que a surpresa da leitura não tenha sido estragada em meio aos spoilers. E como de praxe não custa nada avisar…

*Atenção, esta resenha contém spoilers referentes aos primeiros livros da série (O Sortilégio e O Aroma da Magia), leia por sua própria conta e risco.

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O Aroma da Magia (Cliff McNish)

*Atenção, esta resenha contém spoilers referentes ao primeiro livro da série (O Sortilégio), leia por sua própria conta e risco.

Em O Sortilégio acompanhamos o embate de Rachel e Dragwena, embate esse que a menina venceu com a ajuda do mago Larpskendya.  Com Ithrea livre do poder da bruxa às criaturas foi permitida uma escolha, retornar a Terra como crianças ou permanecer em Ithrea e fazê-la dela seu lar. Rachel e Eric voltam para casa, mas não voltam sozinhos, um Morphet criança os acompanha, além de alguns prapsis e outras criaturas. Mas, a Bruxa que todos acreditavam estar destruída para sempre ainda preparara uma surpresa. Dragwena sem que ninguém percebesse empreendeu uma longa jornada até Ool, o lar das bruxas, essa jornada foi empreendida sob a forma de uma fonte de energia; energia essa que não foi suficiente para trazer a bruxa de volta a vida, mas foi o suficiente para que Dragwena relatasse seus infortúnios e sua sede de vingança à Heebra sua mãe. Continuar lendo

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