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Vinte Garotos no Verão – Sarah Ockler

É o aniversário de quinze anos de Anna. Sua família e seus melhores amigos, Frankie e Matt, estão comemorando. O maior sonho de Anna se realiza: Matt a beija. Ela é apaixonada por ele desde os dez anos. Depois do primeiro beijo, eles se encontram secretamente, e planejam como vão contar que estão juntos para Frankie. Ela é irmã de Matt, e pode se sentir excluída do trio se eles não contarem do jeito certo. Matt quer esperar até a viagem da família à costa leste dos Estados Unidos, uma ocasião em que a irmã com certeza estará feliz.

Um dia antes da viagem, voltando para casa da sorveteria favorita deles, o trio inseparável se envolve em um acidente, e Matt morre. Tudo muda. Anna não sabe como lidar com a perda dele, e não pode contar para Frankie o quanto compartilha o luto dela e da família.

Matt – o Matt, filho de Red e Jayne, irmão de Frankie, o meu Matt – morrera de um ataque cardíaco. A partir desse dia tudo o que mais importava em minha existência só… deixou de importar.

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Um Herói Para Ela (Lu Piras)

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“Ao contrário do que acontece na vida real, o script define tudo o que vai acontecer em um filme. Por isso, o roteirista deve sempre saber como uma história termina. Bem que Bianca gostaria, mas sua vida não era um filme. E o script… não era ela quem escrevia.” página 82.

Quando li a sinopse do livro da Lu Piras foi impossível não notar algumas semelhanças com outras obras literárias brasileiras. Músicos mascarados? Escola de cinema? Certeza que algum leitor aí deve ter ligado esses dois temas com outros romances juvenis tupiniquins. Então, é claro que comecei a leitura de Um Herói Para Ela com um pé atrás, se a ideia não fosse desenvolvida de forma diferente ou a história não convencesse, estava pronta para desistir da leitura. Foi muito bom então descobrir que sim havia uma banda de mascarados e uma escola de cinema, mas a faixa etária dos personagens e os dramas enfrentados por eles eram diferentes o suficiente para garantir uma certa originalidade à obra. Continuar lendo

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Boneca de Ossos (Holly Black)

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Piratas, ladrões, sereias e guerreiros sempre estiveram presentes na vida de Poppy, Alice e Zach que adoram brincar de faz-de-conta. Para serem bons inventores de histórias, as crianças buscam inspiração no mundo das palavras, e é por isso, que o livro de Holly está repleto de referências à literatura: seres míticos, heróis, vilões, tem referências para todos os gostos. Como peça central desse mundo mágico que criaram está a Grande Rainha, uma antiga boneca feita de porcelana de ossos que é mantida presa na cristaleira dos Bell (pais de Poppy). Logo que a boneca foi adquirida, a mãe de Poppy proibiu que a menina pegasse a boneca. Colocarem-na nas brincadeiras em um papel central, foi a forma que encontraram para não ficar com medo da boneca, que aparentemente assusta até mesmo a destemida irmã mais velha de Poppy. Continuar lendo

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O Código do Apocalipse – Adam Blake

A vida de Heather Kennedy estava fora do eixo: seu último emprego não teve o fim que pretendia, e sua vida amorosa estava mais do que problemática. Então, quando um velho amigo a convoca para ajudar com uma investigação, ela não tem muitos motivos para negar.

Seu amigo, Emil Gassan, é o novo responsável pelo acervo armazenado do Museu Britânico, que foi invadido. Aparentemente nada foi roubado, o que torna a invasão ainda mais preocupante aos olhos de Emil, que usa o passado de policial de Kennedy para descobrir o motivo da invasão. Continuar lendo

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Quando Tudo Volta (John Corey Whaley)

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Em Lily, uma pacata cidadezinha do Arkansas conhecemos o protagonista narrador dessa história. Cullen Witter tem 17 anos, é adepto do sarcasmo, frequentemente tendo a si mesmo como alvo, não é muito sociável, não tem muitos amigos na escola, sofre com a profusão dos estereótipos que encontram terreno fértil nos corredores escolares, tem uma fixação por zumbis, com os quais vive devaneando até nas horas mais impróprias, trabalha em uma loja de conveniência que vive vazia a maior parte do tempo, nutre uma paixão platônica por uma das beldades da escola e não suporta a estagnação que parece ser o único estado conhecido por sua cidade.

Essencialmente, Cullen é um deprimido. Não que ele seja depressivo, mas no sentido de ter uma visão pessimista da vida e gostar disso. Suas poucas alegrias? Colecionar títulos para os futuros livros que pretende escrever, a amizade anacrônica com Lucas Cader, um dos mais adorados do ensino médio, e o irmão mais novo Gabriel, de que Cullen é um dos maiores admiradores. E isso transparece no texto, afinal é pela visão de Cullen que conhecemos Gabriel, e ela pinta um garoto de quinze anos bastante reflexivo de maduro para a idade, imune às preocupações da adolescência e responsável por injetar otimismo na vida do irmão e da família Witter. Então, quando Gabriel misteriosamente desaparece sem deixar vestígios, a família Witter fica abalada e Cullen se vê às voltas com as agruras de enfrentar um mundo sem Gabriel ao mesmo tempo que luta para não perder as esperanças. O ruim é que nessa mesma época um obcecado observador de pássaros coloca a pequena Lily em alvoroço com a informação de que um pica-pau considerado extinto há 60 anos foi avistado ali e isso tira toda a atenção do desaparecimento de Gabriel… Continuar lendo

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A Filha do Louco – Megan Shepherd

A Filha do Louco

Juliet Moreau vive a vida de uma arrumadeira em Londres. Seus dias (e boa parte das noites) se resumem a limpar as salas usadas pelos professores e alunos de medicina do King’s College. Ela nem sempre viveu assim. Quando era mais nova, seu pai, Henry Moreau, era um cirurgião famoso e prestigiado. Até que um dia, o estimado doutor levou seus experimentos longe demais, e seus colegas o expulsaram da cidade, denunciando-o como a um criminoso. Juliet e sua mãe dependentes da caridade da família, e da bondade de estranhos.

“Após o escândalo vir a público e meu pai desaparecer, eu e minha mãe passamos a ser ignoradas pelas companhias que chamávamos de amigos. Até mesmo a igreja fechou suas portas para nós. O governo confiscou nossa casa e o patrimônio da família, alegando que meu pai era um criminoso. Passamos vários meses sem nenhum dinheiro, confiando apenas nas orações da minha mãe e no senso de dever de alguns familiares que resmungavam com a nossa presença.”

Foi depois que sua mãe morreu que Juliet começou a vida de arrumadeira graças à ajuda de um dos ex-colegas de seu pai. Até que um dia, quando acompanhava um grupo de estudantes pelos corredores do colégio, ela entrou em uma sala em que praticavam a ciência proibida de seu pai. Um pergaminho que ela vira quando criança, assinado pelo homem que ela acreditava estar morto, a levou direto para a estalagem em que Montgomery, seu amigo de infância, e Balthazar, seu companheiro, estavam hospedados. Ansiosa por mudar de vida, Juliet o convence a leva-la com ele para onde o pai fugira. Continuar lendo

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Perto de Você – Bella Andre

Atenção! Esta resenha é do sétimo livro da série Os Sullivans, de Bella Andre, e pode conter spoilers dos livros anteriores. Os links das resenhas dos primeiros livros da série podem ser vistos no fim do post.

Perto de Você

Smith Sullivan é um dos grandes astros de Hollywood. Para ele, a vida sempre fora fácil, cheia de mulheres bonitas, e tudo o que ele poderia querer sempre conseguia sem muito esforço. Até o dia em que conheceu Valentina Langdon, irmã da atriz que contratou para contracenar com ele em seu novo filme, Gravity. Desde o primeiro momento em que colocou os olhos nela, Smith percebeu que ela não era como as outras mulheres. De fato, Valentina é completamente diferente das mulheres que fariam de tudo para se jogar nos braços do galã: ela jamais se envolveria com um ator. Sua mãe só teve relacionamento com atores depois que seu pai morreu, e todos eles a deixavam sozinha depois de algum tempo. No entanto, com o andamento das filmagens, Valentina e Smith se aproximam, e ele aos poucos fura a armadura que ela colocara em seu coração.

O sétimo livro da série Sullivan narra a história do último homem da família (agora falta apenas a história de Lori) a encontrar e se render ao amor. E, como o nome do filme de Smith sugere, eles não conseguem lutar contra a gravidade que insiste em juntá-los. Continuar lendo

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Um Autor de Quinta #96

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

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Lisa Gardner

Lisa Gardner é uma escritora norte-americana de ficção e vive na Nova Inglaterra (New Hampshire) com sua família. Seu primeiro livro surgiu como um esboço durante uma aula de Latim, naquela época, durante o verão ela se desafiou a escrever um livro, para isso, passava os dias em meio às palavras e trabalhava à noite como garçonete, mas ter os cabelos pegando fogo várias vezes serviu como um bom recado de que essa área talvez não fosse o seu lugar, e serviu de impulso para ela se dedicar de vez apenas às palavras. Seu primeiro livro foi publicado quando ela tinha 20 anos. É o livro que foi esboçado naquele verão, livro no qual ela trabalhou por três anos e reescreveu quatro vezes.

Lisa cresceu lendo Stephen King, John Saul e V.C.Andrews, e se declara fascinada por histórias que começam com noites tempestuosas e escuras e terminam com um corpo morto, então, nada mais natural do que se dedicar a esse gênero. Viciada em pesquisa, sempre que possível, Lisa entrevista profissionais e especialistas de atividades ligadas ao mundo do crime para compor seus personagens. Agentes do FBI, policiais estaduais, agentes penitenciários, peritos criminais, antropólogos, etc. Além disso, é por meio de suas pesquisas que Lisa se depara com os crimes reais, os quais muitas vezes são utilizados como pontapé inicial para ela escrever um romance. Ela já vendeu mais de 22 milhões de cópias e já teve quatro de seus romances adaptados em filmes [IMDb]. No Brasil, seus livros, especificamente a série protagonizada pela Detetive D.D. Warren, estão sendo publicados pela editora Novo Conceito. Continuar lendo

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Quando eu era Joe (Keren David)

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“Eles tiram uma radiografia. Eu fico deitado sozinho na mesa branca enquanto a máquina clica e zumbe por cima do meu corpo. Imagino como seria se essas máquinas pudessem enxergar dentro de sua mente assim como de seu corpo e ver o emaranhado de mentiras e pensamentos e problemas que tem lá; se pudessem produzir uma imagem que capturasse a verdade interna, a pessoa real, o esqueleto da alma. Quem veria se pudessem enxergar dentro de mim?” página 147.

Da noite para o dia a vida de Ty Lewis, um garoto de 14 anos, muda completamente. Ty testemunhou um crime brutal em um parque de Londres. Um garoto de apenas 14 anos foi vítima do furor das gangues londrinas. A partir de então tudo mudou: sua casa, sua família, seus amigos, sua escola, seu próprio nome deve ficar para trás se ele quiser sobreviver. Colocado no programa de proteção à testemunha, Ty agora é Joe. E como forma de superar as mudanças abruptas, a saudade da avó e a apatia que tomou sua mãe, ele decide se reinventar. Como Ty ele sempre sonhou ser um cara de atitude, um cara que seu amigo Arron se orgulhasse de ter como amigo. Na outra vida e outra escola, ele era a sombra de Arron, privou-se de fazer novas amizades por medo de perder a única que considerava que tinha. Na escola nova, com Joe, é diferente. Faz amizades instantaneamente, chama atenção das meninas, se destaca no atletismo… Mas, nem tudo são flores, os encrenqueiros da escola não gostam dele chamando tanta atenção, além disso, Joe tem um passado para esconder e a pressão dos intermináveis depoimentos e a preocupação constante com sua segurança e de sua família tornam a adaptação a essa nova vida muito mais difícil.   Continuar lendo

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Esconda-se (Lisa Gardner)

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“Meu pai me explicou pela primeira vez quando eu tinha sete anos de idade: o mundo é um sistema. A escola é um sistema. Bairros são um sistema. Cidades, governos, qualquer grande grupo de pessoas. (…)

– Você não precisa gostar do sistema – ele me explicou. – Não precisa acreditar nele nem concordar com ele. Mas precisa compreendê-lo. Se conseguir compreender o sistema, vai sobreviver.

Uma família é um sistema.”

Há mais de 20 anos, quando Annabelle era apenas uma garotinha de sete anos de idade, ela viu sua vida ruir quando um determinado dia o pai chegou e falou que eles tinham que ir embora. Naquele dia a família deixou tudo em Boston incluindo os próprios nomes e Annabelle também deixou para trás sua melhor amiga, Dori Petracelli. Ao longo dos anos, essa não seria a única mudança, vieram inúmeras outras cidades e inúmeras outras identidades. Uma fuga sem fim, que para a garota não fazia sentido já que ela não sabia de quem ou o quê eles vivam fugindo. Agora, aos 32 anos, depois de ter perdido a mãe e o pai e estando novamente em Boston, Annabelle acredita estar finalmente em segurança, mas, a descoberta de uma câmara mortuária abandonada irá colocar sua vida em risco novamente. Continuar lendo

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