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Por Um Momento Apenas – Bella Andre

Por Um Momento Apenas

Marcus Sullivan acreditava que, aos 36 anos, tinha a vida resolvida: sua vinícola  praticamente não precisa dele para funcionar, namorava Jill fazia 2 anos, e estava pronto para se casar com ela e ter filhos. Ele descobre o quão errado estava quando entra no apartamento da noiva e a descobre na cama com outro.

Nicole Harding está em São Francisco por alguns dias, para apresentar um show e gravar seu novo clip. Nick, como é melhor conhecida, é uma popstar bastante famosa, cujas músicas alcançaram o topo das baladas depois que seu ex-namorado lançou um livro explorando o tempo em que estiveram juntos.

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Um Autor de Quinta #93

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

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Laurie Halse Anderson

Laurie nasceu em 23 de outubro de 1961 em Potsdam, Nova York (quase no Canadá!). Em 1981, Laurie graduou-se em Artes Liberais pela Faculdade Comunitária Onondaga e transferiu-se em 1984 para a Universidade de Georgetown, onde graduou-se em Letras e Linguística.

Durante anos Laurie sempre acalentou grande paixão pela escrita, mas a considerava apenas um hobby. Durante o segundo grau chegou a pensar em se tornar médica. Eventualmente decidiu arriscar e tornou-se repórter freelance e começou a escrever vários livros e a acumular várias cartas de rejeições. Seu primeiro livro – um romance infantil ilustrado –, Ndito Runs, foi publicado em 1996. Nesse mesmo ano também publicou Turkey Pox. Laurie também escreveu alguns trabalhos de não ficção para conseguir um dinheiro extra, um de seus trabalhos foi um livro infantil sobre a Arábia Saudita encomendado pela embaixada do país em Washington. Desde 1998, Laurie é escritora em tempo integral. Continuar lendo

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Um Olhar de Amor – Bella Andre

 

Um Olhar de Amor

O primeiro livro da série “Os Sullivans”, de Belle Andre, conta a história de Chase, o terceiro filho mais velho da família de oito irmãos. Está chovendo, e ele está a caminho da vinícola de seu irmão, Marcus, quando percebe um carro numa vala e decide parar para ajudar sua dona.

Chloe Peterson, a bela dona do carro, se assusta com o homem que se oferece a ajudá-la. A verdade é que a noite não foi nada boa para Chloe, e o acidente foi apenas a cereja no topo do sorvete. Ela inicialmente recusa a ajuda de Chase, mas acaba aceitando na falta de alternativas.

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Os Adoráveis (Sarra Manning)

os adoráveis

“Nunca esconda sua esquisitice, mas use-a como um escudo.”

Jeane Smith, uma inglesa de 17 anos, segue a risca esta e mais outras dez “regras” que fazem parte do manifesto dos dorks. Um estilo de vida defendido por ela em seu blog, o Adorkable. Os dorks não têm medo de ser estranhos, na verdade vivem para serem os mais estranhos possíveis e Jeane com seus figurinos garimpados em brechós e suas experiências (nem sempre bem sucedidas) de coloração capilar é a abelha rainha desse grupo. O seu blog já ganhou prêmios pelo The Guardian, um Bloggie Award e ela vive contribuindo com colunas para revistas internacionais e viajando para ministrar palestras sobre estilo de vida e atitude.

Ela está acostumada a lançar tendências e por fazer tanto sucesso costuma se achar a última bolachinha do pacote. Não que ela seja popular ou faça questão de ser, pelo menos não com os outros jovens de sua idade, principalmente àqueles que vestem roupas produzidas em massa e vendidas em grandes lojas. E quando ela quer ser chata, sai de perto, que ela é insuportável. Esses seriam motivos mais do que válidos para não suportarmos Jeane, mas Sarra criou uma personagem tão cativante que a gente acaba até relevando sua chatice. Isso porque não é só da dorkidade que Jeane vive, ela também é uma garota de 17 anos que escolheu viver sozinha porque a vida com os pais era insuportável e que mesmo tão independente, transparece carência. Você pode até tentar não gostar dela, mas a tarefa será bastante difícil. Continuar lendo

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Tipo Destino – Susane Colasanti

Quem acompanha o blog já deve ter percebido que apesar da aleatoriedade de nossos gostos, eu e a Mari frequentemente gostamos e acabamos lendo os mesmos livros. Não é à toa que há mais de uma resenha para vários livros aqui no blog.  Tipo Destino da Susane Colasanti estava cotado para ser mais um título a ter duas resenhas por aqui, mas decidi propor algo diferente para a Mari dessa vez. Como praticamente lemos o livro na mesma época e as resenhas acabariam saindo muito próximas, sugeri que experimentássemos fazer uma resenha dupla, acho a ideia bastante divertida, apesar de confusa como bem salientado pela Mari. Haha, veremos no que isso vai dar. Quem sabe não tentamos isso novamente no futuro? Então, só para situar os leitores segue uma legenda básica:

Comentários Mari

Comentários Núbia

Lani e Erin são melhores amigas. Elas têm aquela ligação que se forma quando se passa por uma situação bem intensa com a outra pessoa, e por isso elas são inseparáveis, o modelo de BFF (best friends forever – melhores amigas para sempre).

O interessante é que talvez, se não fosse pela situação que viveram no passado, elas não tivessem essa relação tão forte uma com a outra. Afinal, tirando o interesse mútuo pelo Destino, ambas são muito diferentes, na aparência, nos gostos, nos interesses escolares, nos grupos de amigos e no gosto por garotos…

As duas decidiram estudar o Destino, e aprenderam diversas coisas sobre como interpretar os sinais que a vida dá (a Professora Trelawney ficaria orgulhosa). Lani consegue até mesmo induzir Blake, seu melhor amigo, a ler o horóscopo todas as semanas, e realmente levá-lo a sério.

Não sou lá muito fã dessa onda esotérica (também não chego a ser um Sheldon da vida), mas confesso que acabei cativada por essa visão de Destino que a autora imbuiu nas personagens. Lani é defensora ferrenha da Astrologia, mas o seu apego tem fundamento, afinal, foi a forma que ela encontrou para enfrentar seu medo do Desconhecido, isso mesmo referido por ela em letra maiúscula, tamanha importância que ela lhe dá. 

É com todo esse conhecimento que Erin descobre (ou define) que o Destino tem planos para ela com Jason, um rapaz da sala dela. E ela aparentemente está correta, pois os dois começam a namorar. E ao invés de prejudicar a amizade entre Erin e Lani, Jason rapidamente vira amigo de Lani e Blake.

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Na Companhia das Estrelas (Peter Heller)

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O mundo foi devastado por uma epidemia de gripe, uma doença que dizimou boa parte da população e que condenou muitos dos sobreviventes a uma doença que apareceu após a gripe. Hig conseguiu escapar às duas doenças, mas assistiu a gripe levar consigo todos que conhecia, inclusive sua esposa. Agora ele sobrevive em um hangar de um pequeno aeroporto abandonado, na companhia de seu cachorro Jasper e de seu único vizinho, Bangley, que parece odiar tudo e todos. Ao passo que o vizinho parece odiar a humanidade, Hig se apega a centelha de esperança de que ela ainda possa existir e em seus voos diários com Jasper em um Cesna 1956, ele busca por algo mais, por algum sinal que lhe indique a presença de gente em algum lugar. E quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem Hig decide que essa é uma busca que ele precisa fazer, mesmo com todas as chances disso acabar em tragédia. Continuar lendo

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A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra (Robin Sloan)

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“Perdido nas sombras das estantes, quase caio da escada. Estou exatamente no meio do caminho. O chão da livraria está bem longe de mim, a superfície de um planeta que deixei para trás. O topo das estantes está bem próximo, e é escuro por lá. (…)”

Fui enganada por esta citação incluída na sinopse do livro e o título A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra. Antes de começar a ler a história de Sloan, me imaginava enveredando por prateleiras empoeiradas (outras nem tanto), volumes novos, antigos, raros, vivendo altas aventuras envolvendo um misterioso dono de uma livraria para lá de estranha, com frequentadores assíduos mais estranhos ainda e um segredo que valesse a pena ser desvendado. Infelizmente a livraria acabou se tornando mais uma desculpa, o pontapé inicial para um romance envolvendo pó e chips, folhas amareladas e mapas 3D, encadernações e processadores (mais processadores e tecnologias do que o desejável) e com um toque de conspiração histórica que poderia até ter funcionado em um romance do Dan Brown, mas ao qual Sloan não soube dar fôlego o suficiente para fazer o leitor ter vontade de desvendar o mistério envolvendo a livraria. Continuar lendo

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Um Autor de Quinta #85

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

 Katherine-Boo

Katherine Boo

Katherine J. Boo nasceu no dia 12 de agosto de 1964. Ela cresceu nos arredores de Washington, D.C., para onde a família se mudou quando o pai assumiu o cargo de assessor de Eugene McCarthy. Ela graduou-se com honras na faculdade Barnard College filiada à Universidade de Columbia.

Boo é uma jornalista premiada e conhecida principalmente por seus trabalhos sobre pessoas de comunidades pobres e desfavorecidas. Sua carreira no jornalismo começou no Washington’s City Paper, até que foi contratada pelo Washington Post onde trabalhou de 1993 a 2003. Seu primeiro “trabalho grande”, aliás, foi um perfil do Al Gore, o tipo de trabalho que ela admitia que não fazia muito sua praia. Ela não queria escrever perfis sobre pessoas que estavam no poder, seu interesse residia em saber mais sobre as vidas dos mais pobres do país. Acompanhá-los, ouvi-los, descobrir como viviam, evidenciar os locais necessitados de reformas políticas e sociais. Em 2000, sua série de reportagens sobre casas de assistências (group homes) para pessoas com retardo mental lhe garantiu o Prêmio Pulitzer por Serviços Públicos. Segundo os juízes do prêmio, seu trabalho evidenciou a negligência para com essas casas (além de ter revelado dezenas de mortes inexplicáveis) e obrigou as autoridades a começarem reformas para suprir essas carências. Em 2003, Katherine se juntou ao staff do The New Yorker. Continuar lendo

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Não Posso me Apaixonar – Bella Andre

 

Não Posso me Apaixonar

A vida de Megan e Summer Harris, mãe e filha, muda drasticamente quando o apartamento onde elas moravam pegou fogo. Presas pelas chamas, as duas ficam abraçadas dentro de uma banheira, a mãe sem esperança de que vão sair de lá com vida. Até que entra um bombeiro e as tira de lá, salvando suas vidas.

Gabe Sullivan, o bombeiro citado anteriormente, entra no prédio para salvar Megan e Summer, esperando que as duas já estivessem desmaiadas, e se surpreende quando encontra uma mãe fortemente defendendo sua filha. Depois de salvá-las, ele sofre um acidente e vai parar no hospital.

Quando Megan descobre que o bombeiro heróico está no hospital, ela e a filha vão visitá-lo. Depois desse encontro, tanto Gabe quanto Megan estão contentes se nunca mais se encontrarem, pois sentem o perigo de se aproximarem. No entanto, Summer está fascinada pelos bombeiros e logo implora para a mãe levá-la para passear no quartel, e Megan não consegue negar. O reencontro dos dois deixa os dois cientes da atração que sentem um pelo outro.

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Simplesmente Ana (Marina Carvalho)

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Ana tem 20 anos, estuda Direito, é mineira de BH e se julga apaixonada por Artur. Uma vida simples que acaba de ser sacudida por uma mensagem que ela recebe no Facebook. A mensagem de um misterioso homem (Andrej Markov) dizendo que acha que é seu pai. Além da descoberta do progenitor, a surpresa ainda é maior, porque Andrej é rei de Krósvia, um pequeno país no sudeste europeu, e Ana é sua única filha e herdeira do trono de um país do qual ela nunca nem ouviu falar.

De repente, ela se vê às voltas com uma eminente viagem para a Krósvia para conhecer o país de seu pai, tendo de deixar do outro lado do oceano, sua família, amigos e o projeto de relacionamento com Artur. E chegando lá, a transição que já não é fácil, torna-se ainda mais difícil com a presença de Alex, o enteado de seu pai que parece não estar nem um pouco contente com sua chegada. Mas é claro que toda essa antipatia inicial acaba evoluindo para algo mais, mesmo com Alex tendo uma namorada. Eis o cerne do enredo de Simplesmente Ana, uma história que lembra muito a criada pela Meg Cabot em Diário de uma Princesa, e com a qual a própria protagonista faz uma brincadeirinha em uma parte da trama. Enfim, Ana pode ter começado seguindo os passos de Mia Thermopolis, o que de fato me fez ficar com o pé atrás em relação à história da Marina. Mas, apesar dos pontos em comum e da profusão de clichês a história é bem divertida. Ana é uma protagonista cativante, de opinião forte e com uma paixão enorme por livros. Além disso, não é todo dia que uma princesa perdida é encontrada, ainda mais brasileira né, e é impossível não rolar uma identificação. E o mocinho com ares de bad boy também é um dos motivos pelo qual vale a pena acompanhar essa história. Apesar de toda a raiva que Alex nos faz passar em alguns momentos é muito bom acompanhar o desabrochar dessa relação, regada com alguns diálogos bem espirituosos. Continuar lendo

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