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Um Autor de Quinta #80

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

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Clive Cussler

Clive nasceu em 15 de julho de 1931 em Aurora, Illinois, mas cresceu em Allhambra, California. Cussler serviu à Força Aérea dos EUA durante a Guerra da Coreia, trabalhando como mecânico e engenheiro de voo. Após sua dispensa do serviço militar, Cussler atuou na indústria de publicidade como redator e diretor de criação, produzindo anúncios premiados internacionalmente.

A carreira de autor começou em 1965. Nessa época sua esposa trabalhava à noite e por não ter ninguém em casa para conversar após colocar as crianças para dormir, Cussler decidiu começar a escrever para passar o tempo. Seu primeiro livro publicado foi The Mediterranean Caper em 1973, nascia ali seu protagonista mais famoso, Dirk Pitt, engenheiro naval, agente do governo e aventureiro. Nas aventuras de Dirk Pitt, Cussler explora as implicações de uma história alternativa, como a existência de Atlântida ou Abraham Lincoln ter sido sequestrado em vez de assassinado. Os dois primeiros livros da série são considerados thrillers marítimos relativamente convencionais, ao passo que o terceiro volume Raise the Titanic! (1976) estabeleceu o padrão que viria a ser seguido nos demais livros da série: uma mistura de aventura e alta tecnologia, geralmente envolvendo vilões megalomaníacos, navios perdidos, mulheres bonitas e tesouros submersos.

Sua primeira obra de não-ficção, The Sea Hunters (1996), lhe garantiu um doutorado em Letras outorgado em 1997 pelo Conselho da State University of New York Maritime College, que aceitou a obra como substituta da tese de doutoramento. Foi a primeira vez desde que a faculdade foi criada que um título foi concedido desta forma.

Além de escritor, Cussler é considerado uma autoridade em naufrágios e é fundador da National Underwater and Marine Agency (NUMA) uma organização sem fins lucrativos que se dedica à preservação da história marítima através da descoberta, pesquisas arqueológicas e a conservação de artefatos de naufrágios. Ele, sua equipe de especialistas marinhos e voluntários descobriram mais de 60 sítios de naufrágios historicamente significativos. Além de presidente do NUMA, Cussler também é membro do Explorers Club de New York e da Royal Geographic Society de Londres. Devido às suas explorações subaquáticas, Cussler foi homenageado com o Prêmio Lowell Thomas em 2002. Atualmente, o autor vive no Arizona. Continuar lendo

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Liberta-me (Tahereh Mafi)

Atenção, esta resenha trata dos acontecimentos do segundo livro da trilogia Estilhaça-me e pode haver spoilers sobre fatos do livro anterior. Para saber o que eu achei do primeiro livro, confira os links no final desta resenha.

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Depois de fugir de Warner e do Restabelecimento, Juliette agora está no Ponto Ômega, o quartel da resistência, que está mais para uma versão da escola de mutantes do Professor Xavier, só que comandada por Castle. Há duas semanas ela está ali e não está feliz. Apesar de livre da cela onde passou três anos e livre daquele que quis utilizá-la como arma, a protagonista ainda está presa na visão de si mesma como um monstro. Além disso, ali ela achara que teria mais tempo para curtir a relação com Adam, mas as regras e os treinamentos e testes a que são submetidos os mantém longe um do outro mais do que gostariam. O que significam os testes que Castle está fazendo em Adam? O que Adam descobriu e que está escondendo dela? E porque ela anda pensando em Warner com tanta frequência? Os pensamentos da protagonista continuam alvoroçados, afinal, não é porque agora ela está em um lugar no qual existem mais pessoas com dons inexplicáveis que ela deixou de ser uma monstruosidade. Não quando os poderes dos outros parecem ter mais utilidade do que apenas destruir tudo o que toca. Para retratar toda essa verborragia mental de Juliette, Mafi optou por uma narrativa entrecortada, rápida, que beira o estranho com suas frases curtas, repetidas, descartadas, sem vírgulas que te permitam respirar. Continuar lendo

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As Violetas de Março (Sarah Jio)

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Emily Wilson tinha uma vida invejada por muitos. Uma carreira de escritora de sucesso e um casamento ideal. Tudo seria perfeito, se a carreira não fosse baseada em um livro só, livro que Emily nem gosta tanto assim e após o qual nunca conseguiu escrever mais nada, e se o casamento invejável não tivesse acabado em divórcio, porque o marido aparentemente achou alguém melhor que ela. Desencantada pela vida, Emily decide ir para a ilha de Bainbridge (local onde passava suas férias quando menina), para a casa de sua amada tia-avó Bee que durante muito tempo ficou relegada ao segundo plano em sua vida certinha de Nova York. É assim, que após assinar os temidos papéis, ela parte para a ilha vizinha à Seattle, que conta com um grupo de habitantes bastante eclético. Era o dia primeiro de março… Continuar lendo

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A Caçada (Clive Cussler)

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Quando você curte literatura policial (e aqui inclua romances de espionagem também) e de repente se depara com um autor do gênero que ainda não conhecia é uma ocasião muito feliz. Quando ele tem mais de 50 livros publicados e um estilo narrativo cativante isso não poderia ficar melhor. Foi assim que acabei descobrindo Clive Cussler, seu detetive Isaac Bell e sua história com uma mistura de faroeste, espionagem, elementos tecnológicos (condizentes com a época da história é claro), um bandido para lá de arrogante e muita velocidade sobre quatro rodas, ou, mais frequentemente sobre as grandes rodas motrizes das locomotivas.

A Caçada é o primeiro livro da série protagonizada pelo detetive Isaac Bell. A série já conta com seis livros publicados (o mais recente foi publicado em março deste ano) e no Brasil é publicada pela editora Novo Conceito, que pasmem, publicou o terceiro livro da série (O Espião) antes. Espero que o lançamento de A Caçada signifique que agora irão seguir a ordem correta na publicação dos demais livros.

Em 1950, a carcaça de uma locomotiva contendo três corpos e uma carga suspeita é retirada de um lago em Montana após ficar 44 anos desaparecida. É a partir deste acontecimento, a conclusão de uma história iniciada tantos anos atrás, que Cussler nos convida a voltar ao passado e acompanhar os fatos que acabaram assim. Continuar lendo

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Um Autor de Quinta #66

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

[Foto: Jayd Gardina]

[Foto: Jayd Gardina]

Susane Colasanti

Susane nasceu na pequena cidade de Peapack and Gladstone, Nova Jérsei, EUA. Desde criança Susane tinha amor pela cidade Nova York e planos de um dia se mudar para lá. Hoje a autora vive na cidade, em West Village.

Susane é formada em Astrofísica pela Universidade da Pensilvânia e tem mestrado em Educação de Ciências pela Universidade de Nova York. Antes de se tornar autora em tempo integral, Susane deu aulas de ciências por 10 anos. E como professora, ela lutou para ajudar estudantes com menos oportunidade em distritos mais pobres valendo-se de sua criatividade para criar materiais didáticos do zero para substituir os livros didáticos defasados e batalhando por laboratórios de ciências mais atrativos e interativos. Ao que parece a iniciativa deu certo, quando começou a lecionar na escola situada no South Bronx, o índice de aprovação no New York State’s Earth Science Regents Exam era de apenas 40%, contra os 100% que Susane conseguiu alcançar após suas intervenções. Ela trabalhou ali de 2000 a 2007. Deixar o magistério para se dedicar inteiramente aos livros foi uma decisão difícil, mas assim como os livros lhe ajudaram a superar os momentos difíceis da adolescência, a alegria de Susane repousa no sonho de alcançar mais adolescentes do que ela imaginou (e como jamais poderia sendo apenas professora) com suas histórias que sempre colocam um tema espinhoso em discussão: bullying, depressão adolescente… Histórias que estão intimamente relacionadas com a vida em uma escola de ensino médio e que em grande parte das vezes são inspiradas em suas próprias experiências durante essa época ou no que pode observar mais tarde como professora. Segundo a autora, Keep Holding On é seu livro mais autobiográfico, muito do que acontece com a protagonista Noelle aconteceu com ela na escola.

Livros

Susane tem sete livros publicados, no Brasil a editora responsável por traduzir e publicar seus livros é a Novo Conceito, que já publicou dois: Bem Mais Perto e Esperando Por Você. Continuar lendo

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Um Autor de Quinta #65

Coluna inspirada no Uma Estante de Quinta da Mi Muller do Bibliophile. Pretendemos toda quinta-feira trazer informações, curiosidades e algumas dicas de leituras e afins sobre algum(a) autor(a).

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Emily Giffin

Emily nasceu no dia 20 de março de 1972 em Baltimore, Maryland, EUA. Desde o ensino médio Emily já era envolvida com o mundo das palavras, fazendo parte de um clube de escrita criativa e atuando como editora chefe do jornal da escola. Formada em direito, após a graduação em 1997, mudou-se para Manhattan e trabalhou no departamento de litígios da Winston & Strawn durante vários anos. Em seu tempo livre, ela nunca abandonou a escrita, e foi durante esses períodos “roubados”, algumas vezes mesmo durante o horário de trabalho, que ela se dedicou em escrever seu primeiro romance, um romance YA intitulado Lily Holding Trues, com o qual recebeu uma dúzia de rejeições.

Mas, longe de desistir, ela decidiu que o que queria realmente era escrever e em 2001 mudou-se para Londres e se dedicou inteiramente à escrita. Foi nessa época que escreveu Rolling the Dice, que acabou se tornando o romance best-seller Something Borrowed (O Noivo da Minha Melhor Amiga no Brasil) e lhe conseguiu um contrato de dois livros com a St. Martin’s Press em 2002. Something Borrowed foi publicado em 2004 e sua sequência Something Blue (Presentes da Vida no Brasil) em 2005. Seus primeiros livros receberam ótima críticas e figuraram por bastante tempo nas listas de livros mais vendidos do New York Times, sagrando a autora como uma das expoentes do gênero literário conhecido como chick-lit.

Atualmente, Emily vive em Atlanta, Georgia, com o marido e os três filhos.

Livros Continuar lendo

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Uma Questão de Confiança (Louise Millar)

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“A doença de Rae nos deixou secos. Sou uma palha. Uma concha vazia. Não me admira que outras mulheres me evitem. Percebem que vou suga-las também. Talvez Tom esteja certo. Talvez tudo esteja relacionado a mim. Eu e meus intermináveis problemas. As mulheres percebem que preciso de tudo e que não tenho nada a oferecer em troca de amizade. Todas elas, ou melhor, menos Suzy.”

Uma Questão de Confiança (The Playdate) é o romance de estreia de Louise Millar. A autora trabalhou muito tempo como jornalista, publicando vários artigos principalmente em revistas femininas. Talvez venha dessa época a inspiração para os seus romances. Seus dois livros, o último em pré-venda, versam sobre o cotidiano familiar. Com protagonistas mulheres que se veem confrontadas com situações que promovem grandes mudanças em sua vida, seja a doença de um filho ou o assassinato do marido, e que precisam acertar o caminho novamente. Essa é a premissa a partir da qual Millar constrói seus romances com alta carga psicológica e que prometem brincar com o conhecimento do leitor. A autora acredita fortemente na máxima nem tudo é o que aparenta ser.

Em Uma Questão de Confiança, a história gira em torno de três mulheres, que também são narradoras: Callie, Suzy e Debs.

Callie e Suzy já se conhecem há pouco mais de dois anos e estabeleceram uma relação de amizade desde que Callie (mãe divorciada) mudou-se para a vizinhança com a filha Rae e não foi aceita pelos vizinhos. Suzy tem um casamento aparentemente perfeito, mas só aparentemente, porque nem os três filhos pequenos conseguem segurar Jez em casa. Callie e Suzie não tem nada em comum. Nada a compartilhar além de conversas superficiais e ainda assim são “melhores amigas”. Mas, na verdade essa amizade é quase uma relação salva-vidas para as duas. E Callie é bem ciente disso, para chegar a ser egoísta a respeito. Por quê? Que segredo é esse que aparentemente ela esconde para precisar se apoiar tanto nessa amizade? E quais serão as consequências do novo trabalho de Callie para essa amizade? Continuar lendo

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Esperando Por Você (Susane Colasanti)

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Marisa irá começar o segundo ano de Ensino Médio, e após o desastre que foi o ano passado, ela decide promover mudanças em sua vida. E junto com a amiga Sterling, decide se reinventar. Deixar a garota que todos acham esquisita para trás, fazer novos amigos e conseguir um namorado. E ela até já tem um em mente: o carinha tudo de bom com pinta de surfista Derek. Só que ele já tem namorada. Por outro lado, há Nash, de quem Marisa antigamente era amiga e com quem passava muito tempo, só que ela não o considera um namorado ideal com seu cabelo despenteado, a camisa sempre amarrotada e a mania de ficar corrigindo as pessoas o tempo todo.

“É estranho como se pode viver tão perto de alguém, crescer com ele, sem de fato saber quem ele é. Talvez você o conhecesse, mas agora você e ele são como estranhos. É esquisito como o tempo é capaz de mudar algo que você achou que continuaria para sempre inalterado.”

Essa amizade, pode até ter acabado há muito tempo, mas os trabalhos das aulas de ciências têm feito um bem enorme para reatar essa amizade. E no caso de Nash, fortalecer velhos sentimentos. Mas, como é por Derek que ela está interessada, ela deixa bem claro para Nash que não podem ser nada mais do que amigos. Então, porque é que mesmo depois que começa a namorar Derek, ela se sente incomodada por perceber que Nash seguiu em frente? E porque é que em vez do namorado, é o seu amigo que é seu confidente e com o qual ela passa mais tempo?

A narrativa da autora em alguns momentos chega a ser cansativa. Ela demora tanto a desenvolver alguns aspectos de sua história que é impossível não ficar entediada com o marasmo que ronda a vida de Marisa. Confesso que cheguei a ficar desanimada com o livro, e falo isso pela quantidade de vezes que interrompi a leitura porque nada me prendia às páginas. Então, foi com bastante animação que encarei as reviravoltas que finalmente injetaram ânimo na história a partir da metade do livro. Os personagens ficaram vívidos e os problemas enfrentados por eles, mais palpáveis. Continuar lendo

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Lola e o Garoto da Casa ao Lado (Stephanie Perkins)

Lola

Lola Nolan tem 17 anos e vive as voltas com paetês, plumas, tintas, perucas e brilhos desde que se entende por gente. A garota, fissurada em modelitos diferentes, tem como sonho tornar-se design de figurinos para filmes e teatro. Nossa primeira experiência com Lola pode ser perturbadora em meio a tantas roupas brilhantes e perucas coloridas, verdadeiras fantasias que a menina usa diariamente. Mas, suas opiniões expressadas na forma de se vestir e seu jeito franco de ser acabam nos cativando. E somando a isso, Stephanie decidiu criar um núcleo familiar diferente para Lola. A garota tem dois pais: Nathan e Andy, e a forma como a autora trata sobre a questão das famílias homoafetivas é exemplar. Fiquei apaixonada por esses pais extremamente zelosos com a filha e que não medem esforços para vê-la feliz. Mesmo tendo de aturarem, a contragosto e às vezes com algumas discussões, o namorado roqueiro – e mais velho – da filha.

E gente, a história se passa em São Francisco, então, quem já leu Anna e o Beijo Francês e se lembra do destino de alguns personagens após a formatura na SOAP saberá quais são os personagens que estão novamente por aqui. E digo mais, podem até não ser o foco, mas têm papel bastante ativo nessa história.

Mas, voltando a nossa protagonista. Apesar do problema iminente envolvendo o namorado e os pais, Lola estava contente até ter seu mundo perturbado por problemas mais antigos envolvendo a casa ao lado. Ou melhor, os antigos moradores da casa ao lado, que há dois anos foram embora, mas que agora decidiram regressar. Para ser mais específica os gêmeos Calliope e Crickett Bell, em especial este último que sempre teve o dom de perturbar os sentimentos da garota e que há dois anos foi protagonista de algo que magoou Lola profundamente. Continuar lendo

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Anna e o Beijo Francês (Stephanie Perkins)

A Mari já leu e resenhou Anna e o Beijo Francês, para saber o que ela achou, clique aqui.

 anna e o beijo francês

“E, então, minha mãe faz algo que, apesar de toda papelada, passagens aéreas e apresentações, eu não esperava. Algo que teria acontecido de qualquer forma daqui a um ano, assim que eu partisse para a universidade…

Minha mãe vai embora. Eu estou sozinha!”

Anna Oliphant é uma jovem americana de Atlanta que acaba de ser matriculada na SOAP, School of America in Paris, para cursar seu último ano do ensino médio. Isso mesmo, em Paris! Só que a garota não está muito contente com a decisão paterna de mandá-la para o outro lado do Atlântico, longe da sua família (em especial de seu irmãozinho Sean), de sua inseparável amiga Bridgette e de Toph o garoto por quem está interessada. Mas, em seu primeiro ataque de pânico após ser deixada sozinha em Paris, Anna conhece Meredith que acaba por entrosar Anna em seu grupo de amigos na SOAP: Josh, Rashimi e Étienne St. Clair, o americano-francês com sotaque britânico por quem Anna (apesar de resistir, afinal o garoto tem namorada) acaba sentindo algo mais. A partir de então passamos a acompanhar a adaptação da garota na nova escola, sua relação com os novos amigos e o relacionamento complicado com St. Clair. Um relacionamento que às vezes parece ao ponto de deslanchar, mas que ao mesmo tempo tem tantos impedimentos que parece destinado a não acontecer. Em meio a desencontros, mal entendidos, brigas e discussões, Anna aprende a repensar suas relações e agir de forma diferente com as pessoas que fazem parte de sua vida.

Ah gente, é um romance juvenil e por mais que a história pareça bobinha é impossível largar o livro depois que você começa a ler. A premissa pode até ser simples, mas Stephanie soube dar profundidade aos seus personagens e criar uma história divertida de se acompanhar.  É Anna que nos conta sua história e em alguns momentos a autora utilizou a técnica do fluxo de consciência com a personagem. O que contribuiu para rechear a história com comentários bastante pertinentes e com divagações hilárias na maioria das vezes. Com Anna também descobrimos Paris, mas mais do que um route tour pela cidade luz, a garota nos descortina os cinemas parisienses, que se tornam praticamente sua segunda casa e fazem esse ano longe de casa nem parecer mais tão ruim assim. E, como boa aficionada por cinema, Anna nos brinda ao longo da narrativa com seus comentários sobre diversas obras: roteiros, diretores, atrizes, todos passam por seu crivo e pelo blog que ela mantém. Continuar lendo

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