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Endgame – A Chave do Céu (James Frey & Nils Johnson-Shelton)

Atenção, esta resenha trata dos acontecimentos do segundo livro da trilogia Endgame e pode haver spoilers (evitados ao máximo) sobre fatos do livro anterior. Para saber o que eu achei do primeiro livro, confira os links no final desta resenha.

A Chave do Céu

“Eles deram a vida aos humanos e vão testemunhar nossa quase extinção, reinicializar o relógio da vida na Terra e deixar que o planeta se recupere dos estragos. Mas os Criadores não deveriam interferir no andamento do Endgame. Eles criaram as regras e agora as estão quebrando. ”

(Página 25)

No início do Endgame eram doze linhagens. Doze jogadores que lutavam para garantir a persistência dos seus. Ao longo do caminho alguns foram ficando. Morreram. Em consequência disso, alguns meteoros também provocaram estragos e deixaram um rastro de mortandade. No primeiro volume o foco era a Chave da Terra, e para encontrá-la alguns se aliaram, por amor ou apenas por interesse mesmo; outros partiram para uma busca de um caminho alternativo, menos destrutivo; outros sofreram na pele a dor provocada pela interferência dos Criadores no Jogo, algo que prometeram não fazer; e outros tiveram que fazer escolhas difíceis, que talvez nunca sejam perdoadas. A Chave da Terra foi encontrada e agora restam apenas duas. De doze jogadores sobraram nove. A Chave do Céu é o alvo de todos, mas não pelos mesmos motivos. Afinal, já que os Criadores mudaram o Jogo, os jogadores também podem interferir com suas próprias jogadas.

Antes de qualquer outra coisa é válido informar que a exemplo do primeiro livro, aqui também há um enigma real a ser desvendado. As pistas estão espalhadas em links e figuras ao longo do livro, e assim como no primeiro volume, continuam não interferindo em nada na leitura da obra. Escolha a sua forma de leitura e seja feliz. Continuar lendo

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A Espada do Verão (Rick Riordan)

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“- Você tem dezesseis anos agora, já é um homem. Escapou deles uma vez, na noite em que sua mãe morreu. Eles não vão deixar você escapar de novo. Essa é nossa última chance. Se não me deixar ajudá-lo, você não sobreviverá até o fim do dia. ” (Página 25)

Durante a leitura da série Os Heróis do Olimpo, muito leitores devem ter ficado com a impressão (e a esperança) de que Riordan estava preparando algo envolvendo a mitologia chinesa, mas qual não foi a surpresa quando veio a notícia de que a próxima série de livros focaria na mitologia nórdica. E ela chega com Magnus Chase, e o sobrenome não é coincidência não, Magnus é primo da nossa já querida Annabeth. E ela é claro não é esquecida e até tem suas participações na trama, as quais prometem vir a serem mais frequentes no próximo livro.

A nova série de Riordan traz todos os elementos já tão característicos do autor: a grande quantidade de personagens; uma trama estruturada em torno de uma grande missão (decorrente de uma profecia feita na hora mais imprópria); missões menores que servem de preparação para o embate final; deuses melindrosos, misteriosos e meio doidos; um lugar para reunir os heróis (já conhecíamos alguns acampamentos e uma casa no Brooklyn, agora é a vez de um hotel que é o próprio Valhala); muitas e muitas referências pop e uma boa pitada de humor. Aliás, o tom de hilaridade atinge níveis estratosféricos nessa nova série. Mas, ao mesmo tempo, ele não deixou de explorar temas mais sérios como o bullying e a rejeição familiar devido a deficiência de um dos personagens. A narrativa também lembra muito a utilizada na série do Percy Jackson, com a narrativa em primeira pessoa e apenas sob o ponto de vista de Magnus. Até mesmo os títulos estranhos e engraçados estão de volta. Continuar lendo

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A Sexta Extinção (Elizabeth Kolbert)

 

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“Muito, mas muito de vez em quando, no passado remoto, o planeta sofreu mudanças tão violentas que a diversidade da vida despencou de repente. Cinco desses antigos eventos tiveram um impacto catastrófico o suficiente para merecer uma única categoria: as Cinco Grandes Extinções. No que parece ser uma coincidência fantástica, mas que provavelmente não é coincidência alguma, a história desses eventos é recuperada bem na hora em que as pessoas começam a perceber que estão provocando mais um. Embora ainda seja demasiado cedo para saber se atingirá as proporções dos anteriores, esse novo evento fica conhecido como a Sexta Extinção. ” (Página 29)

Em A Sexta Extinção – Uma História Não Natural, vencedor do Pulitzer de não-ficção em 2015, Elizabeth Kolbert nos apresenta histórias emblemáticas de espécies já extintas e outras em vias de extinção. Revisitando a história do planeta e todos os outros processos de extinções já experimentado por ele ao longo de sua história, Kolbert retraça o papel do ser humano nas alterações sofridas pelo planeta e escancara o legado trágico deixado pela humanidade. Para isso, ela foi em busca de cientistas das mais diversas áreas do conhecimento, fez entrevistas, leu publicações científicas, participou de expedições, visitou museus e laboratórios. Kolbert se embrenhou na floresta noturna, no recife localizado no meio do nada, mergulhou em águas ácidas, escalou barrancos enlameados, visitou ilhas ermas e acampou na floresta amazônica andina. O resultado é um texto claro e bastante completo, que passa longe da superficialidade. E que tem tudo para agradar tanto os leitores já íntimos do tema quanto os mais leigos no assunto. Continuar lendo

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Estação Onze (Emily St. John Mandel)

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“Se fosse outra pessoa que não Hua, Jeevan não teria acreditado, mas ele nunca havia conhecido um homem com maior capacidade de percepção do que o amigo. Se Hua estava dizendo que havia uma epidemia, então epidemia não era uma palavra forte o suficiente. Jeevan foi esmagado pela repentina certeza de que era aquilo mesmo, a doença que Hua descrevia iria representar uma fronteira entre um antes e um depois, uma linha que cortaria sua vida ao meio. ” (Página 27)

Na Terra imaginada por Mandel, a destruição do mundo começou com uma gripe. E o evento que dá o pontapé inicial nessa catástrofe ocorre em Toronto e não poderia ser mais paradoxal em face a toda a destruição iminente. A morte do ator Arthur Leander durante a encenação de uma peça shakespeariana. Naquela noite, Jeevan um ex-paparazzo em treinamento para se tornar paramédico, tentou salvar Arthur sem sucesso. Kirsten, uma garotinha de oito anos, atriz mirim na companhia, presenciou todo o drama. Dias depois, o mundo se desintegrou: não havia mais cidades, meios de transporte, remédios, internet, países ou força policial. Vinte anos depois reencontramos Kirsten, que agora faz parte da Sinfonia Itinerante, um grupo de artistas (atores e musicistas) que seguem de vilarejo em vilarejo apresentando Shakespeare.

É assim que Mandel delineia o esqueleto de sua história. Com uma narrativa em terceira pessoa e sob múltiplos pontos de vista, ela vai e volta no tempo, enquanto nos reconta a vida de Arthur, suas esposas Miranda e Elizabeth e seu amigo Clark; nos fornece vislumbres do que seria a Estação Onze que inspirou o título do livro e nos mostra como o mundo pós-catástrofe está. Um cenário perturbador, no qual a confiança é artigo de luxo e onde a esperança aliada à loucura faz com que prosaicos e psicóticos líderes apareçam. Continuar lendo

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Mosquitolândia (David Arnold)

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“Tenho um trilhão de motivos, mas continuo sem fazer ideia de como eles vieram parar na minha cabeça.

Então talvez este relato seja isso mesmo, Isa: minha Lista de Motivos. Vou explicar os porquês por trás dos meus o quês, e você poderá ver por conta própria como tenho muitos motivos. (…) por ora, saiba disto: meus motivos podem ser complicados, mas minha Missão é bem simples.

Chegar a Cleveland, encontrar minha mãe. ” (Página 14)

“Mim Malone não está nada bem”. É assim que David Arnold nos apresenta sua protagonista. Mary Iris Malone, ou como ela prefere, Mim, foi pega de surpresa pela separação dos pais. A separação também acarretou em sua mudança de Ashland em Ohio, para Jackson no Mississippi para morar com o pai e a madrasta. E é somente por um acaso que ela descobre que a mãe está doente e em tratamento em Cleveland, Ohio. Distante 1524 quilômetros do lugar que Mim “carinhosamente” apelidou de Mosquitolândia. Determinada a ir em busca da sua mãe e daquele que ela considera ser seu verdadeiro lugar, Mim foge de casa e embarca em um ônibus em direção ao seu estado natal. Com uma narrativa que bem poderia ser um diário de bordo, entremeado com cartas de Mim destinadas a alguém chamado Isabel, partimos com Mim nessa viagem. Continuar lendo

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Como Eu era antes de Você (Jojo Moyes)

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Descobrir que um livro começou a ser adaptado para o cinema, mesmo que ele possa não agradar aos mais puristas, pode ser um bom negócio. Comigo funciona como um incentivo a mais para finalmente parar de postergar, ou vencer a apatia inicial, e finalmente lê-lo. Faço parte do grupo de pessoas que só vê o filme depois de ter lido o livro, mesmo que o filme já tenha sido lançado há tempos (a lista de livros para ler antes de ver o filme já atingiu um tamanho razoável). Ficar sabendo sobre a produção do livro Como eu era antes de você da Jojo Moyes, foi o gatilho que faltava para finalmente me aventurar pelas obras da autora. E até agora ainda estou me perguntando por que foi que eu demorei tanto.  E não foi por falta de recomendações. O fato é que me encantei pela narrativa da Jojo e pelos personagens carismáticos que ela criou. E agora, já estou na ansiedade da espera para ver essa história nas telonas, tem tudo para continuar nos emocionando.

Como eu era antes de você traz a história de Lou e Will. Ela, uma mulher de 26 anos sem muitas ambições, contente (ou pelo menos pensa estar) com sua vida previsível e que de repente vê seus planos ruindo ao perder seu emprego e tendo de se reinventar. Ele, uma pessoa que vivia a mil por hora, acostumado a aproveitar suas chances ao máximo, que tinha o mundo por limites (e talvez nem isso) e que de repente se viu confinado em uma cadeira de rodas, tetraplégico, amargurado, mal-humorado e determinado a encontrar uma forma de acabar com seu sofrimento. Continuar lendo

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Isla e o Final Feliz (Stephanie Perkins)

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“Queria que Josh olhasse para mim do mesmo jeito que olha para os próprios desenhos, porque então ele veria que há algo a mais em mim além da timidez, assim como vejo que há muito mais nele além de preguiça. ” (Página 11)

Logo que fiquei sabendo que o terceiro livro da série Anna and Friends escrita pela Stephanie Perkins seria dedicado a Isla e Josh, confesso que não havia me animado tanto. Oi! Seria a conclusão de uma série e depois do charmoso St. Clair e a cinéfila Anna, e toda a extravagância de Lola e as peculiaridades de Crickett, não imaginava que um garoto que poderia ser considerado avoado e uma garota que só sabia ruborizar de vergonha, poderiam angariar torcedores para sua história de amor. Mas é justamente isso que Isla e Josh fazem. Bastou um encontro fortuito regado à analgésicos (e só para deixar claro, depois de uma cirurgia para arrancar os sisos) e chuva, para que estes dois nos tornassem espectadores cativos desse relacionamento.

Depois de termos nos despedido da SOAP (School of America in Paris) em Anna e o Beijo Francês, e nos aventurado pelas ruas do bairro do Castro em São Francisco em Lola e o Garoto da Casa ao Lado, Perkins nos convida a uma ponte aérea Nova York-Paris (sim, eis a SOAP novamente) para uma nova história de amor e uma despedida de nossos velhos conhecidos. Continuar lendo

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Para todos os garotos que já amei (Jenny Han)

Para Todos os Garotos Que Já Amei

Já havia lido Jenny Han antes, em sua parceria com a autora Siobhan Vivian. Já havia percebido que sua narrativa era fluída, daquelas que quando você menos espera já chegou ao fim do livro. Mas, ler um livro escrito somente por ela, foi uma experiência mais divertida. Não desmerecendo a Siobhan, até porque não li nenhum livro escrito somente por ela para tecer maiores comentários, mas, o romance escrito apenas à duas mãos, mostrou-se mais cativante, mais fluido, com personagens mais carismáticos e com uma trama que depois que te fisga, você não consegue mais largar. Já gostava da Jenny Han antes, mas agora fiquei com vontade de ler outros livros dela.

Para todo os garotos que já amei compõe uma duologia com P. S. I Still Love You (Intrínseca por favor não nos deixe esperando muito tempo!) e conta a história de Lara Jean, uma garota de 16 anos que aprendeu a expurgar (ou pelo menos tentar) seus sentimentos escrevendo cartas de amor.

“Não são cartas de amor no sentido mais estrito da palavra. Minhas cartas são de quando não quero mais estar apaixonada. São cartas de despedida. Porque, depois que escrevo, aquele amor ardente para de me consumir. Posso tomar café da manhã sem me preocupar se ele também gosta de banana com cereal; posso cantar músicas românticas sem estar cantando para ele. Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam. ” (Página 7)

As cartas são apenas para ela. Apesar de colocadas em envelopes e endereçadas, o objetivo nunca foi enviá-las aos seus destinatários. Lara Jean as guardava em uma caixa de chapéu que ganhara da mãe. Cinco cartas foram escritas e agora todas as cinco foram enviadas misteriosamente aos seus destinatários, Lara Jean nem imagina o quanto sua vida irá mudar… Continuar lendo

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Toda Luz Que Não Podemos Ver (Anthony Doerr)

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“Naquelas últimas noites em Paris, caminhando para casa com o pai à meia-noite, o enorme livro enganchado ao peito, Marie-Laurie pensa poder sentir um arrepio no ar, nas pausas entre os chiados dos insetos, como a superfície de água congelada trincando quando se coloca peso demais sobre ela. Como se todo esse tempo a cidade não fosse mais do que a maquete construída pelo seu pai, e a sombra de uma grande mão caísse sobre ela. ” (Página 77)

“- Sabe a maior lição da história? A história é aquilo que os vitoriosos determinam. Eis a lição. Seja qual for o vencedor, ele é quem decide a história. Agimos em nosso próprio interesse. Claro que sim. Me dê o nome de uma pessoa ou de um país que não faça isso. O truque é perceber onde estão os seus interesses. ” (Página 89)

Há inúmeros livros de ficção retratando o período da Segunda Guerra Mundial. Eu mesma, já li livros retratando o sofrimento impingido aos não-arianos, livros retratando a resistência dos que tentaram (muitas vezes sem sucesso) se manter longe dos campos de concentração, livros que se focam mais no front de batalha, outros que até tentaram utilizar a Guerra na trama, mas que se focaram tanto na parte romântica que a intenção de ser um romance de guerra ficou só na intenção. Há também aqueles que não são ficção. Quem não conhece a história da garota Anne Frank? Quem não se compadeceu por seu sofrimento? O fato é que a Segunda Guerra Mundial envolveu muitos países, praticamente todos os continentes, e teve desdobramentos que ainda se refletem hoje. Então, por mais que o assunto seja muitas vezes revisitado, há ainda algum ponto, alguma faceta desse período negro da história que pode ser utilizado como ponto de partida para uma nova história. Foi isso o que Anthony Doerr fez em seu Toda Luz que Não Podemos Ver. Doerr é formado em história e usou como inspiração para sua trama a quase destruição da cidade de Saint-Malo na França – em agosto de 1944, durante a Batalha da Normandia, e o papel fundamental que o rádio teve durante a Guerra. Continuar lendo

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O Segredo do Meu Marido (Liane Moriarty)

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Depois de ter sido fisgada pelo estilo da narrativa da Moriarty em Pequenas Grandes Mentiras (que a propósito virará série televisiva), mais do que depressa coloquei O Segredo do Meu Marido no topo da pilha de leituras ainda que já o tivesse na estante há tempos (my mistake). Neste livro, Moriarty continua mostrando porque é uma exímia contadora de histórias de pessoas comuns e aparentemente pouco interessantes, e que situações cotidianas, que beiram o ordinário, podem render tramas surpreendentes.

Moriarty segue aqui a sua fórmula de lançar tramas paralelas que aos poucos começam a se entrelaçar e entregar o arcabouço da trama mãe. A história tem início com as histórias de três mulheres: Cecilia, Rachel e Tess. Cecilia é casada com John-Paul há quinze anos e tem três filhas. Ela tem uma vida extremamente organizada. Todos os seus afazeres diários, bem como a sua casa, são rigorosamente controlados. Mas um dia, seu controle é perdido, porque no sótão em meio aos papeis antigos do marido ela encontra uma carta endereçada a ela, para ser aberta apenas após a morte dele. Tess acabou de receber a notícia de que seu casamento acabou. Felicity, sua prima e praticamente única amiga, envolveu-se com seu marido. Com a vida matrimonial destruída e a profissional indo pelo mesmo caminho já que os três tinham uma empresa juntos, ela decide abandonar tudo e partir com o filho para a casa da mãe em Sidney. Rachel acabou de descobrir que o filho, a nora e o neto irão se mudar para Nova York. O garotinho é seu único alento desde a tragédia que abateu sua família em 1984.

Cecilia, Tess e Rachel mal conhecem uma a outra, mas têm suas vidas ligadas pela comunidade do St. Angela. A escola onde Rachel trabalha como secretária e os filhos das outras duas estudam. A narrativa alterna-se entre as três e aos poucos vamos conhecendo mais sobre os seus cotidianos, os problemas familiares, seus passados e seus segredos. O entrelaçamento das três tramas é sutil, até que atinge o seu ápice, quando Cecilia decide abrir a carta de John-Paul. Continuar lendo

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