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Sobre Feanari

Nasci química, amo pinguins, leio bastante, como mal, mas sou gente boa. Born chemist, penguin lover, reader, difficult eater, nice person.

Pássaro da Tempestade – Conn Iggulden

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Henrique VI não é o filho que um rei como Henrique V, o vencedor de Azincourt merece. É fraco, frágil e gasta mais tempo rezando do que protegendo seu país e seu povo. Quando uma nova guerra contra a França surge, ele quer que seus conselheiros negociem um armistício, ao invés de lutar. É assim que ele se casa com Margarida de Anjou, sobrinha de Carlos VII, e entrega aos franceses os territórios de Maine e Anjou.

Como era de esperar, os ingleses nesses territórios não aceitam muito bem a notícia de que devem abandonar suas terras, e mitos resolvem ficar e lutar. Na Inglaterra, os altos impostos deixam muitos súditos descontentes, e a vinda dos refigiados da França aumenta seus números. Com a resistência na França, o armistício negociado é descartado e os franceses tomam de volta todos os territórios ingleses, à excessão de Calais.

Descontente, o povo marcha para Londres enquanto os nobres condenam um bode expiatório à morte para tentar aplacá-los, mas o rei o protege – em vão – e o exila. Um rei fraco, uma rainha odiada por seu povo, lordes em busca de poder e uma população descontente: essas são as peças do jogo de xadrez que foi a Guerra das Rosas. Continuar lendo

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Sereia de Vidro – Marcelo Antinori

Um escritor pede ajuda a uma freira cartomante pois se sente preso e incapaz de escrever algo que lhe agrada. O que as cartas revelam o surpreende: ele está preso em um mundo limitado, e que seu futuro reserva um confronto necessário para que volte a criar. A freira também recomenda que ele olhe mais ao redor e preste atenção ao que acontece. É assim que ele conhece Ana Pérsia. Alguns dias depois, ela pede sua ajuda para sumir pois sua vida corre perigo.

Preocupação com Ana, e lembranças do que as cartas disseram, fazem com que o protagonista investique mais, e descubra mais do que esperava. O fim do livro vem cedo demais, deixando o leitor órfão e curioso. Travestis, tráfico de drogas, traição, politicagem, suborno, sadomasoquismo: todos esses elementos se encontram na construção da história.

O livro é curtíssimo e dá para ler em uma sentada – foi o que fiz. O ritmo da narrativa com certeza ajuda: é bem ágil, e o autor não perde tempo com detalhes que não vão contribuir com a narrativa. Inclusive, nem o nome da personagem principal não foi revelado na história – e foi relativamente difícil escrever a resenha sem o nome!
O segundo livro da série já está disponível: Os Crimes do Dançarino da Sé. Estou super curiosa para saber o que acontece depois! Se você quer um livro nacional que vale a pena pegar para ler, fica a dica =)

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Cultura Submarino Saraiva Travessa

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A Batalha de Sharpe – Bernard Cornwell

Atenção! Esta resenha é sobre o 12° livro da série “As Aventuras de um Soldado nas Guerras Napoleônicas”, e pode conter spoilers sobre os acontecimentos dos livros anteriores. Para ler as resenhas de alguns dos demais livros da série, clique aqui: O Tigre de Sharpe (1°); O Triunfo de Sharpe (2°); A Fortaleza de Sharpe (3°) – Núbia; O Ouro de Sharpe (9°); A Fuga de Sharpe (10°)A Fúria de Sharpe (11°) – Mari.

Capa A Batalha de Sharpe AG V2_Layout 1

Após ouvir os barulhos de uma batalha, Sharpe e seus homens se perdem nas montanhas entre Portugal e a Espanha. Eles se deparam com um vilarejo massacrado e encontram alguns soldados franceses, os quais Sharpe manda matar por conta dos atos horrendos que eles estavam praticando. Quando o general desses homens, Loup (lobo), se depara com o que Sharpe fez, ele e o capitão decidem se odiar e destriur mutuamente.
Enquanto isso, Wellington tem outro problema: para ajudar a campanha contra Napoleão, ele precisa ser declarado generalíssimo do exército espanhol – o que lhe daria o poder de comandá-los melhor. No seu caminho estão os espanhois, que querem evitar dar esse poder a um inglês. Os espanhois dão o comando da Real Compañía Irlandesa, os guardas do Rei espanhol, a Wellington, acreditando que ele vai maltratar os homens e vão poder usar isso como exemplo de que não se pode confiar nos ingleses. Continuar lendo

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A Rainha Vermelha – Philippa Gregory

A Rainha Vermelha

Margaret Beaufort é prima do Rei da Inglaterra – Henrique IV. Aos nove anos, ela tem uma visão de Joana D’Arc que a convence de que Deus tem um plano para ela. Mesmo quando é forçada a se casar com um homem com o dobro de sua idade, Edmund Tudor, ela não deixa de ser devota. Seu marido morre antes de ver seu primeiro filho, Henrique, nascer. É o começo da Guerra das Rosas, e Henrique Tudor é o terceiro na linha de sucessão, depois do Rei e seu filho.

Como a história nos conta, o fim dessa disputa se dá com Henrique, herdeiro Lancaster, se casando com Elizabeth, a herdeira York. Neste livro, a Rainha Vermelha, Margaret da família Lancaster, conta essa história. Continuar lendo

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Conquistador – Conn Iggulden

Conquistador

Este livro continua a história dos cãs dos mongóis após Gengis. Como disse na resenha do quarto livro, na questão da sucessão, se o cã deixou instruções, a nação as verá realizadas. Infelizmente, o cã morreu e não disse quem ele queria que o seguisse. Intrigas, promessa e jogos políticos coloca um dos netos de Gengis no poder como supremo cã. Mas sem o apoio de todos os primos, os príncipes da nação, será que isso dura?

A questão da sucessão é o tema central do livro, a narrativa é baseada nas reações das personagens. As conquistas territoriais também são exploradas, e dessa vez, os territórios sung e árabes são os alvos principais: Kublai é enviado ao primeiro, e seu irmão Hulegu, ao segundo. Conn Iggulden escreve de maneira que faz com que décadas transcorram em meras páginas, especialmente se ele acha que nesse tempo não ocorreu nada digno de nota. E a única indicação de que passou algum tempo é uma fala ou outra de uma personagem.

Isso torna a narrativa bastante fluida (inclusive, já vi pessoas preferindo o Conn ao Bernard Cornwell justamente por isso), mas eu sinto que perde um pouco da parte histórica do romance histórico. Não muda que eu ADOREI a leitura, mas é um ponto a ser comentado. Continuar lendo

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Organização de leituras

Quando eu fiz a resenha de O Nome do Vento, do Patrick Rothfuss, na sessão de comentários começou uma discussão sobre quando que eu leria a continuação do livro, O Temor do Sábio. Eu e a Núbia descobrimos que fazemos uma fila de leituras, e ela sugeriu que eu fizesse um post explicando como que eu me organizo. Fica aqui o desafio para ela fazer o mesmo!

Ok, primeiramente, eu tenho uma lista na minha agenda. Ela não reflete, necessariamente, a ordem exata em que as coisas vão ser lidas – se eu não estiver afim, eu pulo pro próximo. Ler ainda pode ser divertido, gente! Nessa mesma lista tenho anotado o número de páginas que o livro tem e quantos dias demora para ler esse livro considerando a minha meta. Como eu estou fazendo mestrado, minha meta atual é muito modesta, mas é algo que é fazível. E é uma meta, é o mínimo que eu quero ler num dia, eu não me mordo se não conseguir cumprir, e também não paro de ler se estiver com um tempinho livre e estiver curtindo o livro, eu vou antecipar a leitura do dia seguinte.

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Essa é a lista! Nas caixinhas antes do nome do livro, eu coloco uma marquinha se li o livro (primeira) e se resenhei (segunda). Ou seja, li e resenhei O Nome do Vento, mas só li Conquistador. Os números à direita são o número de dias e o número de páginas.

Aí, no domingo, eu sento com minha agenda para programar a semana seguinte. Minha agenda é toda colorida: coisas de mestrado são grifadas em roxo, listas de coisas para fazer são grifadas em amarelo, etc. Eu organizo a leitura da semana escrevendo o nome do livro e a página final de leitura daquele dia em marrom (já explico o motivo pra isso). Eu também deixo um dia vazio entre o ultimo dia de leitura e o começo da próxima para escrever a resenha, que eu deixo anotada em um post-it de bichinho lendo (foto abaixo). Parece doido falando, mas com a foto fica mais fácil. Continuar lendo

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The Name of the Wind – Patrick Rothfuss

The Name of The Wind

Kvothe está vivendo uma vida simples como dono de uma estalagem. No entanto, a sua vida pacata está para ser perturbada com a chegada de Chronicler, um colecionador de histórias. Ele enxerga através da farsa de “estalajadeiro” e convence Kvothe a contar a sua historia, que já virou boato em todos os cantos do mundo.

É assim que começamos a ouvir a versão verdadeira da lenda que ele virou. A história é dividida entre os três livros, e cada um representa um dia em que Kvothe a conta ao Chronicler. Como bom narrador, ele começa a narrativa com sua infância, para dar um bom pano de fundo sobre a personagem. Em alguns momentos, achei que ele se estendeu demais na narrativa – e que nada aconteça de fato, mas não acho que eu teria conseguido tirar alguma parte.

O autor conta bem os momentos que tiram Kvothe de onde está em um dado momento, e não senti que as coisas lhe vinham fácil demais, mas me irritou bastante o tanto que ele é convencido. Kvothe é bastante inteligente e aprende rápido, e por isso, ele acha que é melhor que todos ao seu redor (tudo bem que em alguns momentos ele é, mas um pouco de humildade não faz mal a ninguém). Continuar lendo

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Livros na telinha da TV

Livros na telinha da TV

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Se nos anos 2000, a moda era pegar os best-sellers e transformá-los em filmes, agora temos uma nova tendência: transportar os livros para a telinha. Não vou fingir que sei quando (e com qual livro) que a moda começou, mas temos vários exemplos de séries de sucesso que começaram como palavras em uma página: Continuar lendo

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Outlander – o seriado: novidades da segunda temporada

Continuando com posts sobre o meu seriado favorito de 2015: Outlander, venho com novidades sobre a segunda temporada. Quem leu o livro, ou até mesmo viu o final da primeira temporada, sabe que agora nossos protagonistas estão a caminho da França para tentar impedir o triste destino dos escoceses após a batalha de Culloden em 1745. Como eles estão indo para um país novo, faz muito sentido que novas personagens apareçam, e vou compartilhar com vocês algumas das escolhas feitas pelos produtores da série: Continuar lendo

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Outlander – Seriado!

Em 2011, nós divulgamos que a série Outlander, da Diana Gabaldon, ia virar um seriado de TV, e depois saiu um post falando do elenco. Depois disso, nunca mais falamos da série – e eu espero que vocês me perdoem por essa incrível falha de atualizações. Agora, o seriado já estreou, teve um hiato, voltou e terminou a primeira temporada. E eu vim aqui falar o que eu achei.

Em primeiro lugar, devo dizer que acredito que todos que criticaram a escolha do elenco morderam a língua. Pelo menos na página do Facebook do seriado, a maior parte dos comentários sobre o elenco contém apenas elogios, e eu, pessoalmente, adorei todas as escolhas – achei que todos se encaixaram perfeitamente nas personagens! O casal protagonista, vivido por Sam Heughan e Caitriona Balfe, exibia tanta química na tela, que em alguns momentos, ficava difícil acreditar que eles estavam fingindo. E o Black Jack Randall de Tobias Menzies (conhecido pelos fãs de Game of Thrones como Edmund Tully) conseguiu ganhar o ódio de muita gente. Mas os responsáveis pelo elenco foram muito mais a fundo: Jenny, Ian, Dougal, Colum, Murtagh: todos saíram das páginas do livro e vieram à vida. Continuar lendo

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