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Uma Breve História do Tempo (Stephen Hawking)

Uma breve historia do tempo

“A maioria das pessoas acharia um tanto ridícula a imagem do nosso universo como uma torre infinita de tartarugas, mas por que acreditamos saber mais do que isso? O que sabemos sobre o universo, e como sabemos? De onde ele veio e para onde está indo? O universo teve um começo? Se teve, o que aconteceu antes? Qual é a natureza do tempo? Um dia ele vai chegar ao fim? Podemos voltar no tempo?” (Página 12)

Esta citação retirada do primeiro capítulo do livro, faz jus à boa parte do conteúdo que Hawking esmiúça em sua obra. Uma Breve História do Tempo foi publicado originalmente em 1988 e ganhou uma nova edição atualizada em 1996. Esta, além de incluir novos resultados teóricos e observacionais, também acarretou na inclusão de um novo capítulo sobre buracos de minhoca e viagens no tempo. No Brasil, o livro foi publicado em 1988 pela Rocco, em 1997 pela Albert Einstein e em 2009 pela Gradiva. Agora, com a atenção despertada com o filme A Teoria de Tudo, chega às livrarias uma nova edição e tradução, com revisão técnica do astrofísico Amâncio Friaça, publicada pela Intrínseca.

São doze capítulos que nos permitem fazer uma viagem pelos conceitos da física e da cosmologia, partindo dos conceitos de estrutura do universo pensados pelos gregos, passando pelos trabalhos de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, Huble, Einstein e suas próprias pesquisas, nas tentativas de explicar as observações sobre o universo. Hawking propõe-se a explicar as diversas teorias que explicam partes do universo e a grande busca pelo Graal que é a procura por uma teoria unificadora. Como o trabalho de Newton contribuiu para que mais tarde pudéssemos saber a composição química das estrelas; as singularidades que dão origem aos buracos negros e a singularidade única do Big Bang (se é que ele realmente existiu, e antes que me apedrejem, não é religião não gente, a dúvida é fruto da pesquisa do próprio Hawking); a mecânica quântica e sua incorporação às demais áreas da ciência; os átomos e as partículas ainda menores de que são compostos; os buracos de minhoca e a esperança das viagens temporais. Nossa viagem pelas páginas, vai do extraordinariamente vasto, ao extraordinariamente minúsculo, passando pelas tentativas de unir ambos em uma única teoria. Continuar lendo

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A Longa Marcha Dos Grilos Canibais (Fernando Reinach)

a longa marcha

“Cada descoberta científica é uma pequena história de aventura. Partindo da segurança de um lugar conhecido, a expedição penetra em território inexplorado. Muitas vezes a aventura é apenas divertida, outras vezes nos força a mudar crenças centenárias. As implicações do que encontramos podem ser morais, políticas ou deliciosamente práticas.” Página 13.

As descobertas científicas, quer sejam elas grandes ou pequenas, desvendam para nós um pouco mais sobre os mistérios, respondem questões centenárias, derrubam por terra crenças dogmáticas, geram novas e/ou corroboram velhas teorias. Essas descobertas são divulgadas no formato de publicações científicas, mais comumente nos artigos publicados em revistas especializadas na área. É uma boa forma de fazer com que os resultados de uma pesquisa venha a público (ainda que o sistema utilizado atualmente falhe em alguns pontos), mas a linguagem técnica utilizada torna esses textos praticamente inacessíveis para o público leigo. Muitas vezes a história retratada ali é belíssima, mas o texto árido acaba afastando muitos curiosos. Por esse motivo, admiro quem trabalha para fazer essa ponte academia-sociedade, recontando o que está sendo produzido e quais conhecimentos novos foram gerados em uma linguagem direta e clara. Textos que podem despertar a curiosidade em algumas mentes e porque não, contribuir para que alguém decida-se por seguir a carreira científica. E digo isso com o conhecimento de quem consumia com afinco durante a adolescência os textos publicados na Superinteressante, Ciência Hoje e Scientific American e que continua indo atrás desse tipo de publicação, denominada de divulgação científica, nos blogs e colunas de sites e principalmente nos livros. Continuar lendo

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Love me do (Paolo Hewitt)

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“O nome era reflexo dessa ideia de vínculo, da mentalidade de bando por eles construída, a qual os fez atravessar a beatlemania relativamente ilesos e que – como mostra este livro – dura até hoje. Os Beatles eram uma gangue de quatro personalidades distintas que criaram sua própria família.(…)

Os Beatles se amavam e brigavam na mesma medida, como irmãos, o que só acrescenta mais charme à coisa toda.”

 pág. 7”

 

Paolo Hewitt, jornalista conhecido por seus livros de não-ficção sobre moda, música e cultura popular, traz neste livro cinquenta momentos históricos do quarteto mais famoso de Liverpool e do mundo. Assim que vi que Love me do seria um dos lançamentos de abril da editora Verus, meu lado beatlemaníaco foi acionado e depois que li o primeiro capítulo disponibilizado por eles, o qual, diga-se de passagem, eu devorei, sabia que tinha que tê-lo em mãos. Então, desculpe-me antecipadamente caso eu me empolgue, ou esta resenha acabe ficando repleta de elogios, como fã da banda foi impossível me conter.

Em Love me do, Hewitt traz um apanhado geral da história dos Beatles e faz isso destacando, esmiuçando e opinando sobre alguns eventos significativos da carreira da banda. Cinquenta fatos para comemorar os cinquenta anos de lançamento do álbum de estreia da banda, que também empresta seu nome ao livro (a obra foi publicada originalmente em 2012, Love me do o álbum de estreia do grupo foi lançado em 1962). Mais de cinquenta anos que longe de arrefecer o sucesso que o grupo experimentou em seu auge, só fizeram perdurar a influência de suas músicas por várias gerações. E foi esse fascínio, quase mítico, que levou Hewitt a enveredar mais profundamente na história do grupo para trazer à tona alguns fatos conhecidos e outros tantos obscuros que fizeram e fazem dos Beatles uma das melhores bandas de todos os tempos. Continuar lendo

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Histórias Periódicas – Hugh Aldersey-Williams

Histórias Periódicas

“A curiosa vida dos elementos”. Certamente não é assim que a maioria das pessoas encara os elementos da Tabela Periódica. Aquele monte de letras organizadas de maneira que às vezes parece sem sentido (mas que na verdade faz mais do que muito sentido), tem uma vida secreta, fora do domínio dos laboratórios de química, e que ultrapassam barreiras geográficas e culturais. A influência dos blocos construtores de tudo o que há no universo se estende à arte, à literatura, e pode ser vista a todo instante.

O autor do livro começou sua peregrinação tentando colecionar os elementos. Alguns são tão comuns no nosso dia-a-dia, que ele rapidamente os conseguiu: alumínio, ouro, prata, carbono… Outros, como os elementos radioativos, demandaram um pouco mais de esforço (e nem sempre ele os conseguiu). Enquanto narra a história da coleção que ele sonhava em completar, ele conta histórias dos elementos: como foram descobertos, por quem, se ficaram famosos. Continuar lendo

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Em Busca de um Final Feliz (Katherine Boo)

“- Tudo ao nosso redor são rosas. – Era como o irmão caçula de Abdul, Mirchi, colocava as coisas. –E nós somos a bosta no meio disso.”

Aterrissagem no Aeroporto de Mumbai, Índia. (Travfotos; flickr.com / Creative Commons)

Aterrissagem no Aeroporto de Mumbai, Índia. (Travfotos; flickr.com / Creative Commons)

Do alto dos aviões, os tapumes que beiram o high-tech com seu brilho prateado não conseguem servir ao seu propósito. Annawadi e outros trinta assentamentos irregulares estão destinados a serem a primeira imagem na retina dos que chegam e a lembrança indesejada dos que deixam Mumbai pelo Aeroporto Internacional. A imagem que estava destinada a ser apenas isso, um retrato estático do encontro entre a opulência dos hotéis cinco estrelas e a miséria daqueles que vivem à sombra dos neons e do lixo gerado pelo consumo de luxo, ganha cor e escancara a vida borbulhante daqueles que lutam diariamente e buscam soluções as mais criativas o possível para se reinventar e criar um futuro que extrapole as fronteiras excludentes de Annawadi, que lhes permita vencer a barreira entre a pobreza e a vida levada pelos ricos.

TRIBHUVAN TIWARI

Foto: Tribhuvan Tiwari

Traduzir toda essa agitação em palavras para fazer um dos relatos mais detalhistas e reais da vida das castas mais baixas da Índia na era da globalização foi a tarefa que Katherine Boo, uma jornalista americana que passou mais de 20 anos fazendo reportagens dentro de comunidades pobres, tomou para si. Mas, mais do que narradora ela permitiu que os moradores de Annawadi contassem sua história e para isso de novembro de 2007 à março de 2011 ela vivenciou o dia-a-dia da comunidade e documentou a experiência dos moradores da favela, além de registros públicos conseguidos após várias petições. Foi assim que surgiu o livro Behind the Beautiful Forevers publicado em 2012 e traduzido e publicado pela Editora Novo Conceito este ano sob o título de Em Busca de um Final Feliz.

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“É fácil quando se está a uma distância segura, deixar de lado o fato de que as áreas pobres dentro da cidade são governadas pela corrupção, onde pessoas exaustas rivalizam em um terreno limitado e onde é dolorosamente difícil ser bom. O grande espanto é que, na verdade, algumas pessoas são boas e que muitas tentam ser.”

Quando a Novo Conceito disponibilizou a lista de lançamentos para a solicitação de exemplares, de início não havia pedido Em Busca de um Final Feliz para resenhar. Tinha receios de que a história descambasse para a “glamorização” da pobreza como bem citado pelo Zeca Camargo no prefácio, mas, ao mesmo tempo me vi curiosa para conhecer mais profundamente a Índia pouco mostrada e citada de forma superficial nos romances que li que se passavam naquele país. Pedi o livro e comecei a leitura sem esperar muito da obra, mas de repente me peguei cativada pelo relato de Katherine e pelos moradores de Annawadi. Abdul e seu negócio rentável de reciclagem de lixo que mantém a família Husain acima da linha da miséria, mas que de uma hora para outra, vê sua vida explodir depois das ações desesperadoras de Fátima Perna-Só; Kamble e a impossibilidade de arranjar emprego por não ter como fazer uma cirurgia, paga pelo governo, mas cobrada por baixo dos panos pelos médicos; Asha e sua busca incessante pelo poder, ainda que para isso tenha que mergulhar na mais sórdida corrupção; Sunil e a esperança ingênua de conseguir ‘ser alguém’ catando lixo; Manju e a esperança de se tornar a primeira mulher de Annawadi a se formar na faculdade e a vontade de se dedicar à educação em um país no qual 60% dos professores da rede pública não tem formação superior.

Pegando como ponto de partida, a ação desmedida de Fátima Perna-Só de atear fogo ao próprio corpo e acusar o pai, a irmã e o próprio Abdul de levarem-na a tal ato. Trabalho esse facilitado pelo sistema jurídico altamente corrupto, que não perde tempo em tentar extorquir todo dinheiro que puder dos que caem em suas teias. Boo vai contando uma história que poderia se passar por um romance de ficção e dos bons, mas, infelizmente é a história nua e crua retratada aqui e o quadro não é nada bonito, ainda que a esperança sempre esteja presente como uma boia salva-vidas solitária na qual todos se agarram como podem.

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Pequenas Maravilhas: como os micróbios governam o mundo (Idan Ben-Barak)

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O que são micróbios? O que eles fazem? Como eles influenciam nossa vida? São essas perguntas e outras tantas mais que Ben-Barak propõe responder em seu livro Pequenas Maravilhas. Apaixonado pelos seres microscópicos resolveu extravasar esse amor ao mundo e deixar registrado no papel o quão importante esses organismos são para o funcionamento da natureza e a manutenção da vida.

“Quero lhe contar algumas histórias sobre micróbios. Mas estou com um problema: se eu entrar em explicações detalhadas e rigorosas sobre ideias e termos biológicos, gastaria muito tempo e muito papel, este livro se tornaria um livro acadêmico e eu acabaria perdendo o leitor. Por outro lado, se eu simplesmente começar a tagarelar sobre fatores sigma e RNAsi, você talvez decida me mandar passear.

Não quero transformar você em um microbiologista. Ser microbiologista é uma coisa para a qual os microbiologistas é que foram mandados à Terra.”

Como bem evidenciado pelo autor no trecho acima, ele não quer formar microbiólogos e sim trazer informações sobre esses seres microscópicos, de forma que um leigo possa entender. Por isso, seu texto é simples, e apesar de citar processos complexos, ele o faz de forma clara e objetiva, mas faz questão de frisar que o processo é complexo e indica para os leitores mais curiosos, leituras complementares. Ah, e sim, como grande parte dos livros de divulgação científica, o livro é repleto de notas de rodapé, mas em sua maioria, além de complementares elas são bastante divertidas. Em algumas partes o texto beira à poesia, por mais que você neste momento esteja achando que é impossível fazer poesia envolvendo micróbios e que eu tenha que confessar que enxergar poesia na natureza é algo inerente à natureza do biólogo, culpada.

Micróbios estão envolvidos na fabricação do vinho, da cerveja e de mais um tanto de outros alimentos, alguns vivem nos ambientes mais inóspitos da Terra e outros tantos (milhões e milhões) vivem mais próximos de nós do que imaginamos. Você sabia que a razão entre células microbianas e células humanas em nosso corpo é de dez para uma? Um a dois quilos de nosso peso são puros micróbios, isso pode no mínimo até parecer nojento, mas tem lá seu motivo. Controle cerebral? Doenças e condições mentais que parecem estar associadas a micróbios? Isso sim é assustador, controverso, curioso, preocupante e de por caraminholas (isso se já não tiver outras coisas por lá) em sua cabeça. Mas as doenças são só uma ínfima parte de todas as informações que o autor traz. Continuar lendo

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O Cozinheiro Cientista (Diego Golombek e Pablo Schwarzbaum)

 

O Cozinheiro Cientista (1)

A maioria sabe que a cozinha é um laboratório bastante completo. Quem não sabia, agora sabe! Dentro dos armários, podemos encontrar toda uma gama de reagentes – sim, estou falando dos ingredientes que usamos para preparar as mais deliciosas receitas!

No livro “O Cozinheiro Cientista”, caminhamos ao longo das refeições: café da manhã, entradas, pratos principais e sobremesas, para conhecer melhor a química por trás da culinária.

Esse livro é um dos menores que eu já li sobre química do dia-a-dia. Apesar disso, as informações contidas nele são muito interessantes. Como a maior parte dos livros desse tipo, as informações estão contidas em pequenos parágrafos. Continuar lendo

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A Colher que Desaparece – Sam Kean

A Colher que Desaparece

Quando eu comecei a ler esse livro, não estava nem na página 50 quando disse, para quem quisesse ouvir, que este é o melhor livro que eu já li na minha vida. Pode parecer um exagero, porque eu disse algo parecido quando li The Physician, do Noah Gordon (resenha aqui), mas A Colher que Desaparece, de Sam Kean entrou rapidamente para a lista de melhores livros já lidos por mim.

Diferentemente do The Physician, ACqD é um livro de Química. Sim, mais um. Este livro conta histórias incríveis sobre cada um dos 112 elementos já descobertos pelo homem (a partir do 113, eles ainda não foram descobertos, embora algumas tabelas já tenham reservado o espaço para eles). Tem como a leitura dessa compilação de histórias não ser incrível? Se você respondeu que sim, então leve em consideração que o autor consegue escrever sobre alguns dos conceitos mais difíceis da Química e da Física de uma maneira incrivelmente fácil (tão fácil que eu fiquei me perguntando porque diabos os professores da faculdade deixaram tudo tão confuso).

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Seu Genoma Por Mil Dólares (Kevin Davies)

Nem lembro direito de como decidi que queria ser bióloga, mas me recordo que os meus interesses na Biologia sempre variaram muito ao longo do tempo. Quando estava no ensino médio, por exemplo, eu queria muito ser geneticista. Eu até falava que ia fazer meu mestrado com a Mayana Zats na USP… Passou o tempo e acabei me enveredando por outros caminhos, mas a admiração e curiosidade pelo mundo da genômica nunca passou, e sempre que fico sabendo sobre um livro de divulgação científica (uma das minhas leituras preferidas) do tema fico interessada para ler. Foi assim que acabei conhecendo os livros do Kevin Davies: Decifrando o Genoma (publicado em 2001 e que traz os bastidores do Projeto Genoma Humano) e sua mais recente publicação Seu Genoma por Mil Dólares.

“… os novos testes lidam com probabilidades, chances percentuais e riscos relativos de doenças comuns que afligem todos nós e que incluem componentes genéticos e ambientais, sem que nenhum dos dois esteja bem definido. É como uma previsão do tempo na tevê prevendo 60% de chance de chover, quando tudo que ser quer saber é: preciso ou não levar o guarda-chuva amanhã?”

Nove anos depois (o livro foi publicado originalmente em 2010, em 2011 foi traduzido e publicado no Brasil) da publicação de Decifrando o Genoma e sete anos após a conclusão do Projeto Genoma Humano, Davies faz uma análise sobre os impactos éticos e sociais que o desenvolvimento da genética proporcionou (e pode vir a proporcionar) nas ciências biológicas e na medicina. Quem poderia imaginar que após uma batalha tão longa para conseguir sequenciar o primeiro genoma humano, menos de uma década depois, teríamos ferramentas e técnicas tão poderosas que propiciam a obtenção do genoma por um custo infimamente reduzido quando comparado aos grandes gastos do PGH? Continuar lendo

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Colour – François Delamare e Bernard Guineau

Talvez eu seja meio estranha, mas sempre tive curiosidade para saber a origem de alguns compostos do mundo. Os que mais me interessam, de longe, são os remédios, mas a história do uso da cor pela humanidade também é cativante.

Sempre fui aquela criança que queria a caixa de 48 lápis de cor. Acho lindo organizar coisas na ordem do arco-íris e, ainda hoje, tenho coleção de canetas coloridas. Agora olhem para a capa ao lado. Ela obviamente me chamou a atenção quando a vi pela primeira vez, passeando pelo Skoob e não resisti quando encontrei o livro no Book Depository.

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